Meio ambiente e sustentabilidade
Por: Iraci Sobral Oliveira • 3/9/2015 • Trabalho acadêmico • 824 Palavras (4 Páginas) • 498 Visualizações
Atividade Disciplinar (Texto Dissertativo Argumentativo ou Análise Crítica) | |||
[pic 2] | Iraci Sobral de Oliveira | R.A. | 1525033-4 |
Curso: | Gestão Ambiental e Sustentabilidade | Disciplina: | Meio Ambiente e a Sociedade Sustentável |
Sociedade Sustentável x Sociedade Consumista
Uma questão que permeia o dia a dia das pessoas que se preocupam com a situação do planeta é se é possível alcançar uma sociedade que seja realmente sustentável?
Para responder a está questão temos que traçar um pararelo entre o que pode ser considerado sustentável e o padrão de comportamento humano.
A sociedade passa por uma crise ambiental e sociocultural sem precedentes na história. A destruição das culturas, em paralelo à destruição dos ecossistemas, pode ser explicada historicamente pela ânsia de domínio da natureza pelo homem, aliada à ganância de lucro que foi exacerbada a partir da Revolução Industrial (CARREGOSA, SILVA E KUNHAVALI, 2104 APUD WHITAKER, 2006).
Sociedades sustentáveis se baseiam como expresso por Chambers (1986) nos grupos sociais e nas pessoas, sobretudo nos mais pobres, que devem ser os sujeitos e não os objetos do "desenvolvimento". O meio ambiente e o desenvolvimento, para esse autor, são meios e não fins em si mesmos. Desta forma ele se refere à sustentabilidade dos modos de vida, onde a qualidade de vida passa a ser uma prioridade das políticas públicas, e não o crescimento econômico.
Assim sendo para existir uma sociedade sustentável é necessária a sustentabilidade ambiental, social e política, sendo um processo e não um estágio final.
A verdade é que para garantir a sustentabilidade ambiental nas grandes cidades, devemos praticamente abandonar o modo de vida que experimentamos até hoje e criar devida consciência nas massas e nos governantes de que a exploração desenfreada do meio ambiente só levará a destruição do planeta. Num sistema insustentável de produção, os recursos naturais serão exauridos e resultarão em danos gravíssimos para o meio ambiente e sociedade em geral.
Os profissionais de Publicidade têm levado as pessoas ao consumo exagerado de produtos e/ou serviços dos mais diversos, buscando atingir o centro das suas fraquezas humanas, desestabilizado-as e forçando-as a comprar objetos que em nada acrescentarão ao seu crescimento pessoal, social, cultural e muito menos como cidadão participante de uma comunidade, um grupo, uma sociedade. a busca infinita do homem pela felicidade é a sua maior fraqueza e que a mídia, através das técnicas de Marketing e Publicidade, conseguem aproveitar-se dela trazendo e agregando ao mercado consumidor capitalista não apenas consumidores, mas seguidores, como aqueles fieis das seitas mais radicais, transformando seres humanos em máquinas de consumir e levando o homem a acreditar que alcançará a tão sonhada felicidade plena através do consumo do objeto desejado ( CHAMUSCA,
“A cultura material e o consumo são aspectos fundamentais de qualquer sociedade, mas apenas a nossa tem sido caracterizada como uma sociedade de consumo. Isto significa admitir que o consumo esteja preenchendo, entre nós, uma função acima e além daquela de satisfação de necessidades materiais e de reprodução social comum a todos os demais grupos sociais. Significa admitir, também, que ele adquiriu na sociedade moderna contemporânea uma dimensão e um espaço que nos permitem discutir através dele questões acerca da natureza da realidade.” (Barbosa, p. 14).
A real implementação de políticas públicas ambientais que promovam efetivamente o desenvolvimento sustentável representa um dos maiores desafios a serem enfrentados por toda a sociedade. Se considerarmos que a degradação ambiental é resultante de um processo social, determinado pelo modo como a sociedade apropria-se dos recursos naturais, observamos que as mudanças necessárias a sustentabilidade só irão ocorrer frente a novos comportamentos e novos processos sociais.
A nossa cultura e a nossa civilização baseiam-se em valores e visões de mundo dissociadas das leis da natureza, o que resulta na crescente degradação ambiental, acumulação de resíduos e perda da sustentabilidade. Cada cidadão tem a responsabilidade e gera impactos ambientais de acordo com sua atividade cotidiana. Quando o homem se apropria da natureza a territorialidade adquire um valor bem particular, pois reflete a multidimensionalidade do vivido territorial pelos membros de uma coletividade, pelas sociedades em geral.
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