O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA.
Trabalho Escolar: O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: insituto • 14/5/2014 • 2.193 Palavras (9 Páginas) • 2.200 Visualizações
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................7
2 DESENVOLVIMENTO....................................................................................9
3 CONCLUSÃO................................................................................................12
4 REFERÊNCIAS............................................................................................13
INTRODUÇÃO
O crack é um caso de saúde pública, uma tragédia que abala a estrutura familiar,Tornando o usuário refém de uma condição autodestrutiva,afirmo porém, que os incentivos públicos são condicionados , mas a participação deb toda a
sociedade civil é extramente importante.
O surgimento do crack no Brasil nos anos 60, por ser uma droga cara era a droga
Dos ricos, por esse motivo nasceu a necessidade de criar uma droga mais acessível, mais barata os traficantes e usuários passaram a expirimentar novas misturas. Foi assim que surgiu o crack no Brasil no inicio dos anos 90 e se espalhou inicialmente no estado de são Paulo. Por ser uma droga barata ela se alastra rapidamente em todo o território brasileiro atingindo todas as classes sociais.
Vivemos hoje uma epidemia do uso de crack, em aproximadamente 98% das cidades brasileiras estão enfrentando problema com a circulação e consumo de crack e outras drogas. O problema do crack passou a ser considerado uma questão social, um problema de saúde publica. Envolvendo hoje todo o pais nas três esferas(municipal, estadual e federal).
A cidade de palmas no Tocantins, uma relativamente nova, em crescimento. Com 600 bocas de fumo, o crack esta se alastrando principalmente nas periferias, de acordo com o plano , na área da saúde, as principais medidas são a criação de consultórios de rua, centros de atendimentos 24h e enfermarias especializadas para tratar de viciados em abstinência ou em intoxicação grave. Outra ação será a criação de enfermarias especializadas nos hospitais do Sistema único de saúde(SUS), com investimentos de R$ 670,6 milhões para criação de 2.462 leitos exclusivos para usuários de drogas.
O governo que ações policias concentradas nas fronteiras e nas áreas de uso de drogas, nos centros consumidores. O planalto prevê que serão intensificadas as ações de inteligência e de investigação para identificar e prender traficantes, bem como desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas ilícitas. Um levantamento realizado no ano passado pela confederação nacional dos municípios em 4430 das 5565 cidades brasileiras revelou que o crack e consumido em 91% delas.
Cortadores de cana do interior de são Paulo adotaram droga como energético tamanha capacidade de penetração deve-se ao baixo preço do crack ( 5 reais a pedra) e à forma com que ele atua n o organismo. Fumada, a pedra desprende um vapor com alta concentração de cloridrato de cocaína, o principio ativo da droga essa substancia libera no cérebro a dopamina, neutransmissor responsável pela sensação de prazer.
O comprometimento da concentração da memoria, a sensação de incapacidade física do usuário de droga prejudicam a permanência na escola, como também tem reflexos direto na vida profissional, sentindo-se desvalorizado sem potencial. E preciso ajuda-lo na reconstrução e reinserção social, trazendo uma nova reformulação de seu projeto de vida.
O crack é uma droga que age rapidamente no organismo e inibe a capacidade de reação da pessoa contra o vicio, e produzido a partir da pasta de cocaína e fumado em cachimbos improvisados. Atua diretamente nos pulmões, espalhando-se rapidamente pela corrente sanguínea, causando euforia intensa que dura pouco tempo. assim o usuário tende a utilizá-lo cada vez mais.
O crack apareceu no brasil em gangs de adolescentes de baixa renda, pois seu custo é baixo, porém os danos causados por ele no organismo são irreversíveis e fatais. Ele veio para substituir a cola de sapateiro dos meninos de rua e se espalhou rapidamente.
A droga aparece de várias formas, misturadas à maconha e a produtos químicos diversos. Craqueiros é o nome dado aos indivíduos que fazem uso do crack e se tornam dependentes dele, eles que perdem sua referência com a sociedade, simplesmente desaparecendo no mundo de violência e desespero.
O crack é cercado de criminalidade, o que torna o vicio insustentável, estimulando a violência, furtos e roubos, que garantem a seu consumo, e muitas chacinas.
DESENVOLVIMENTO
Na trajetória da pesquisa, com observação direta nos serviços de atenção ao usuário de crack e a partir das entrevistas com profissionais, com gestores e com os pacientesné possível certificar, com muita segurança, que é equivoco, quase imperdoável, determinar um perfil único e absoluto para o paciente de crack, certamente se passa igual para aqueles que utilizam outras drogas. No nosso caso, foi possível identificar três categorias de pacientes usuários de crack
O paciente psicótico: trata-se de um paciente que apresenta um quadro psiquiátrico de psicose e que faz uso do crack. Nesse casso, o crack pode alterar e/ou agravar o seu quadro levando a alucinações e paranóias. Para esta situação, e somente quando existe risco de auto ou hetero agressão, está prevista a internação compulsória. Considerando que a internação em hospitais públicos tem um prazo de mais ou menos 15 dias. Após a internação “na crise” o seguimento dos casos pode se dar nos serviços substitutos. A onde não tem CAPS ad, nos CAPS I, II, ambulatórios, etc.
“O marginal travestido de paciente”: Trata-se do individuo que faz uso do rótulo “craqueiro”, simula um quadro de fissura e/ou abstinência para buscar/exigir uma internação ou tratamento nas instituições especializadas. Esse é um mecanismo manipulado para fugir de traficantes, policia demandar auxilio doença, beneficio previdenciário ou para escapar das pressões familiares. Nos centros de tratamento esses pacientes não aderem ao tratamento, roubam roupas ou objetos de uso pessoal de outros pacientes e outras coisas que encontram “descuidadas” nas instituições. Além disso, representa risco para os funcionários com constantes ameaça e para as demais pessoas que se encontram ai em tratamento. Alguns
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