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Meio Ambiente

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Por:   •  16/6/2014  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  198 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

As formações vegetacionais da Mata Atlântica assumem grande importância por apresentarem grande riqueza e diversidade de espécies da flora e fauna, abrigando uma grande quantidade de espécies endêmicas (GENTRY 1990, LEITÃO FILHO ET AL., 1993).

A região onde está localizada a Mata Atlântica coincide com a área onde estão as maiores aglomerações urbanas. O processo de ocupação e desenvolvimento antrópico na região da Mata Atlântica deu-se à custa da destruição da vegetação nativa em função do crescimento desordenado dos centros urbanos e atividades agropecuárias. A legislação especifica para a proteção e ordenação das atividades humanas nos biomas propicia a devida proteção das formações vegetacionais e manutenção dos serviços ambientais por ela prestadas.

Protege por Força da Lei a vegetação presente nas chamadas áreas de preservação permanente. (SKORUPA, 2003)

O conceito de Áreas de Preservação Permanente (APP) presente no código florestal brasileiro

(Lei nº 12.651 de 25/05/2012), emerge do reconhecimento da importância da manutenção da vegetação de determinadas áreas, as quais ocupam porções particulares de uma propriedade, não apenas os legítimos proprietários dessas áreas, mais, em cadeia, também para os demais proprietários de outras áreas de uma mesma comunidade, de comunidades vizinhas, e, finalmente, para todos os membros da sociedade. De acordo com o código florestal Brasileiro, APPs são áreas “cobertas ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas”. (SKORUPA, 2003)

Os benefícios delegados às APPs podem ser analisados sob os dois aspectos: o primeiro deles com respeito à importância das APPs como componentes físicos do agroecossistema; o segundo, com relação aos serviços prestados pela flora existente, incluindo todas as associações por ela proporcionadas com os componentes bióticos e abióticos do agroecosistema. Esses papeis podem ser assim destacados:

• Em encostas acentuadas, a vegetação garante a estabilidade do solo pelo emaranhado de raízes das plantas, evitando sua perda por erosão e protegendo as partes mais baixas do terreno, como as estradas e os fluxos d’água;

• Nas margens de curso d’água, garantindo a estabilização de suas margens evitando que o seu solo seja levado diretamente para o leito dos cursos, ou seja, contribui para diminuição do assoreamento dos corpos hídricos.

• No terço superior de encostas, a vegetação beneficiando o comportamento hidrológico das áreas de captação, através da interceptação da água da chuva. Desta forma contribui para diminuição da velocidade de escoamento da água, mantendo a porosidade e permeabilidade do solo que são essenciais para o abastecimento das águas subterrâneas (nascentes).

• Refugio e alimento para a fauna terrestre e aquática.

• Reciclagem de nutrientes.

• Fornecimento de refugio e alimento (polém e néctar) para os insetos polinizadores de culturas.

• Fixação de carbono entre outros. (SKORUPA, 2003)

A partir das considerações citadas acima, a recuperação de APPs degradadas, seja em ambientes urbanos ou rurais, torna-se evidente para uma melhoria na qualidade ambiental em bem estar das populações humanas.

2. JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de recuperação de áreas degradadas visa à adoção de técnicas cientificamente comprovadas para recuperação da área de preservação permanente, sendo estas, faixa marginal de proteção de corpo hídrico e raio ao redor da nascente.

Por meio de revegetação se alcançará a recuperação da sucessionalidade ecológica do local, ou seja, serão oferecidas as condições básicas para que o local se estabeleça a sucessão natural.

O pressuposto inicial do reflorestamento é restaurar o equilíbrio ambiental através das funções ecológicas, como proteção do solo, equilíbrio hidrológico, formação de banco de sementes, criação de corredor ecológico ou ilha para fluxo genético (fauna e flora).

Diante da situação em que se encontram as áreas escolhidas (degradadas), o objetivo é adequar ambientalmente a propriedade, com o propósito de manejá-la ao longo dos anos.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Fornecer informações que irão subsidiar as atividades práticas necessárias à restauração das áreas de preservação permanente em questão, levando-as de uma condição degradada para não degradada, através do isolamento desta e plantio de mudas de árvores nativas da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro e algumas frutíferas adaptadas ao solo, ao clima e a umidade local, juntamente, com a adoção de praticas silvicultoras que favoreçam o processo de regeneração natural da Mata Atlântica, atraindo, protegendo e preservando a fauna silvestre da região.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O objetivo deste trabalho é acompanhar a execução das ações traçadas no objetivo geral, monitoramento dos impactos gerados, medidas e melhorias contínuas ao meio ambiente degradado, visando à restauração das áreas de preservação permanente, bem como:

• Aumentar a diversidade de espécies vegetais arbóreas, macro e microfauna visando o equilíbrio ecológico no local;

• Conter processor erosivos, principalmente o assoreamento do curso d’agua;

• Influenciar no balanço hídrico, favorecendo a infiltração da água no solo;

Outra

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