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O Enfrentamento Do Crack

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Por:   •  9/4/2013  •  2.567 Palavras (11 Páginas)  •  1.232 Visualizações

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RESUMO

O crack, além de ser considerada uma substância ilícita, contra a lei, também é um grande problema de ordem pública, política e social. E está diretamente relacionada a um gravíssimo problema de saúde pública, a qual os usuários, dependentes e familiares ficam expostos.

O enfrentamento deste problema deve ser abordado sob uma ótica de conscientização para a sociedade, expondo os danos que o consumo dessas substâncias pode causar tanto no corpo como no fator psicologico dos envolvidos.

O Governo Federal e o Ministerio da Saúde, através de programas como CAPS, ESF entre outros, trabalham para amenizar este grave problema social. Porém ainda que estas iniciativas existam, elas são insuficientes para atender esta demanda e ineficiente ao combate deste mal.

Pesquisas com profissionais da área da saúde, que atuam dando assistência aos usuários de drogas, ajudaram a dar um direcionamento afim de conhecer algumas caracteristicas dos usuários e formas de como funcionam estes tratamentos.

Muito precisa ser feito para combater ou amenizar este problema, devemos ter consciencia que o ser humano precisa ser tratado com toda a dignidade e respeito, sem infringir nenhum de seus direitos.

1 INTRODUÇAO

O uso de substâncias lícitas e ilícitas, bem como todos tipos de drogas que hoje encontram-se nas mais diversas cidades do país sendo comercializadas legal ou ilegalmente, disciminam problemas de ordem social e acabam acarretando transtornos nas diferentes áreas e seguimentos públicos que estão relacionados ao uso, consumo e dependência dessas substâncias entorpecentes que são as drogas.

Este problema de carater social, além de estar relacionado a criminalidade também traz implicações psicológicas, econômicas e políticas que são evidentes. Por essas implicações acabam sendo ofertados tratamentos inspirados em modelos de exclusão, causando uma separação dos usuários do convívio social.

Algumas das iniciativas do governo para prestar apoio aos dependentes químicos, são identificadas e abordadas pelo dentro do Sistema Único de Saúde – SUS, que responsável pela promoção da saúde pública em nosso país, com programas ESF onde ocorre o primeiro contato do usuario com a rede de saúde que então depois é encaminhado ao CAPS AD, entre outros.

Considerado o consumo do crack um grande problema de saúde, este trabalho irá buscar alternativas que estão sendo utilizados em nossa região para oferecer a estes usários, a fim de, entender melhor este problema social.  

2 CRACK, ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA NA SAÚDE PÚBLICA

O uso de substâncias ilícitas, com ênfase à abordagem em relação ao Crack, pode ser considerado um problema social e de saúde pública, que com o passar dos anos vem se agravando e trazendo dados alarmantes sobre o consumo dessas substâncias.

Pode se considerar que o enfrentamento deste problema constitui uma demanda mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 10% das populações dos grandes e pequenos centros urbanos de todo o mundo, consomem abusivamente substâncias psicoativas, independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo.

Percebemos uma certa ausência no estabelecimento de políticas relacionadas à saúde pública, voltada para este segmento de entorpecentes e drogas, notamos que o único objetivo neste caso a ser alcançado, é a abstinência, justamente pelo fato do uso das drogas ser considerado abusivo e de rápida dependência. Tambem é possivel encontrar oferta de tratamentos inspirados em modelos de exclusão que causam uma separação dos usuários do convívio social.

Quanto às iniciativas do governo para prestar apoio aos dependentes químicos, podemos citar na estrutura do Sistema Único de Saúde – SUS, seus programas mais espeicíficos para cada problema, neste caso relacionado as drogas e a dependência química, podemos citar o programa Estratégia da Saúde da Família-ESF e o Programa de Saúde da Família-PSF, responsáveis pelo primeiro contato com o usuário, promoção da saúde e prevenção, a recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, são ofertados pelo CAPS.

Para oferecer uma reabilitação aos dependentes químicos, seria necessário reconhecer o consumidor, suas características e necessidades, assim como as vias de administração de drogas, a busca de novas estratégias de contato e de vínculo com ele e seus familiares, para que se possa desenhar e implantar múltiplos programas de prevenção, educação, tratamento e promoção adaptados as diferentes necessidades.

A abstinência não pode ser o único objetivo a ser alcançado. Aliás, quando se trata de cuidar de vidas humanas, temos que, necessariamente, compreender as singularidades, as diferentes possibilidades e escolhas que são feitas.

Segundo dados do IBGE, o Brasil conta com mais de 51 milhões de jovens na faixa etária dos 10 aos 24 anos de idade. Enfrentar o desafio de promover o desenvolvimento saudável dessa juventude requer a elaboração de políticas capazes de promover a atenção à saúde em todos os níveis de complexidade e a participação efetiva de todos os setores da sociedade.

Cabe destacar que o uso de drogas, está também relacionado a proliferação das doenças sexualmente transmissíveis - DST´s, já que os usuários na maioria das vezes promovem encontros e praticam atos sexuais sem meios contraceptivos e sem nenhuma responsabilidade, ou apenas fazem o compartilhamento de seringas e objetos de uso individual, vindo assim a disseminar a AIDS e outras DST´s, além de prováveis gravidez das usuárias e dependentes do crack.

Como alternativas para enfrentar e dar assistência aos usuários de drogas, com ênfase na reabilitação e reinserção social dos mesmos, seria necessário a criação de programas, elaboração de projetos terapêuticos e estratégias voltadas para esses dependentes e às suas famílias.

Através do CAPS, que é uma unidade de referência para pessoas com transtornos mentais, psicoses e neuroses graves.Tem por objetivo, gerenciar os projetos terapêuticos promover a inserção social, dar suporte e supervisionar a saúde mental na rede básica.

Algumas atividades no CAPS são realizadas individualmente, outras em grupos e algumas são destinadas ao atendimento familiar, como visitas domiciliares e atividades comunitarias.

Os CAPS são organizados de cinco formas:CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS i e CAPS AD que é osetor destinado à usuários de álcool e drogas em

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