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O IMPACTO DA AGRICULTURA FAMILIAR NA ECONOMIA BRASILEIRA

Por:   •  7/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.961 Palavras (8 Páginas)  •  1.368 Visualizações

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O IMPACTO DA AGRICULTURA FAMILIAR NA ECONOMIA BRASILEIRA

Economia agrícola

Resumo:Tendo como objetivo destacar a importância da agricultura familiar na economia nacional. A metodologia de pesquisa é uma revisão bibliográfica, de caráter quantitativo, com dados de artigos e sites relacionados ao assunto.  Uma melhor distribuição de financiamentos colocaria os produtores em uma situação mais competidora no mercado, assim como o governo também pode intervir para que os mercados locais optem mais pelos produtos vindos do setor. Verificou-se que o maior apoio aos agricultores familiares além de ser interessante para o governo contribuiu para a sociedade como um todo, principalmente para o fortalecimento da economia interna.

Palavras-chave: Produtores; Pronaf; Investimentos.

1.INTRODUÇÃO

          A agricultura familiar é uma das maiores áreas da agricultura no Brasil, está presente em praticamente todo o país e compreende uma diversidade muito grande de culturas, modo de produção e condições de trabalho. Em algumas regiões as condições são melhores que outras, tanto por condições climáticas favoráveis quanto por investimentos governamentais, assim como a diversificação de produtos regionais.  

         O consumo de alimentos produzidos pela agricultura familiar está presente na nossa alimentação diária, alimentos saudáveis e ricos em nutrientes. Com o mercado se abrindo cada vez mais para esse ramo da agricultura, os produtores tem mais oportunidades de crescimento e evolução, o que lhes permite uma competição mais igualitária com grandes produtores de alimentos e já que possuem uma renda regular, não precisam de ajuda de programas sociais vindos do governo. Com base em artigos sobre o assunto e números retirados de sites de pesquisas da área, foi levantada a pesquisa sobre o assunto.

           O problema de pesquisa levantado e “como o governo pode colaborar com a agricultura familiar?”.

A hipótese de pesquisa levantada é que com a implantação de programas e financiamentos governamentais na área familiar, os produtores possam comercializar mais os seus produtos.

Este trabalho tem como objetivo principal destacar o impacto da agricultura familiar na economia nacional e como objetivos específicos elencar as dificuldades encontradas por esses produtores para aumentar e melhorar a produção, e também observar a importância do Pronaf para os agricultores familiares.

 A presente pesquisa se justifica pela importância da agricultura familiar no Brasil, pois este setor produz produtos consumidos no mercado interno, é absorvedor de mão de obra e gerador de renda.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

        A metodologia de pesquisa adotada é a revisão bibliográfica, de caráter quantitativo, com referencial teórico baseado em artigos, relatórios sites do governo e demais entidades que trabalham com pesquisas do tema em questão. Foi analisado o período desde a criação do Pronaf até os dias atuais em todo território nacional, os números seguem os dados do ultimo censo agropecuária que é de 2006.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

         Presente em praticamente todo o Brasil a agricultura familiar se transformou em uma fonte de renda para milhões de brasileiros que vivem principalmente na zona rural. Existem no Brasil cerca de 4.500.000 estabelecimentos rurais, destes cerca de 4.000.00 são estabelecimentos de agricultores familiares. A agricultura familiar no Brasil é responsável por 38 % do valor bruto da produção agropecuária do Brasil, sendo que o valor bruto total em 2015 foi de R$ 498,5 bilhões, ou seja, a agricultura familiar contribui com cerca de R$ 189,4 bilhões, tendo assim um impacto muito grande na economia nacional. Tudo isso com a minoria de investimentos de créditos por parte do governo destinado a eles (GUANZIROLI,ROMEIRO e BUAINAIN, 2003).

Tabela 1: Representação da quantidade de estabelecimentos da agricultura familiar por região

Região

Quantidade de estabelecimentos em %

Nordeste

50

Centro Oeste

5

Sul

19

Sudeste

16

Norte

10

Fonte: EMBRAPA (2014)

          Na tabela 1 pode-se ver a distribuição desses estabelecimentos familiares de acordo com cada região do Brasil, podemos ver que o Nordeste é a região onde existem mais estabelecimentos familiares, e o Centro Oeste a região que os números são menores.

Tabela 2 : A distribuição de terras por ha, dividida em %

Quantidade de terra por ha (hectare)

Quantidade de agricultores que possuem essa área, em %

Menos que 5

40

De 5 a 20

30

De 20 a 50

17

De 50 a 100

7,1

Mais que 100

5,9

Fonte: EMBRAPA (2014)

         Na tabela 2 observa-se que a quantidade de terra em média que cada estabelecimento familiar possui. Deixando bem claro que a maioria dos agricultores trabalham em um pequeno espaço de terra.

        O maior problema encontrado por eles é a tecnologia que vem avançando cada vez mais e esses produtores tem que acompanhar o avanço, porém encontram muitas vezes dificuldades para adquirir máquinas, equipamentos e a manutenção de sistemas, pois os equipamentos são caros e as condições não tão boas para adquiri-los, assim continuam a produção com equipamentos velhos e ultrapassados.

              O mercado para esses agricultores também não facilita a vida dos mesmos, apenas os estados do Sul do Brasil apresentam mercado suficiente para a oferta de produtos vindos da agricultura familiar, tudo isso com a colaboração de prefeituras e de governos estaduais. A concorrência com grandes produtores e até com produtos de fora do país é fortíssima, precisando assim muitas vezes da interferência do governo para que o mercado escolha pelos produtos familiares. A região em que os agricultores familiares mais sofrem é Norte e Nordeste, devido ao próprio poder de investimento para avanços de produção, e também ao seu isolamento e distância dos mercados que podem comprar esses produtos. As dificuldades também estão presentes quando se trata de assistência técnica e de profissionais para auxiliar e orientar os agricultores, apenas 16% possui esse auxilio, ou seja, a maioria dos agricultores segue uma linha de conhecimento própria e sem a visão de evoluir os métodos de produção e até mesmo de programas que auxiliam na compra de maquinas e equipamentos que tanto melhorariam quanto aumentariam sua produção, podendo assim ofertar uma maior quantidade de produtos em uma qualidade melhor (GUANZIROLI, ROMEIRO e BUAINAIN, 2003).

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