O Caso da Indústria de Laticínios LeiteBom
Por: Dmelbra • 30/11/2019 • Monografia • 3.177 Palavras (13 Páginas) • 120 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 PASSO 1 4
2.2 PASSO 2 8
2.3 PASSO 3 10
2.4 PASSO 4 11
2.5 PASSO 5 12
3 CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS 15
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como temática o caso da indústria de laticínios LeiteBom que fabrica produtos derivados do leite é seu principal produto e a mussarela. Trata-se de uma empresa familiar, fundada por Sr. Alberto no interior do estado do Paraná, e tem como clientes principais 02 (duas) redes multinacionais de pizzas que consomem a muçarela ralada em grande escala. No momento atual a empresa está passando por problemas de gestão e perda de rendimento constante de matéria prima e seus subprodutos.
Este trabalho tem a intenção de capacitar o acadêmico para promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução as áreas de Layout e Fluxo de Fabricação, Sistemas de Informação Gerencial, MRP - Planejamento de Manufatura, Organização do Trabalho Industrial, Controle e Automação de Processos Industriais.
Para a construção textual utilizou-se a metodologia de revisão bibliográfica, para o desenvolvimento desse trabalho.
A partir desta proposta de produção textual interdisciplinar, teremos a oportunidade de refletir sobre situações que poderão ser vivenciadas em sua futura atuação profissional como gestor industrial
DESENVOLVIMENTO
passo 1
Corrêa e Corrêa (2009, p.202), ressaltam ao se projetar um arranjo físico de uma operação produtiva, assim como qualquer atividade de projeto, deve iniciar com os objetivos estratégicos da produção. Entretanto, isso é apenas o ponto de partida do que é um processo de múltiplos estágios que leva ao arranjo físico final de uma operação. De acordo com Martins e Laugeni (2005, p.141), para a elaboração do layout, são necessárias informações sobre especificações e características do produto, quantidades de produtos e materiais, sequências de operações e de montagem, espaço necessário para cada equipamento, incluindo espaço para movimentação do operador, estoques e manutenção, e informações sobre recebimento, explicação, transportes, estocagem de matérias-primas e produtos acabados.
Nas organizações industriais, layout ou arranjo físico se refere ao modo de organizar e distribuir máquinas, insumos e mão de obra. De acordo com Machline et al. (1974, p.383), arranjo físico ou layout é definido pelo International Labour Office, de Genebra, como sendo “a posição relativa dos departamentos, seções ou escritórios dentro do conjunto de uma fábrica, oficina ou área de trabalho; das máquinas, dos pontos de armazenamento, e do trabalho manual ou intelectual dentro de cada departamento ou seção; dos meios de suprimento e acesso às áreas de armazenamento e de serviços, tudo relacionado dentro do fluxo do trabalho”. O arranjo físico dá a localização exata, na planta, de tudo o que se relaciona com o processo, tanto burocrático, quanto técnico, de uma empresa. Implantar e manter uma boa distribuição do trabalho são funções essenciais do estudo da organização, pois encontram-se intimamente ligadas a qualidade do trabalho, ao desempenho, a satisfação do emprego e a própria consecução dos objetivos e metas fixadas pelas empresas. Segundo Corrêa e Corrêa (2009, p.235), adicionalmente aos objetivos operacionais convencionais que serão afetados pelo projeto do arranjo físico, fatores de importância incluem o comprimento e clareza do fluxo de informação, material e consumidor; segurança para os funcionários e/ou consumidores; conforto para os funcionários, acessibilidade para funcionários e consumidores; habilidade de coordenar decisões gerenciais; uso do espaço; e flexibilidade de longo prazo.
O Fluxo da Indústria LeiteBom para fabricação da mussarela é a seguinte:
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Sabendo disso, existem vários tipos de Layout de acordo com o que é desejado pelo dono da empresa para seu processo de fabricação. De acordo com Bezerra 2008, para fabricação de queijo ele sugere esse layout como podemos ver na figura abaixo:
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Segundo Bezerra (2008, p.22), o ambiente onde se fabrica os produtos deve ser arejado, bem iluminado, ter água de qualidade e em quantidade, estar longe de esterqueiras, livre de moscas e outras fontes de contaminação. O local deve possuir janelas e portas com tela a fim de impedir a entrada de insetos e aves. Ressalta Bezerra (2008, p.22),
As boas práticas de fabricação visam assegurar os parâmetros básicos de qualidade, assim como, os procedimentos de elaboração dos alimentos e de higiene, abordando basicamente aspectos de nível sanitário que vão desde normas de construção específicas, com a finalidade de prevenir a entrada de pragas (roedores, insetos, pássaros e outras espécies de animais) e facilitar a manutenção de higiene das instalações industriais, estocagem transporte até os cuidados no cadastramento de fornecedores das matérias-primas, no seu recebimento, estocagem e manuseio, na elaboração, transporte e distribuição dos alimentos (Bezerra, 2008, p.22).
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