Notas NOTAS 9-10: Estratégia de Desenvolvimento
Tese: Notas NOTAS 9-10: Estratégia de Desenvolvimento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: digobjj • 11/11/2013 • Tese • 2.834 Palavras (12 Páginas) • 240 Visualizações
NOTAS DE AULAS 9 – 10: FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Analisado o ambiente e feito o diagnóstico interno e externo, elaborados os cenários, é necessário o estabelecimento dos Fatores Críticos de Sucesso, que são as variáveis-chave que, se bem gerenciadas, podem garantir o sucesso da organização.
Se definidos acertadamente, os fatores críticos de sucesso facilitam à organização atingir seus objetivos de maneira sustentável.
Como se identifica os fatores críticos de sucesso? Basta fazer a pergunte:
“O que se deve fazer para ser bem sucedido?”
Em uma empresa com fins lucrativos, sucesso significa LUCRO. Por exemplo: (CHIAVENATO) Se o negócio é produzir roupas, os fatores estarão localizados em operações de baixo custo e elevado volume de vendas. Se o negócio é produzir roupas de luxo, os custos não serão tão importantes quanto à alta qualidade dos materiais, da confecção aprimorada e do design criativo.
Escolhidos os fatores críticos de sucesso, o passo seguinte é definir as políticas organizacionais que darão a direção para a atuação competitiva da organização.
Como o volume de informações obtido no decorrer do processo de análise ambiental e definição dos objetivos é enorme, é necessário consolidar tais informações a fim de escolher as políticas organizacionais adequadas.
Neste momento, lança-se mão das chamadas ferramentas de apoio à decisão.
1. DECISÃO VERSUS SOLUÇÃO
Antes de continuar, cabe aqui lembrar a grande diferença que existe entre Decisão e Solução.
Administradores devem estar cientes que a palavra Decisão é usada quando não é possível ter à disposição todas as informações no momento de iniciar a ação.
A palavra Solução é usada quando se dispõe de todas as informações necessárias para realizar uma determinada escolha e se pode justificar a solução adotada para um problema administrativo.
Sintetizando, se você tiver todas as informações relevantes, vai Resolver (Solucionar) com lógica e será vencedor. Se não tiver todas as informações, vai Decidir, pois não pode ser lógico, e vai correr riscos.
A característica básica dos problemas de estratégia (e que os diferencia dos de lógica) é a existência de oponentes com reações imprevisíveis.
A existência de incerteza da reação é pré-requisito para a decisão ser qualificada de estratégica.
Decisões estratégicas equivocadas são tomadas correndo-se riscos desnecessários. Por ex.: Se uma empresa decidir começar a vender em uma nova região, sem antes fazer pesquisas sobre o consumidor e os concorrentes, irá enfrentar o risco de insucesso desnecessariamente.
Quanto mais detalhadas forem as informações de mercado e das possíveis reações dos concorrentes, menor será o risco do novo empreendimento, e menos arriscada será a decisão estratégica.
A maioria das decisões em um negócio requer experiência profissional, a intuição e a análise criteriosa, como bases, mas, tais pré-requisitos não são suficientes para garantir sua qualidade e adequação.
É necessário escolher um método para a tomada de decisões principalmente quando elas envolverem situações novas, desconhecidas e complexas. Alguns métodos são mais eficientes do que outros, e sua aplicação não é excludente, sendo freqüente a aplicação combinada de várias técnicas.
As abordagens para a tomada de decisão mais utilizadas são:
a) Baseada em procedimentos – melhor escolha para problemas que surgem de maneira continuada, reiterada e sistemática.
O melhor exemplo desse tipo de abordagem é o do piloto em seu “cockpit” , quando faz uso de um conjunto de reflexos condicionados para reconhecer diferentes tipos de problemas e reagir adequadamente e de maneira previsível, inclusive sob condições as mais excepcionais e extremas.
b) Baseada em experiências – melhor escolha quando o problema é diferente ou complexo e torna-se difícil saber qual o procedimento é aplicável, ou se algum procedimento é aplicável.
A experiência ajuda a reconhecer similaridades no problema, com outros enfrentados anteriormente. Há mais possibilidades de êxito no uso dessa abordagem, quando quem toma as decisões tem maior gama de experiências relevantes.
NOTA: A experiência pode não ser a melhor conselheira porque:
1. experiências passadas podem não ser aplicáveis à situação atual;
2. o mundo dos negócios está em permanente e veloz mudança, o que faz com que algumas experiências percam a validade;
3. as lembranças das experiências passadas podem não ser precisas e as conclusões tiradas com base nas mesmas, podem ser equivocadas.
c) Baseada em análises – é utilizada quando já há informações suficientes para gerar alternativas de ação e que exige critérios para definir V (Verdadeiro) ou F (Falso) ou o que é relevante ou não.
É aplicável a todo o tipo de problemas, qualitativos ou quantitativos, profissionais ou pessoais.
NOTA: Este tipo de tomada de decisões apresenta desvantagens:
1. requer tempo para levantar, colher, organizar, avaliar e interpretar os dados/informações;
2. a tomada de decisões baseada em análise exige que se tenha as informações chave sobre o problema. Como muitas vezes elas não estão disponíveis, a decisão será cercada de muitas incertezas;
3. o resultado pode ser muito acadêmico e pouco prático;
4. não é indicada quando a decisão inclui critérios de juízo de valores morais ou éticos, pois não responde porque a organização deve crescer, mas, direciona para a melhor maneira de crescer.
As estratégias organizacionais são formuladas pela Alta Administração e projetadas para alcançar os objetivos globais da empresa.
2. ELABORAÇÃO
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