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Nicolau Maquiavel

Por:   •  6/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.917 Palavras (16 Páginas)  •  1.270 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        NICOLAU MAQUIAVEL        4

2.1        NICOLAU MAQUIAVEL: VIDA E REALIZAÇÕES        4

2.2        NICOLAU MAQUIAVEL: MAQUIAVÉLICO?        5

3        O PRÍNCIPE: UM MANUAL POLÍTICO        7

3.1        CHAVES DO PENSAMENTO DE MAQUIAVEL        9

3.1.1        A verdade efetiva das coisas        9

3.1.2        Natureza humana e história        9

3.1.3        Anarquia: forças de oposição x principado e república        10

3.1.4        Virtú e fortuna        10

3.2        ÉTICA E POLÍTICA EM O PRÍNCIPE        11

4        CONCLUSÃO        12

REFERÊNCIAS        13



  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata da obra mais conhecida de Nicolau Maquiavel O Príncipe, considerado desde que foi publicado postumamente em 1532 como um manual de como conquistar e manter o poder, muito utilizado e analisado nas ciências políticas.

 O objetivo deste trabalho foi explanar as ideias de Nicolau Maquiavel na criação do conceito de Estado Moderno, a separação da política e da ética, e as chaves do seu pensamento, a saber: a verdade efetiva das coisas, a natureza humana e história, anarquia: forças de oposição x principado e república, e virtú e fortuna.

Para tanto, foi organizado em duas partes gerais. A primeira corresponde à vida e realizações de Maquiavel, além de tratar da origem e aplicação do termo maquiavélico. A segunda, propriamente sobre a obra, aborda as proposições do autor em O príncipe e as suas chaves de pensamento mencionadas anteriormente.

A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e na internet, com análise do próprio grupo sobre os assuntos aqui contidos.


  1. NICOLAU MAQUIAVEL

  1. nicolau maquiavel: VIDA E REALIZAÇÕES

        Nicolau Maquiavel nasceu em 3 de maio de 1469, na cidade italiana Florença, e veio a falecer em 21 de junho de 1527 aos 58 anos. Nasceu em uma família tradicional, que não era rica ou aristocrática, e apesar dos seus recursos não se igualarem aos da aristocracia, Maquiavel teve uma educação correspondente aos padrões clássicos, com matemática e latim, na qual obteve um brilhantismo precoce, já que dominava a escrita culta e latina aos 12 anos.                                        Durante sua infância e juventude, teve contato com as ideias humanistas que afloravam na época da Renascença e que se sobrepuseram às antigas instituições medievais, o que colaborou para que ele fosse um importante protagonista como pensador do Renascimento Intelectual e fundador da ciência política. Teve como principais influenciadores Leonardo Da Vinci, Aristóteles, Platão, Dante Alighieri, Erasmo de Roterdã, Tito Lívio, Cícero, Tucídides, Plutarco e Tácito.        Em 1498, aos 29 anos, Maquiavel alcançou o seu primeiro cargo na vida pública quando assumiu o cargo de segundo chanceler e secretário do Conselho dos Dez da Guerra (Dieci di Libertà et Pace), instituição responsável por tratar da guerra e da diplomacia. A partir do seu ingresso na vida pública, ele se tornou um conhecedor exímio dos mecanismos políticos e realizou várias missões no interior e exterior da Itália com diligência na instituição de uma milícia nacional.                 Apesar do seu destaque nas missões diplomáticas que realizava, em 1512, Maquiavel perdeu o seu cargo com a retomada do poder pelos Médicis, quando foi acusado por envolver-se em conspiração contra o seu governo anterior, sendo obrigado a ficar exilado em San Casciano, cidadezinha próxima a Florença.        Foi durante o pacato confinamento em San Casciano que Maquiavel escreveu a sua obra prima O Príncipe, um manual político que separava a política da ética contrapondo-se, assim, à ideia de Aristóteles de que a ética fosse uma extensão da política. Maquiavel pretendia com este discurso reabilitar a aristocracia, e na esperança de voltar às funções públicas, acabou dedicando este livro aos Médicis. No entanto, sua aspiração não obteve resultado, pois, para estes tiranos, Maquiavel era considerado um republicano.                                                        Em 1520, ele se tornou o historiador oficial de Florença e, em 1527, com a queda dos Médicis, pensou retomar novamente o seu prestígio diante da sociedade florentina, o que acabou não acontecendo, já que para os jovens republicanos ele ficou sendo identificado como aliado dos tiranos ao receber deles a incumbência de escrever sobre a história de Florença, portanto um inimigo da República.                        Após esta última tentativa, Maquiavel adoeceu e morreu no mesmo ano, deixando para trás as obras O príncipe (1512-1513, embora tenha sido publicado postumamente em 1532), Os discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1513-1519), A arte da guerra (1519-1520), História de Florença (1520-1525), além da comédia considerada uma obra prima do teatro-italiano A mandrágora, ensaios literários, biografias como a de Castruccio Castracani e poesias colecionadas.                 Além de ter sido diplomata, poeta, músico e um importante historiador e pensador do Renascimento, Maquiavel foi um filósofo político que dedicou grande parte da sua vida ao entendimento e desenvolvimento das formas de governo e manipulação do poder. A ele atribui-se a ‘arte de governar’, uma ciência política que se baseava no poder centralizado para a criação e defesa de um Estado forte.                Pode-se dizer que Maquiavel foi o criador do conceito do Estado Moderno, pois embora Hobbes tenha criado o conceito de Estado, Maquiavel foi o primeiro a empregar a palavra Estado no sentido que conhecemos hoje.

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