Matematica Na Eja

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como base de pesquisa o trabalho na alfabetização nas turmas de EJA “Educação de Jovens e Adultos”.

Assim o tema leva a uma série de questionamentos que surgem desde os índices bastante reduzidos apresentados em diversos dados e resultados estatísticos, até a dificuldade em que os profissionais da disciplina sentem ao trabalhar determinados conteúdos em sala de aula, e especificamente dentro da EJA.

A educação no país atravessa um período que oferece uma infinidade de duvidas em torno de uma só questão: A que e a quem atribuímos essa culpa?

É enfrentado um vasto de sérios problemas estruturais e sistemáticos, e o estudo das exatas se perde no meio de todo esse processo, o conhecimento lógico desenvolvido por milhares de anos acaba que ficando perdido.

Tendo em vista que a EJA surgiu justamente no objetivo de alfabetizar aqueles que não tiveram acesso à escola, ou mesmo os casos de evasão escolar.

A criação desses programas surgiu ainda no século vinte, através das ideias de Paulo Freire, e sequencialmente mais adiante, surgiu á necessidade de educação, em consequência da evolução e também em decorrência da globalização.

É importante ressaltar que o problema na alfabetização é um problema geral, e não apenas na educação dos jovens e adultos, e também não concentra apenas no Brasil, mas sim um problema quase mundial.

A defasagem extrema em matemática é o assunto mais falado da atualidade na área, o assunto é tão falado que por vezes esquecem-se da própria matemática. Existem muitas teorias onde se justifica o distanciamento de nossas crianças na matemática, algumas destas com base pratica, mas pesquisando é bastante notável a escassez nesse campo de estudos, onde quase não há pesquisa no campo de educação matemática para jovens e adultos EJA.

Muitas das pesquisas feitas para desenvolvimento e compreensão das crianças podem sim ser usadas para alunos do EJA, mas estas têm que ser adaptadas, já que estes detêm de outra realidade.

No trabalho buscou localizar as dificuldades dos alunos na EJA em aprender matemática, e quais as consequências que esse aluno pode acarretado, justamente por já ter passado a fase do desenvolvimento intelectual longe da escola, verificando também a bagagem cultural e mesmo de vida deste aluno, o conteúdo que traz com ele, o fato deste pagar contas receber salário, ter todo um contanto diferenciado com universo dos números, se o docente utiliza como proveito a realidade deste aluno para ensinar matemática, ou se esta realidade é deixada para trás.

É imprescindível também verificar a dificuldade do docente em ensinar para uma pessoa onde houve uma ausência do desenvolvimento intelectual na infância, este profissional quando vai ensinar para uma criança, estará apto para ao desenvolvimento, pronta para absorver todo o conhecimento, já este adulto ainda que tenha uma enorme vontade, por vezes falta à capacidade de abstração já que este não desenvolveu intelectualmente na devida época.

1- O CENÁRIO ATUAL DA EJA

Analisando os dias atuais, De acordo com o Documento Nacional preparatório à VI Conferencia Internacional de Jovens e Adultos, 2006 a crescente busca e aumento da EJA deve-se a cobrança do próprio mercado de trabalho, fazendo necessário ou mesmo obrigatório que essas pessoas que não tiveram acesso, por inúmeros motivos, corram atrás para que assim não percam oportunidades, ou mesmo por meio de sobrevivências devido ás novas exigências atuais do mercado.

É um direito de cada cidadão a garantia de que todos aprendam com uma educação de qualidade. Desta forma o sistema escolar de um país que tem que se ajustar para satisfazer as necessidades de todos os alunos. É necessário tornar a aprendizagem mais significativa para todos, terem propostas alternativas que estejam comprometidas com uma educação de qualidade para esses jovens e adultas.

Os jovens e adultos trabalhadores lutam par superar suas condições de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego, etc.) que estão na raiz do problema do analfabetismo. O desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida comprometem o seu processo de alfabetização... O analfabetismo é a expressão de pobreza, consequência inevitável de uma estrutura social injusta. GADOTTI, 2008, p, 31.

Assim, essa crescente busca se dá pelo motivo da exclusão no mercado, a escolaridade exigida. Podendo ser tanto alunos que já estão inseridos no mercado de trabalho e percebem que conseguem ou precisam melhorar esta inserção, quanto podem ser aqueles que ainda esperam ingressar no mercado de trabalho; Não visam apenas à certificação para manter sua situação profissional, mas esperam recuperar todo o tempo perdido, e ter uma aprendizagem com êxito.

Oferecer a modalidade EJA nos dias de hoje requer um novo pensar acerca das políticas educacionais e das propostas de (re) inclusão desses educandos nas redes de educação pública do nosso país. O que se tem pensado até o momento é que o trabalho pedagógico desenvolvido neste seguimento de ensino deva ser de cunho eminentemente alfabetizatório. No entanto, alfabetizar é somente a primeira parte do processo. O que não se pode é pensar que só alfabetização poderá garantir desenvolvimento social deste educando.(http: www.brasilescola.com/educacaoa/-eja-preparo-para--trabalho.htm)

Diante do que foi apresentado, tem-se a noção que surge uma tarefa independente da EJA, ou ensino padrão, porém um trabalho mais presente na EJA no qual existe a preocupação não só da alfabetização, mas sim outros processos no qual o principal é inserção do aluno em sala de aula, ou seja, a socialização que desencadeia e contribui para a formação do ser humano. No entanto quando tratamos essa socialização, nas séries da EJA, fica claro que os alunos nessa etapa já levam na bagagem a vida social seja na vivência, trabalho, amizades. Então, o que deve-se resgatar é uma vivência em sala de aula, as amizades, o trabalho em equipe, entre outros, o que, certamente, atuará como uma ferramenta de auxilio no processo ensino aprendizagem e motivação para concluir as séries perdidas.

No livro “Reflexões Pedagógicas Sobre o Ensino e Aprendizagem das Pessoas Jovens e Adultas, Segundo fontes Coordenadoria de Gestão de Educação Básica 2011, (CGEB) estão os resultados através de pesquisas realizadas com Professores de Núcleo Pedagógico (PCNP) e professores da EJA, onde