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Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil

Por:   •  16/12/2018  •  Resenha  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA

CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO REGULAR, ESPECIAL E INCLUSIVA

DOCENTE: MANUELLE CRISTINA PEREIRA RIBEIRO

DISCENTE: HELEN CRISTINA CUNHA DOS REIS

TURMA: 3 SEMESTRE

Resenha: Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil.

Em 1854 foi criado a Instituição Meninos cegos do Brasil, atualmente, Instituto Benjamin Constant, deu-se início ao processo de inclusão dos cegos (protagonismo das pessoas cegas). Em 1856 foi criado o Instituto Nacional de Educação dos Surdos que via o surdo como um incapaz de aprender, fundado por ex-alunos do Instituo de Surdos de Paris tiravam do âmbito da sociedade aquilo que era difícil de lidar e transferia para as instituições. Nos anos de 1932 e 1954 foram criados, respectivamente, a Pestalozzi (as pessoas iam fazer o curso da Fazenda do Rosário e de lá fundavam a Pestalozzi em outros lugares) e APAES. Em 1970 atuaram Organizações DE e PARA pessoas com deficiência, onde PARA atuava com reabilitação e DE atuava, diretamente, com o deficiente. A partir de 1979 os deficientes começaram a se organizar, que coincidiu com as mudanças políticas da época, como exemplo, mudança da ditadura para a democracia, o que facilitou a aproximação com outros movimentos que estavam surgindo. Em 1980 aconteceu o primeiro Encontro nacional de pessoas com deficiências em Brasília onde foi defendido os direitos para o deficiente. E o ano seguinte (1981) foi dedicado pela ONU o Ano Internacional das Pessoas com Deficientes, no qual foi elaborado o decreto que tratava o deficiente como PESSOA, declarando total respeito e dignidade da pessoa humana, um marco, extremamente, importante. Pois foi um chamado a sociedade para aceitar o deficiente como agente social que não precisava de caridade. Nesse mesmo ano aconteceu o segundo Encontro nacional da pessoa com deficiência que tratou sobre a defesa das diferenças entre as deficiências. Em 1983 foi realizado o terceiro Encontro nacional das pessoas com deficiência o qual foi marcado pela discordância nas diferenças entre as deficiências, cada representante queria maior valorização de sua deficiência o que causou o rompimento do movimento. Na Assembleia Constituinte, para elaboração da Constituinte de 1988, nos anos de 1987/1988, abriram uma oportunidade para a sociedade enviar sugestões, através das comissões os surdos perdiam por falta de interpretes, então os outros acabavam sendo ouvidos. Nos anos de 2006 e 2008 aconteceu as conferencias nacionais das pessoas com deficiência que foram um marco na história dos deficientes, pois foi discutido os direitos dos deficientes e a diversidade política. O sec. XXI foi marcado por conquistas e desafios como acessibilidade (na saúde, educação, trabalho e lazer, entre outros.), equiparação de oportunidades, inclusão na educação e mercado de trabalho, oficialização da LIBRAS em 2002, livros em Braile, conquista de uma vida independente. AS perspectivas são promissoras quando comparado a situação do deficiente em 1854 e os dias atuais houve uma mudança significativa, porém ainda se precisa realizar muito mais avanços. Essas mudanças e transformações conquistadas é que hoje está presente na formação dos profissionais de educação (formação acadêmica do professor), porém ainda de modo muito singelo, caso o graduado queira conhecer melhor a educação inclusiva este deve fazer uma complementação da graduação através de especializações, mestrados e doutorados.

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