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Caso Blaine Kitchenware Ind

Por:   •  10/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  645 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Trabalho da disciplina, Fundamentos de Matemática Financeira e Estatística

Tutor: Prof.

Rio de Janeiro

2015

Estudo de Caso:

Fundamentos de Matemática Financeira e Estatística

Blaine Kitchenware Ind.: Estrutura de Capital

REFERÊNCIA: LUEHRMAN, Timothy; HEILPRIN, Joel: Blaine Kitchenware Ind.: estrutura de capital; Caso LACC # 413-P02 é a versão traduzida para Português do caso # 4040 da HARWARD BUSINES SCHOOL

A empresa Blaine Kitchenware Inc. (BKI) foi fundada em 1927 como The Blaine Electrical Apparatus Company. Naquela época, era uma empresa de pequeno porte, fabricante de produtos de marca própria, os quais eram considerados mais modernos, devido a simplicidade e facilidade de uso, comparado aos de seus concorrentes, pois não utilizava óleo, carvão, gás ou mesmo manuais. Sua produção consistia em eletrodomésticos residenciais, como ferros de passar, aspiradores de pó, máquinas de waffe e desnatadeiras.

Muito embora a Blaine seja uma empresa de capital aberto, suas ações estão concentradas em poder dos descendentes fundadores, bem como a diversos trusts da própria família, inclusive com os interesses familiares devidamente representados no Conselho de Administração.

Victor Dubinski, bisneto de Marcus Blaine, um dos fundadores, é o atual CEO da BKI. Engenheiro de formação, Dubinski entrou na empresa em 1981, como chefe de operações, sendo eleito para o Conselho de Administração em 1988, tornando-se CEO em 1992, no lugar de seu tio.

Durante sua gestão, Dubinski manteve o conservadorismo já existente da BKI e realizou alguns feitos importantíssimos, sendo: finalizou a oferta pública (IPO) em 1994, gerando liquidez e fazendo com que, coletivamente, a família chegasse a ter 62% das ações; transferiu a produção para o exterior, beneficiando-se do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) e, consequentemente, desenvolvendo melhor seus fornecedores; e adotou uma estratégia focada no aumento e complemento da oferta de produtos, por meio de aquisições de pequenos fabricantes, bem como de linhas de utensílios de cozinha de vários grandes fabricantes. Com isso, guiou cuidadosamente a empresa, devidamente alinhado às mudanças no comportamento de compra do consumidor e às tendências do mercado.

Entre 2003 e 2006, mesmo com o mercado aquecido, o setor cresceu apenas 2%, e, diante da concorrência de importados e dos preços agressivos dos hipermercados, as vendas subiram 3,5%. No período a BKI se expandiu para outros mercados.

Em 2006, com aproximadamente 14 milhões de unidades vendidas, obteve lucro de US$ 53,6 milhões, diante de receitas totais de US$ 342 milhões, constituída em 65% nos EUA, onde detém pouco menos de 10% do mercado de US$ 2,3 bilhões, e 35% no mercado externo.

Financeiramente, comparado ao de seus concorrentes diretos, a BKI apresentou um balanço patrimonial em 2006 excelente. Estava livre de dívidas e possuía boa liquidez, mas o retorno aos acionistas de 11% ficou abaixo da média de 16% recebido pelos acionistas de grupos concorrentes. Historicamente, a empresa tomou empréstimos em apenas duas ocasiões, liquidando-os de modo antecipado. Seu maior uso de caixa era para pagamento de dividendos aos acionistas e compromissos de aquisições.

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