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O EFEITO DA GRANULOMETRIA DE RAÇÕES SOBRE O DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE JUVENIS DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei

Por:   •  19/12/2017  •  Monografia  •  5.652 Palavras (23 Páginas)  •  467 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DO MAR – LABOMAR

CURSO DE OCEANOGRAFIA

JOSÉ LUCAS RODRIGUES ARRUDA

EFEITO DA GRANULOMETRIA DE RAÇÕES SOBRE O DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE JUVENIS DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei

FORTALEZA

2017


JOSÉ LUCAS RODRIGUES ARRUDA

EFEITO DA GRANULOMETRIA DE RAÇÕES SOBRE O DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE JUVENIS DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Oceanografia do Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Oceanografia

Orientador: Prof. Dr. Alberto Jorge Pinto Nunes.

FORTALEZA

2017


JOSÉ LUCAS RODRIGUES ARRUDA

EFEITO DA GRANULOMETRIA DE RAÇÕES SOBRE O DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE JUVENIS DO CAMARÃO Litopenaeus vannamei

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Oceanografia do Instituto de Ciências do Mar – LABOMAR da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Oceanografia.

Aprovada: ___/___/________

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________________

Prof. Dr. Alberto Jorge Pinto Nunes (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_______________________________________________________

Prof. Dr. Esaú Aguiar Carvalho

Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)

_______________________________________________________

M.Sc. Felipe Nobre Façanha

Universidade Federal do Ceará (UFC)

A Deus.

A meus pais Eliana Rodrigues e Adriano Arruda e minhas irmãs Mariana Arruda e Raquel Arruda.

A toda minha família e amigos.


AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, Eliana e Adriano e minhas irmãs Mariana e Raquel por todo apoio, amor e compreensão recebido por eles durante toda minha vida. Obrigado por me darem essa oportunidade, não teria conseguido sem vocês.

A toda minha família, em especial minhas avós Inácia e Rejane e meu avô Adelino, que sempre foram pacientes e confiantes em mim. Obrigado por sempre estarem ao meu lado e auxiliado na minha educação.

A tia Elisângela, que considero como minha segunda mãe e está sempre disposta a me ajudar, e por todo incentivo que sempre me impulsiona.

Aos meus amigos da turma de Oceanografia, principalmente ao Thomas, Davi, Ana Beatriz, Nalu, Débora, Karina, Melissa, Felipe e Oscar por tornarem esses quatro anos melhores possíveis. Nossas aulas de campo e viagens serão inesquecíveis. Tenho certeza que nossa amizade durará para sempre.

Aos amigos que conquistei durante a vida desde a infância e que estão até hoje ao meu lado e me apoiando em todas as etapas, em especial a Marília, Luna e Milena.

Ao orientador e professor Alberto Jorge Pinto Nunes, por total dedicação e empenho em me ajudar e tornar possível a realização desse projeto. Meu muito obrigado.

Aos colegas e amigos do LANOA, Carla, Sandra, Júnior, Hassan, Luis Paulo, Felipe, Andrei, Arthur, Alan, Danilo, Kalile, Vitor, por toda ajuda e convivência durante esse período de trabalho.


RESUMO

No cultivo de camarões, as rações possuem um formato cilíndrico, variando seu diâmetro e comprimento (granulometria) em proporção ao ganho de peso corporal dos animais durante o cultivo. Especula-se que pellets com menor granulometria resulta em uma maior distribuição de alimento entre a população cultivada, e, portanto, proporciona melhor desempenho zootécnico e camarões com pesos corporais mais homogêneos. O presente estudo avaliou o efeito de diferentes granulometrias sobre o desempenho zootécnico de juvenis do camarão branco, Litopenaeus vannamei. Foram produzidas em laboratório três rações com as seguintes variações no diâmetro e comprimento dos pellets: 1,33 ± 0,14 e 4,76 ± 1,23 mm; 2,23 ± 0,28 e 4,73 ± 0,66 mm; e, 2,92 ± 0,08 e 4,03 ± 0,52 mm, respectivamente. Camarões com 8,45 ± 1,31 g  foram estocados na densidade de 61 camarões/m2 (34 camarões por tanque) em 10 tanques de 0,5 m3, com água clara e recirculação contínua, sendo cultivados durante 45 dias. Os animais foram alimentados quatro vezes ao dia exclusivamente em bandejas de alimentação. As dietas não apresentaram diferença na umidade final (7,83 ± 0,39%) e estabilidade física em água (82,47 ± 5,91%). Porém, a dureza das dietas aumentou proporcionalmente com um incremento no diâmetro dos pellets, de um mínimo de 0,83 ± 0,29 para um máximo de 3,60 ± 0,87 kg. Na despesca, não foi observada diferença estatística significativa entre as dietas experimentais na sobrevivência final dos camarões (100 ± < 0,0001%), peso corporal final (17,38 ± 2,40 g), crescimento semanal (1,39 ± 0,09 g), ganho de produtividade (535 ± 39 g/m2), consumo aparente de ração (15,5 ± 0,3 g/camarão) e fator de conversão alimentar (1,75 ± 0,16). Ao término do estudo, o coeficiente de variação (cv) do peso corporal dos camarões alimentados com as dietas 1,33 x 4,76 mm (diâmetro x comprimento) e 2,23 x 4,73 mm diminuiu de 16,6 e 14,5% para 11,8 e 11,1%, respectivamente. Por outro lado, o cv dos camarões alimentados com a dieta com 2,92 x 4,03 mm aumentou de 14,9 para 18,2%. Este estudo concluiu que camarões juvenis da espécie L. vannamei com uma classe de peso corporal entre 8,5 e 17,4 g podem ser alimentados com rações com diâmetro entre 1,33 e 2,92 mm, sem efeitos deletérios sobre o seu desempenho zootécnico. Os pellets com um diâmetro entre 1,33 e 2,23 mm produzem camarões com um peso corporal mais homogêneo do que pellets com 2,92 mm.

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