Mulher Mercado De Trabalho

4. Barreiras encontradas pela mulher no mercado de trabalho no Brasil

Forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado. &151; O preconceito existe em relação a quase tudo e varia em intensidade da distorção moderada a um erro total. Ação de discriminar; separação; distinção; discernimento. // Discriminação racial, tratamento diverso dado a pessoas de raças diferentes; segregação. Ainda nos estudos de Crochík (1995 e 1996), o preconceito é apontado como desvio da razão (também chamado de “má consciência” ou “irracionalidade”). Na infância é onde começa a diferenciação dos papéis do homem e da mulher na sociedade, e é exatamente neste período em que barreiras são criadas para diferenciar as funções que cada um deve exercer no decorrer da vida, seja ela verdadeira ou não. É neste momento tambem que preconceitos e discriminações sobre o que a mulher e o homem podem ou não fazer , ou isso é papel do homem e aquilo papel da mulher ,são gerados distorções de valores e a falta de conhecimento ou ate mesmo a arrogancia dá lugar a estes fatores Desde a infância, o trabalho doméstico está relacionado a uma atividade feminina e

a construção desse comportamento pode ser observada na baixa participação dos

meninos nesta atividade. Em 2005, cerca de 83% das meninas, de 10 a 17 anos de

idade, realizaram tais afazeres, enquanto que entre os meninos nesta mesma faixa

etária a proporção foi de 47,4%. O tempo despendido nessas atividades diferencia

significativamente entre os sexos: meninos 8,2 e meninas, 14,3 horas semanais.(

IBGE, 2007, pag. 1)

Os dados apontados acima deixam bem esclarecidos alguns problemas que a sociedade ainda possui, como deixar somente as mulheres responsáveis pelos papeis domésticos, não levando em consideração em que a sociedade esta em constante mudança e o papel da mulher não é mais o mesmo, assim como o do homem, pois as mulheres atuais trabalham, estudam, são mães, donas de casa e esposa.

“a rígida divisão sexual do trabalho em uma divisão natural, própria à biologia de cada sexo. A mistificação do papel de esposa e mãe concretizou-se mais facilmente na medida em que casa e família passaram a significar a mesma coisa, apesar de na verdade não o serem; enquanto a casa é uma unidade material de produção e consumo, a família é um grupo de pessoas ligadas por laços afetivos e psicológicos. Como afirma Marilena Chauí, a contradição entre a vida doméstica e a vida em família pode, no caso das mulheres, legitimar a naturalidade do trabalho doméstico como se ele fosse um trabalho para a família e não um trabalho da casa e, portanto, um trabalho que já é social (Bruschini, 1982, p.10).