Metodologia
Por: Karoline Braga • 24/11/2015 • Trabalho acadêmico • 977 Palavras (4 Páginas) • 413 Visualizações
ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA DO BRASIL – SOEBRAS
FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
BÁRBARA LORRANY FERREIRA PINHEIRO
DANDARA MEIRELES VIEIRA DE MELO
DÉBORAH SÉRGIA DAMASCENO
JULIANA DIAS DE CARVALHO M
MARCELA ARAÚJO GONÇALVES RODRIGUES
SAMIRA SOUSA ROCHA
TESTE DO BRIGADEIRO
MONTES CLAROS – MG
2015
BÁRBARA LORRANY FERREIRA PINHEIRO
DANDARA MEIRELES VIEIRA DE MELO
DÉBORAH SÉRGIA DAMASCENO
JULIANA DIAS DE CARVALHO MENDES
SAMIRA SOUSA ROCHA
TESTE DO BRIGADEIRO
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Metodologia Científica do curso de graduação em Psicologia das Faculdades Integradas do Norte de Minas – FUNORTE, 2º período.
Professor: Me. Árlen Duarte.
MONTES CLAROS – MG
2015
1 INTRODUÇÃO
Os testes psicológicos são um objeto de estudo, considerado de suma importância para avaliação, investigação e observação do sintoma psicológico a ser estudado. Pode ser considerada uma forma de análise comportamental. (MANFREDINI; ARGIMON, 2010). O psicólogo utiliza instrumentos de avaliação que são procedimentos sistemáticos de observação de amostra comportamental, onde envolve a aplicação de conhecimentos teóricos na previsão do comportamento. (PRIMI; MUNIS; NUNES, 2004).
O teste do mashmallow, foi criado pelo psicólogo Walter Mischel, na Universidade de Columbia em Nova York, nos anos 60. Mischel aplicou o teste em crianças em média de 4 anos. O teste consistia em ficar sentado em frente a uma mesa com um prato de mashmalow na frente, em uma sala onde não tinha nenhuma distração. Se a criança esperasse até o fim do teste para comê-lo poderia vir a ganhar outro, como forma de recompensa pelo tempo esperado (MUOTRI, 2012).
O autocontrole da criança pode ser influenciado por vários estímulos, por isso é interessante sempre verificar, ao aplicar esse teste, se a sala utilizada está apta para a atividade. Não se pode ter nenhuma distração que faça com que a criança deixe de prestar a atenção no alimento, pois a criança poderá se deixar entreter por esse objeto e esquecer qual é o objetivo que lhe foi passado (CESARINO, 2011).
Mischel pode perceber com esse teste que, as crianças a partir dos 4 anos, conseguem manter o autocontrole, não comendo o doce imediatamente, com uma variação de tempo de espera em torno de até 8min, em alguns casos. (MUOTRI, 2012).
Após cerca de 5 anos da aplicação, Mischel foi verificar as crianças que tinham sido submetidas ao teste e concluiu que, crianças que tinham comido o mashmallow rapidamente tinham desempenho escolar fraco, eram mais distraídas. Diferente das que esperaram, que conseguiam um melhor desempenho escolar e eram mais focadas (MUOTRI, 2012).
Mischel continuou o estudo após 40 anos e a conclusão que se pode obter foi que, as crianças que obtiveram o autocontrole aos 4 anos se tornaram profissionais bem sucedidos, com melhores empregos, salários e até condição física. Entretanto, é importante ressaltar que, uma porcentagem mínima das crianças que comeram imediatamente, também se tornaram bons profissionais (MUOTRI, 2012).
O objetivo do trabalho é avaliar o autocontrole em crianças de 4 à 10 anos, quando submetidas ao teste do mashmallow.
2 METODOLOGIA
Para a realização do teste do marshmallow é necessário uma criança com idade entre 4 e 11 anos onde o objetivo é analisar o autocontrole da criança. A equipe realizou o teste em com uma criança de 6 anos e 4 meses de idade, aluno de uma escola pública do norte de Minas Gerais.
Para que o teste fosse realizado, o representante legal da criança, nesse caso a mãe, assinou um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o TCLE.
A aplicação do teste se deu numa sala, na casa de uma das aplicadoras. A sala, de 5x5 m, possuía apenas uma mesa, uma cadeira e uma escrivaninha. A ausência de objetos na sala teve como objetivo não produzir distrações para a criança a ser observada.
Para começarmos o vídeo que gravaria todo o processo do teste, apenas uma de nós permaneceu no local com a criança para passar a ela as instruções, que eram: a criança teria que ficar naquele ambiente por alguns minutos determinados, poderia comer o alimento a qualquer momento que sentisse vontade mas, teria que permanecer ali até o final, e se ela esperasse a instrutora voltar sem ter comido o alimento, ganharia dois. Após isso, a criança ficou sozinha no local.
Passados os cinco minutos pré-determinados como tempo de espera, todas nós retornamos à sala e conferimos o resultado do teste.
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