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Miastenia Gravis

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Por:   •  19/3/2014  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  414 Visualizações

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Miastenia Gravis

http://www.abrami.org.br/miastenia-grave

Conhecida como a doença da fraqueza, miastenia gravis causa fraqueza muscular, falta de ar, cansaço excessivo, dificuldade para mastigar e engolir, visão dupla e pálpebras caídas. Uma de suas características é a fraqueza seguida da fadiga após alguma atividade realizada de maneira muito intensa melhorando apenas com descanso. É causada por uma súbita interrupção da comunicação natural entre nervos e músculos; é consequência de uma falha na comunicação entre neurônios e músculos. Essa falha na comunicação pode ser resultado de vários fatores, como o ataque de anticorpos ou ainda a falta de algumas proteínas não sintetizadas devido a mutações genéticas.

Como funciona nosso corpo:

1. Para que um determinado músculo funcione, o cérebro emite um impulso elétrico que viaja por uma rede de neurônios até chegar à fibra muscular.

2. O neurônio não chega a encostar no músculo. Para transmitir o sinal, a célula nervosa libera uma substância (a acetilcolina), que “viaja” pelo espaço entre o terminal do neurônio e a fibra muscular (chamado de junção neuromuscular) e se liga a receptores no músculo. Esse processo chama-se sinapse.

3. Para interromper o processo, o organismo sintetiza uma enzima, a acetilcolinesterase, que “quebra” a molécula de acetilcolina, fazendo com que as substâncias resultantes retornem ao neurônio para reiniciar o processo.

No caso da miastenia grave adquirida (auto-imune), anticorpos atacam e bloqueiam os canais receptores dos músculos, impedindo que a acetilcolina se ligue a eles.

Sintomas

A miastenia grave afeta mais comumente os músculos da face, como os do globo ocular, causando muitas vezes visão dupla, ou os das pálpebras, causando ptose (“olhos caídos”), ou ainda o masseter, que comanda o maxilar, causando dificuldades na fala e na mastigação.

Os sintomas variam de doente para doente, sendo os mais comuns:

• Queda de uma ou ambas as pálpebras (ptose);

• Desdobramento das imagens ou visão dupla (diplopia);

• Fraqueza dos músculos que mobilizam os globos oculares (estrabismo);

• Dificuldade em falar, com voz nasalada (disfonia);

• Dificuldade em engolir, com regurgitação dos líquidos pelo nariz (disfagia);

• Fraqueza nos músculos da mastigação e tendência para ter a boca aberta;

• Fraqueza nos músculos do pescoço com queda da cabeça para a frente;

• Fraqueza dos músculos dos membros superioes e/ou inferiores;

• Fraqueza dos músculos das pernas com dificuldade para subir degraus ou andar;

• Fraqueza dos músculos dos braços com dificuldade para elevar os braços para pentear, barbear ou escrever;

• Fraqueza dos músculos respiratórios, o que representa um perigo significativo.

A fraqueza muscular pode se desenvolver durante dias ou semanas ou até mesmo manter-se no mesmo nível durante longos períodos de tempo (anos).

A severidade da doença varia de doente para doente e, no mesmo doente, pode variar ao longo do dia.

A fraqueza tende a agravar-se com o exercício e para o fim do dia e, em geral, melhora parcialmente com o repouso.

Esforço físico, exposição ao calor, estados infecciosos, alterações emocionais e uso de alguns medicamentos como antibióticos, analgésicos ou relaxantes, podem piorar a sintomatologia.

Atualmente, o tratamento para controlar os sintomas e a evolução dessa

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