O AEROPORTO DO GUARUJA

AEROPORTO DO GUARUJÁ-SP

Steano Oliveira Santos

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Planejamento e Administração Aeroportuária

Professor: Cleo Marcius Garcia

Resumo

A Baixada Santista tem necessidade de ter um aeroporto para atender a necessidade do turismo, para isso algumas adaptações na Base Aérea de Santos serão feitas para adaptá-lo a aviação civil

Após vários conflitos referentes a licitações o aeroporto foi cedido a INFRAERO para adequações e administração aeroportuária

O Aeroporto precisa de adequações para receber as aeronaves tanto da aviação executiva e principalmente da aviação comercial

Palavras-chave: Adequação, Licitação, Aviação

Introdução

        

A Bastante tempo a região da Baixada Santista vem discutindo a implantação de um aeroporto na região

A Necessidade é imediata, a região é uma das mais turísticas do estado devido as praias, além da região portuária, tendo em Santos o maior porto da américa latina, donde são enviadas cargas dos mais diversos tipos que após a chegada precisam ser enviadas ao seu distribuidor final

Outro fator que vem a calhar é a operação dos cruzeiros marítimos em Santos que trazem mais de 1 milhão de passageiros ao ano a região

O Aeroporto do Guarujá vem solucionar alguns problemas do espaço aéreo da Terminal São Paulo (ICAO SBXP) ao direcionar ao aeródromo passageiros e carga que usariam os aeroportos de Congonhas (SBSP), Guarulhos (SBKP), Viracopos (SBKP), Marte (SBMT) e Jundiaí (SBJD) com os passageiros que tem como destino final a Baixada Santista

História

A Base Aérea de Santos foi inaugurada no ano de 1967, sempre sendo um aeródromo exclusivamente militar (com raras operações de aeronaves civis)

O aeródromo foi criado para receber aeronaves militares no litoral paulista que era considerado região importante de desenvolvimento do país devido ao porto, bem como foi utilizado para formação de pilotos militares da asa rotativa, função exercida até 2007 quando a operação de instrução da asa rotativa foi transferida para a Base Aérea de Natal

Desde a desativação das operações de instrução, o aeródromo ficou praticamente desativado, com exceção de pontuais operações militares

Há muitos anos é ventilado que o aeródromo seria transformado no aeroporto civil da região, porém o veredito veio apenas em 2013, quando o até então vice-presidente Michel Temer outorgou que o aeródromo poderia ser utilizado para operações civis, mantendo as operações militares

Como aeródromos civis não podem ser administrados por militares, iniciou-se um processo para conceder a iniciativa privada a construção dos terminais civis, bem como sua futura administração, porém devido a problemas com os processos de licitação, e vendo a importância do aeroporto para a região, a INFRAERO assumiu a administração do aeroporto.

Situação Atual e Adequações do aeroporto

O Aeroporto possui uma pista de 1350 metros com capacidade para receber aeronaves do porte do Boeing 737-700, turboélices ATR 72 e aviação executiva caso as adequações sejam feitas

Temos um pátio com capacidade de 2 aeronaves tamanho equivalente ao ATR 72 e apenas uma aeronave de porte do Boeing 737-700 ou Airbus A319, o que restringe muito os voos que decolam e pousam ao mesmo tempo que pode ficar apenas uma aeronave desse porte no pátio

Uma solução para esse problema seria a utilização de Slots que limitam os horários do uso dos pátios, otimizando o seu uso em épocas de maior movimento

Um fator limitante ao aeroporto é a impossibilidade de expansões de sua área física, como a pista e o pátio, devido as liberações ambientais, então o melhor cenário é melhorar e adaptar o que já existe para as aeronaves e a operação de hoje em dia

As obras necessárias na parte ar são o recapeamento da pista e do pátio, melhorando a qualidade do asfalto, necessário para suportar o peso das aeronaves

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Aeroporto do Guarujá

Fonte: https://entretenimento.band.uol.com.br/aquinaband/noticias/100000521974/sp-aeroporto-de-guaruja-tera-voos-comerciais