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Nascidos em Tempos Líquidos: Transformações da Agressividade

Por:   •  22/11/2023  •  Resenha  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  27 Visualizações

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ALUNA: FERNANDA DE MATTOS WICKERT ZALESKI

AULA 07: RESUMO DO TEXTO

Nascidos em Tempos Líquidos: Transformações da Agressividade

        O texto aborda as experiências de figuras conhecidas, como Steven Spielberg, Barack Obama, Rihanna, Miley Cyrus, Kate Middleton, Madonna e Bill Clinton, que enfrentaram desafios de bullying durante sua vida escolar. Utilizando a perspectiva de Arnold van Gennep sobre ritos de passagem, o autor destaca três estágios: separação, marginalidade e agregação. Esses estágios são comparados ao percurso da vítima de bullying, que se sente distante dos outros durante os ataques, passa por uma fase de marginalidade ao tentar encontrar uma nova identidade e eventualmente retorna à sociedade como uma pessoa transformada.

        A pessoa que sofre bullying passa por fases específicas. Primeiro, ela se sente afastada dos outros, o que é chamado de separação. Durante o bullying, percebe que não é como os demais. Depois, vem a fase de marginalidade, onde busca reconstruir quem é por dentro. Algumas vezes, o bullying não violento pode ser visto como algo necessário para alguns jovens, como se fosse um ritual, algo que faz parte do processo de se tornar civilizado, segundo a ideia de Norbert Elias. Ele acredita que não é sobre eliminar a agressividade, mas sim mantê-la longe da visão da sociedade civilizada.

        A pessoa nota como a ideia de violência mudou ao longo do tempo. Antes, era vista de forma repetitiva, como Spengler falava sobre a civilização. Depois, por volta de 1800, houve uma mudança para ser mais civilizado. Relatos pessoais, como o de Michele, mostram como o bullying causa dor imediata e exclusão social duradoura. ZB conta sobre o próprio bullying na Polônia durante a guerra, destacando como essa prática é excludente e está conectada a processos sociais mais amplos de exclusão.

        Fala-se sobre como o bullying muitas vezes leva à exclusão, e a história de Laura destaca como ela se sente sempre deixada de fora pelos colegas. A conversa explora as diferenças entre o bullying feito por meninos e meninas, com foco nas diferentes maneiras de serem violentos. Números sobre o bullying nos Estados Unidos, especialmente contra estudantes LGBTQ+, são mencionados. ZB acredita que as razões dos agressores mudam com o tempo, mas o bullying ainda é visto como uma forma de aliviar o desconforto pessoal.

         A discussão também destaca como os migrantes são frequentemente excluídos nos dias de hoje. Depois, pensa-se sobre a Terra ser redonda e como isso pode nos aproximar dos outros, levando à ideia de hospitalidade como algo importante na sociedade moderna. O exemplo de Kitty Genovese mostra como a responsabilidade pessoal pode ser transferida para a responsabilidade social coletiva.

        A discussão volta-se para o caso de Kitty Genovese como exemplo de como a presença coletiva de espectadores pode diminuir a probabilidade de intervenção em situações trágicas. O autor destaca a tendência das pessoas em deslocar a responsabilidade para a coletividade, dispersando a culpa individual e reduzindo o impacto pessoal que motiva a ajuda. O conceito de "espectador" é introduzido, referindo-se às pessoas que presenciam o mal sendo realizado, mas desviam o olhar, não agindo para detê-lo.

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