Métodos Executivos De Impermeabilizações
Pesquisas Acadêmicas: Métodos Executivos De Impermeabilizações. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodrigorebelatto • 26/3/2015 • 1.575 Palavras (7 Páginas) • 336 Visualizações
Impermeabilização em alicerces
Independente do tipo de fundação adotada, devemos executar uma impermeabilização no respaldo dos alicerces, pois no tijolo a água sobe por capilaridade, penetrando até a altura de 1,50m nas paredes superiores, causando sérios transtornos. Portanto é indispensável uma boa impermeabilização no respaldo dos alicerces, local mais indicado para isso, pois é o ponto de ligação entre a parede que está livre de contato com o terreno e o alicerce.
O processo mais utilizado é através de argamassa rígida; usando, geralmente, impermeável gorduroso, dosado em argamassa de cimento e areia em traço 1:3 em volume.
Após a cura da argamassa impermeável a superfície é pintada com piche líquido, pois o piche penetra nas possíveis falhas de camadas, corrigindo os pontos fracos. Devemos aplicar duas demãos em cruz.
Outro processo utilizado dispensa o uso da pintura com piche líquido sobre a argamassa. Nesse sistema aplica-se uma argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e pintura com cimento cristalizante e aditivo. Podemos utilizar aditivo acrílico que proporciona uma composição semi flexível. Aplicar sempre com as paredes úmidas em três demãos cruzadas.
Recomendações importantes para uma boa execução da impermeabilização:
- Nas vigas de baldrame deve-se sempre impermeabilizar as laterais, cerca de 15 centimetros.
- A camada impermeável não deve ser queimada, mas apenas alisada, para que sua superfície fique semi-áspera evitando rachaduras.
- Usa-se a mesma argamassa para o assentamento das duas primeiras fiadas da parede.
Impermeabilização de subsolos
É natural pensarmos em encontrar umidade e infiltrações quando entramos em um subsolo.
Parece que nosso imaginário coletivo esta condicionado a esta situação, devido ao processo histórico da construção das edificações de séculos atrás, onde se criava um porão ou afastamento do piso do contato com o solo, ou seja, não se cogitava a existência de subsolo habitável devido as restrições técnicas.
Vivemos outras épocas, onde o espaço do subsolo é importante, necessário e imprescindível para um edifício em qualquer centro urbano ou industrial, seja para atender a posturas do código de obras às vagas de garagem, viabilizar comercialmente um empreendimento, permitir armazenamento de produtos e operação de equipamentos, etc.
Certamente a análise começa em entender e atender os procedimentos para elaboração do projeto de impermeabilização previstos na norma ABNT NBR 9575 – Impermeabilização – Seleção e projeto. Para conseguirmos estanqueidade do subsolo, precisamos avaliar o que segue:
• Condições específicas;
• Finalidade da estrutura;
• Deformações previstas na estrutura;
• Posicionamento de juntas;
• Condições externas ao subsolos;
Existem no mercado brasileiro, diversos materiais impermeabilizantes, de composição química, propriedades, medotologia de aplicação e desempenho distintos, que necessitam ser analisados com critério, para a escolha adequada, considerando-se a necessidade de cada caso.
Discriminamos abaixo os materiais impermeabilizantes e algumas de suas características principais, dando maior ênfase aos de maior consumo e de domínio das técnicas de aplicação.
Cimentos cristalizantes
São desenvolvidos a partir de cimentos e aditivos químicos minerais, que possuem características de pequena penetração osmótica nos capilares do concreto (ou outro material poroso), previamente saturado com água, cristalizando e obturando os poros do substrato.
São impermeabilizantes rígidos e não devem ser utilizadas em estruturas sujeita a fissuração. Dependendo do tipo, são utilizados contra umidade do solo, pressão hidrostática positiva e negativa. Sua maior aplicação é em subsolos, cortinas, reservatórios enterrados.
Cimentos modificados com polímeros
São produtos compostos de cimento, aditivos químicos e polímeros, possuindo boa impermeabilidade, aderência e resistência mecânica.
Possuem alguma flexibilidade e permitem a incorporação de armaduras de tela de nylon ou poliéster para aplicação como reforços em áreas críticas.
Sua principal aplicação é impermeabilização de reservatórios, subsolos, cortinas, poços de elevadores e pisos frios, sujeitos a umidade do solo, pressão hidrostática positiva e negativa (lençol freático).
Mantas asfálticas
Manta asfáltica produzida a partir da modificação física do asfalto com polímeros plastoméricos (PL) ou elastoméricos (EL), estruturada com não-tecido de filamentos contínuos de poliéster previamente estabilizado. Disponível nas espessuras de 3, 4 e 5 mm.
Possuem flexibilidade e suportam as deformações previstas em estruturas de paredes de subsolo, para aplicação do lado externo, sujeitas ou não à ação de lençol freático, liberando a parte interna das paredes para fixação de equipamentos, prateleiras, obras de arte, etc.
Impermeabilização de áreas frias molháveis
*cozinhas
*Áreas de serviço
*Banheiros apoiados e elevados
*Pisos em contato com o solo
Cerâmica não tem a Função de impermeabilizar. Portanto, toda área sujeita a ação da água é necessária a aplicação de um sistema de impermeabilização adequado para evitar as infiltrações nas áreas adjacentes .
Solução Técnica:
Regularização impermeável + Impermeabilização com cimento polimérico + Acabamento Opções de cimento polimérico . Existem 3 tipos de cimento polimérico , os mesmo são:
a) Normal: Pequenas áreas sem movimentação ;
b) Alto desempenho: Grandes áreas sem movimentação;
c) Alto desempenho - Flexível: Pequenas e grandes áreas
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