O MEIO AMBIENTE VIDROS

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Areliane Carvalho Ferreira                nº 03                        Turma: STN11

Gilson Rosa da Silva                nº 13

Joice Gomes Prando                nº 15

Thiago Fernando dos Santos        nº 25

Disciplina:         Meio Ambiente                                Prof. Rodrigo Tossato

MONITORAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - VIDROS

Estudo de Caso:

 WHEATON BRASIL LTDA

Santo André

2014

SUMÁRIO

1.      INTRODUÇÃO

   

            Um dos grandes problemas a ser enfrentado atualmente pelas organizações é o gerenciamento de resíduos sólidos. As garantias da limpeza e da saúde pública, além da preservação do meio ambiente resultam de um sistema de gerenciamento de resíduos que necessita de espaços adequados, equipamentos específicos e que envolvem pessoas em diversas atividades.

            No Brasil, grande parte dos resíduos sólidos gerados não chega a ser coletado e o destino final para aqueles coletados é, na maioria dos municípios, o "lixão". O acelerado crescimento das cidades dificultou o suprimento de infra-estrutura básica necessária à população.

            Como uma gestão eficiente da coleta e disposição dos resíduos sólidos poderia contribuir financeiramente para os municípios e população?

O objetivo deste trabalho é revelar como o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos que pode contribuir tanto para a preservação ambiental quanto financeiramente aos municípios e população, baseando-se em uma empresa que produz vidros.

Os resíduos podem ser descartados, aqueles que são completamente imprestáveis para seu reaproveitamento ou podem ser reutilizados mediante uma série de processamentos físicos e/ou químicos para a fabricação de novos produtos, e o vidro neste caso é o único 100% reciclável e sendo assim não sofre nenhuma perda no processo e pode ser reciclado inúmeras vezes.

        Com base na coleta de dados, foi realizado um Estudo de Caso em uma empresa multinacional fornecedora de vidros para o mercado nacional  a Wheaton do Brasil, e analisados quais os seus processos e estratégias para minimizar o agravamento e impactos ambientais.

No contexto será abordado sobre o vidro destinado à reciclagem que apresenta-se na forma de cacos, utensílios como garrafas, embalagens etc, com cores e dimensões variadas, portanto para que se haja reciclagem, é necessário serem separados anteriormente pelas cores, sendo ele verde, marrom ou incolor. Além do programa de coleta e controle de gestão dos resíduos.

           

2.      DESENVOLVIMENTO

   

            A importância que vem sendo dada aos resíduos sólidos é conseqüência dos aspectos ligados à veiculação de doenças e, portanto, à saúde pública; a contaminação de cursos d'água e lençóis freáticos, na abordagem ambiental; as questões sociais ligadas aos catadores – em especial às crianças que vivem nos lixões – ou ainda as pressões advindas das atividades turísticas.  A coleta, o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos constituem-se em um dos grandes problemas das cidades brasileiras. O crescimento populacional e urbano associado aos modelos de desenvolvimento adotados tem promovido mudanças nos padrões de consumo que levam à geração de volumes cada vez maiores de resíduos.

Tem ocorrido, também, uma mudança significativa na composição desses resíduos, com a crescente elevação do percentual de material inerte e diminuição de material orgânico e biodegradável. Todas essas transformações tornam cada vez mais complexos os desafios ligados ao gerenciamento do setor de resíduos sólidos.

            Investir em saneamento é investir na saúde e na melhoria da qualidade de vida da população e a busca por soluções deve passar pelo esforço integrado das prefeituras, órgãos estaduais e sociedade. Porém infelizmente enfrentar a realidade política torna a responsabilidade privada como principal contribuinte para as mudanças e cada empresa deveria fazer a sua parte pensando não só na lucratividade, mas no bem estar da sociedade e assim em sua sustentabilidade. E é por isso que para muitos empreendedores a gestão de resíduos deve priorizar a minimização da geração e o reaproveitamento dos resíduos, a fim de evitar danos ambientais e à saúde pública. O controle da geração deve ser considerado tanto no âmbito industrial quanto no campo de projetos e processos produtivos. Baseada na análise do ciclo de vida dos produtos e na produção limpa, a gestão de resíduos é uma maneira de atingir o desenvolvimento sustentável.

Em se tratando do foco principal para o desenvolvimento do contexto abordado, tratando-se do vidro afirma-se que ele é uma substância inorgânica, amorfa e fisicamente homogênea. Geralmente é frágil e opticamente transparente. Como uma substância, o vidro desempenha um papel essencial na ciência e na indústria. Sua química, física e suas propriedades ópticas o tornam adequado para aplicações, tais como vidro plano, vidro de embalagem, materiais ópticos e opto eletrônicos, equipamento de laboratório, isolante térmico e materiais de reforço, por exemplo.

3. FABRICAÇÃO DE VIDRO

Não se sabe ao certo a data exata do surgimento do vidro, mas sua revelação é atribuída aos fenícios que, casualmente, o descobriram há cerca de quatro mil anos quando faziam fogueiras na praia. O que se sabe com certeza é que sírios, fenícios e babilônios já utilizavam o vidro desde 7.000 a.C., mas foi no Egito antigo, por volta do ano 1.500 a.C., que o uso do vidro começou a crescer, sendo utilizado primeiramente em adornos pessoais, jóias e embalagens para cosméticos. Por ser naquela época a civilização dominante, os egípcios acabaram difundindo o vidro e a sua técnica de fabricação para outros povos.

No Brasil, a primeira oficina foi construída no século XVII, em Pernambuco, por artesões, produzindo, inicialmente, janelas, copos e frascos mas, a partir do século XX, as fábricas de vidro brasileiras começaram a se automatizar e processar em escala industrial o que até então era feito de modo artesanal e individual.

O vidro é fabricado através da mistura de cacos e matérias primas precisa de uma temperatura de cerca de 1500°C para ser fundida. Os fornos utilizados para isso funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana, tendo uma vida útil que varia entre 7 e 10 anos. Uma vez fundido, este vidro sai pela garganta do forno e é distribuído entre vários canais, denominados alimentadores. Na entrada das máquinas de moldagem, ou seja, na saída dos alimentadores, o vidro é cortado em gotas de tamanho, forma e peso variando em função dos artigos produzidos. Uma vez a gota criada, ela entra na máquina de moldagem, cujo papel consiste em dar forma a um objeto com a ajuda de punção metálica ou de ar comprimido. Geralmente, este processo é feito em duas etapas: