Multiculturalismo
Relatório de pesquisa: Multiculturalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marenilda • 31/8/2014 • Relatório de pesquisa • 2.043 Palavras (9 Páginas) • 412 Visualizações
Passo 1: leitura (individual)
Passo 2: Fazer uma lista dos principais pontos abordados, fazendo uma distinção entre pluralidade cultural e multiculturalismo
Pluralidade Cultural quer dizer a afirmação da diversidade como traço fundamental na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe
permanentemente, e o fato de que a humanidade de todos se manifesta em formas concretas e diversas de ser humano.
A temática da Pluralidade Cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.
Este tema propõe uma concepção da sociedade brasileira que busca explicitar a diversidade étnica e cultural que a compõe, compreender suas relações, marcadas por desigualdades socioeconômicas,e apontar transformações necessárias. Considerar a diversidade não significa negar a existência de características comuns, nem a
possibilidade de constituirmos uma nação, ou mesmo a existência de uma dimensão universal do ser humano.
Por trabalhar com a diversidade humana, comporta uma ampliação de horizontes para o professor e para o aluno, uma abertura para a consciência de que a realidade em que vivem é apenas parte de um mundo complexo, fascinante e desafiador, na qual o elemento universal subjacente e definidor das relações intersociais e interpessoais deve ser a Ética. Propicia, ainda, a percepção de que essa característica sociocultural é expressão de uma pluralidade dinâmica para além das fronteiras do Brasil, a qual tem sido benéfica e estimuladora na definição de valores universais.Oferece, também, elementos para a compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas, sim, respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca
A pluralidade cultural existente no Brasil é fruto de um longo processo histórico de interação entre aspectos políticos e econômicos, no plano nacional e internacional. Esse processo apresenta-se como uma construção cultural brasileira altamente complexa, historicamente definida e redefinida continuamente em termos nacionais, apresentando características regionais e locais. Coexistem aqui culturas singulares, ligadas a identidades de origem de diferentes grupos étnicos e culturais.Essa composição cultural tem se caracterizado por plasticidade e permeabilidade, incorporando em seu cotidiano a criação e recriação das culturas de todos esses povos, sem diluí-las, ao mesmo tempo que permite seu entrelaçamento. Nesse entrelaçamento de influências recíprocas, configura-se a permanente elaboração e redefinição da identidade nacional, em sua complexidade.Convivem hoje no território nacional cerca de 206 etnias indígenas, guardando, cada uma delas, identidade própria, representando, em riquíssima diversidade sociocultural, além de uma imensa população formada pelos descendentes dos povos africanos e um grupo igualmente numeroso de imigrantes e descendentes de povos originários de diferentes continentes, de diferentes tradições.
culturais e de diferentes religiões.
O multiculturalismo é o reconhecimento das diferenças, da individualidade de cada um. Daí então surge a confusão: se o discurso é pela igualdade de direitos, falar em diferenças parece uma contradição. Mas não é bem assim. A igualdade de que se fala é igualdade perante a lei, é igualdade relativa aos direitos e deveres. As diferenças às quais o multiculturalismo se refere são diferenças de valores, de costumes etc., posto que se trata de indivíduos de raças diferentes entre si.
Sejam quais forem as exigências do mundo globalizado, atualmente se afirma a certeza do necessário convívio em uma sociedade cuja realidade é multicultural. Para tanto, é preciso que se reconheça e se respeite as diferenças próprias de cada indivíduo. O reconhecimento da diferença é ponto de partida para que se possa conviver em harmonia, não com os iguais, já que igualdade só deve existir do ponto de vista legal, mas do ponto de vista humano, social, o que nos interessa é realmente ser diferentes.Atualmente a escola, por se configurar como espaço legítimo onde se dá o processo de socialização, é o ambiente no qual mais se discute a questão da diversidade - cultural, racial, social. No momento atual, para que este processo aconteça é necessário o convívio multicultural que implica respeito ao outro, diálogo com os valores do outro.As diferenças que caracterizam a população brasileira estão presentes também na escola. O convívio com a diferença, desde a educação infantil, auxilia as crianças a se perceberem como sujeitos que se diferenciam pelos desejos, ideias, formas de vida... Isso ajuda a perceber que cada um faz parte de um universo mais amplo e riquíssimo de expressões.
Acolher as diferentes expressões e manifestações das crianças, significa considerar o que cada um traz dentro de si e ensinar o convívio democrático, o que não significa necessariamente ter que aderir aos valores do outro. Um projeto educativo necessita preocupar-se com estas questões.
É função da escola valorizar a diversidade na composição da identidade nacional, de modo que os alunos reconheçam o direito à diferença como constitutivo do direito à igualdade.
É preciso enfatizar que o direito à diferença não pressupõe a aceitação da desigualdade. A primeira deve ser vista como instrumento de inclusão social, enquanto que a segunda nada mais é do que a impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais, ou seja, um perverso mecanismo de exclusão social.
Etapa 2
Passo 1 :Retratem situações atuais do cotidiano
Passo2
1 Fazer um levantamento de situações do cotidiano da prática escolar relacionadas ás diferenças culturais ou raciais, ressaltando como foram e/ encaminhadas essas situações pela escola.
Compartilhando as narrativas podemos observar que nem todas as escolas tem uma ferramenta que auxilie na problemática das diferenças
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