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Matematica Financeira

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Por:   •  30/11/2014  •  1.065 Palavras (5 Páginas)  •  315 Visualizações

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Atividade estruturada: A Aplicação da Matemática Financeira. Parte 1

A Aplicação da Matemática Financeira.

* Introdução:

O presente trabalho tem como objetivo analisar historicamente as origens e justificativas do uso da moeda e da cobrança de juros, bem como conhecer a aplicação prática dos conceitos da matemática financeira em âmbito público e privado.

Objetiva ainda identificar produtos financeiros associando sua operação com os conceitos da matemática financeira, conhecer também a metodologia de apuração da inflação, coleta de preços e rentabilidade real.

* A origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos

Antes do uso efetivo da moeda metálica como forma de pagamento, as transações "comerciais" ocorriam através da troca direta ou escambo de bens.

Ou seja, um produto pelo outro, sem que um bem específico servisse de padrão de referência ou meio de pagamento exclusivo.

Com o passar do tempo, certos bens passaram a ser mais regularmente aceitos como forma de pagamento, ou seja, preencheram uma das funções da moeda no seu sentido mais amplo.

Dentre outras evidências arqueológicas, descobriu-se que no Egito, que tinha uma agricultura próspera às margens do rio Nilo, inclusive com o uso do arado, e que dispunha das minas de ouro da Núbia, desenvolveu-se um sistema de pesos e o uso de metais para transações no reino (e eventualmente também para recebimento de tributos de outros povos), possivelmente dois mil anos antes da idade cristo.

Além de farta evidência iconográfica nos monumentos egípcios de várias épocas, tais como pinturas com pesagem de argolas de ouro em balanças existem textos em escrita hieroglífica que mostram que a referência a quantidades de cobre e de prata em transações era freqüente. Ou seja, mais de dois milênios antes de Cristo já existia no Oriente Médio o conceito de “moeda” como meio de troca ou pagamento e como padrão de valor ou referência, com base em metal pesado.

No mundo moderno, a moeda de um país, no seu sentido mais amplo, tem três atributos básicos: é unidade de conta ou padrão de valor, ao qual são referenciados os preços de todos os bens e serviços; é também meio de troca, servindo para a aquisição de bens e serviços e pagamentos de salários ou de dívidas, preenchendo a função de meio de pagamento; e, finalmente, constitui-se também em reserva de valor, podendo ser guardada como parte da riqueza ou poupança das pessoas.

Ao longo do tempo, o homem notou uma relação entre horizonte temporal e dinheiro, percebendo que o dinheiro perdia valor de acordo com o tempo, dessa forma a correção monetária deveria ser feita, aumentando o poder de compra do capital.

A idéia de juros pode ser atribuída aos primeiros indícios de civilizações existentes, fatos históricos relatam que, na Babilônia, comerciantes emprestavam sementes aos agricultores que, ao colherem a plantação, pagavam as sementes emprestadas mais uma determinada parte da colheita.

As práticas financeiras eram utilizadas no intuito da acumulação de capital, as formas econômicas de movimentação dos capitais foram adaptadas de acordo com a evolução das sociedades. O escambo era utilizado porque não existia uma moeda de troca, o surgimento do dinheiro originou a criação de mecanismos controlados inicialmente por pessoas denominadas cambistas. Eles exerciam a profissão que hoje é atribuída aos banqueiros, sentados num banco, nos mercados, eles realizavam operações de empréstimo, que eram quitados acrescidos os juros e na organização de ordens de pagamentos para particulares. Dessa forma, os cambistas tinham seus lucros e comissões pelos serviços prestados.

Foram os bancos que contribuíram para o aprimoramento das técnicas financeiras e surgimento dos juros compostos. Atualmente, a Matemática Financeira possui inúmeras aplicabilidades no cotidiano, englobando situações relacionadas ao ganho de capital, pagamentos antecipados e postecipados, porcentagem, financiamentos, descontos comerciais entre outros produtos do meio financeiro.

Existem diversas teorias que tentam explicar porque os juros existem. Uma delas é a teoria da Escola Austríaca, que afirma que os juros existem por causa da manifestação das preferências temporais dos consumidores, já que as pessoas preferem consumir no presente à no futuro. Isto é, os juros eram (e ainda são) utilizados para compensar o uso do capital alheio.

Com o advento do progresso tecnológico, quando o capital emprestado seria usado na produção, o conceito de juro mudou, deixando de lado as especulações de caráter moral.

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