Nomes de Gerenciamento
Seminário: Nomes de Gerenciamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lerach • 1/3/2014 • Seminário • 4.074 Palavras (17 Páginas) • 276 Visualizações
1. Nomes da Administração
A palavra administração vem do latim ad (direção para, tendência) e ministre (subordinação ou obediência), isto é aquele que presta um serviço a outro.
Hoje, a tarefa da administração foge da definição inicial e sua tarefa é interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional através do planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar os objetivos da maneira mais adequada.
Todas as teorias apresentadas são válidas e surgiram como uma resposta para os problemas empresariais mais relevantes em sua época e todas foram bem sucedidas.
De certo modo são aplicáveis aos dias de hoje e o administrador precisa conhece-las para ter a sua disposição alternativas interessantes para cada ocasião. Por exemplo, a moderna indústria automobilística utiliza em suas linhas de montagem os mesmos princípios da Administração Científica, enquanto os gerentes se preocupam com a Teoria do Comportamento Organizacional.
As cinco variáveis, até hoje constituem os principais componentes no estudo da Administração de Empresas. O comportamento desses componentes é sistêmico e complexo, cada qual influencia e é influenciado pelos outros componentes. Modificações em um provocam modificações em maior ou menor grau nos demais.
Na realidade a adequação destas cinco variáveis (tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia e ambiente) constitui o principal desafio da administração.
Pode se dizer então que a tarefa básica da administração é fazer coisas através das pessoas, com os melhores resultados.
A administração é a própria atividade organizacional e tornou-se vital e indispensável. Em uma sociedade de organizações, onde a complexidade e a interdependência das organizações são o aspecto crucial, a administração avulta como fator chave tanto para a melhoria da qualidade de vida quanto para a solução dos problemas mais complexos que afligem a humanidade hoje.
No início do século XX dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração. Um era americano Wilson Taylor e desenvolveu a Escola da Administração Científica. Aumento da eficiência da indústria através da racionalização do trabalho do operário.
O outro era europeu, Henri Fayol, e desenvolveu a chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a eficiência através da estruturação e disposição dos órgãos componentes das organizações e suas inter-relações.
Estas duas orientações juntas formam então o que chamamos de Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração.
1.1. Principais Escolas
1903 Teoria da Administração Científica - Taylor, Gilbert
1909 Teoria da burocracia - Weber
1916 Escola dos Princípios de Administração - Fayol
1932 Escola das relações Humanas - Mayo e Lewin
1947 Teorias das decisões - Simon
1951 Teorias dos Sistemas - Bertalanffy, Kast e Rosenzweig.
1953 Teorias dos Sistemas Sociotécnicos - Emery e Trist
1954 Teorias Neoclássicas da Administração - Newman, Drucker.
1957 Escola Comportamental da Administração - McGregor
1962 Escola do Desenvolvimento Organizacional - Bennis
1970 Chegada da Escola Japonesa no Brasil
1972 Teoria da contingência - Woodward, Laurence e lorsch
1.2. Revolução Industrial
Com a revolução industrial, surgiu uma nova concepção de trabalho, responsável por modificar completamente a estrutura social e comercial da época, provocando rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que em um período de aproximadamente um século, foram maiores entre todas as mudanças ocorridas em todo o milênio anterior. A revolução industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo mundo civilizado da época.
Provocando a substituição do precário, incipiente artesanato das oficinas pela industrialização preparando o caminho para o aparecimento das modernas industrias e dos desafios de sua administração.
A história das organizações pode ser dividida em 6 fases:
Fase 1: Fase Artesanal, é a fase que vai desde a antiguidade até aproximadamente 1780, quando se iniciou a revolução industrial, nesta fase o regime de produção era fundamentado no artesanato rudimentar das pequenas oficinas e na mão de obra intensiva e não qualificada na agricultura;
Fase 2: Fase da Transição do Artesanato à Industrialização, corresponde à primeira revolução industrial, que aconteceu entre 1780 e 1860.
Foi então nesta fase que nasceu a era industrial, com intensa industrialização e mecanização das oficinas e da agricultura. Os dois expoentes são o carvão (nova fonte básica), e o ferro (material básico), que passam a ter enorme importância no desenvolvimento dos países.
Nesta fase ocorre uma crescente mecanização das oficinas (aparecimento da máquina de fiar em 1767, do tear hidráulico em 1769 e do tear mecânico em 1792), e da agricultura (aparecimento do descaroçador de algodão em 1792).
A máquina à vapor, e a aplicação da força matriz do vapor à produção provocam o aparecimento do sistema fabril;
Fase 3: Fase do Desenvolvimento Industrial, correspondente a segunda revolução industrial, entre 1860 e 1914.
Os dois expoentes são o aço (o novo material básico, cujo processo de fabricação foi desenvolvido à partir de 1856), e a eletricidade, da substituição do ferro pelo aço como material industrial, e do vapor pela eletricidade e pelos derivados do petróleo como principal fonte de energia, surge também o aparecimento do motor a explosão e do motor elétrico (1873);
Fase 4: Fase do Gigantismo Industrial, situada entre as duas grandes guerras mundiais (entre 1914 e 1945), nas quais se incrementa a organização e a tecnologia avançada para fins predominantes bélicos. Onde a grande depressão econômica de 1929 e a crise mundial por ela provocada, onde a também um crescimento enorme
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