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O Manifesto Comunista

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Por:   •  24/6/2014  •  546 Palavras (3 Páginas)  •  430 Visualizações

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O Manifesto Comunista, feito por Karl Marx e Friedrich Engels, foi publicado pela primeira vez em 1848, com uma linguagem de fácil entendimento e uma estrutura simples (introdução breve, seguida de três capítulos e uma conclusão curta); nele continham os principais ideais do comunismo. Foi escrito a partir de uma reunião entre comunistas de diversas nações, e publicado em diversas línguas.

Sua criação foi em meio a uma época onde o capitalismo e a burguesia tinham a prevalência do poder, e a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado era grande e evidente. “(...) pois os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham”. Este trecho presente no segundo capítulo do manifesto demonstra de forma bem clara essa diferença da época entre o trabalhador, e o chefe. Diferença esta que está no centro no alvo comunista para ser combatida.

Seu primeiro capítulo (“Burgueses e Proletários” 1) aborda em geral a relação entre a burguesia e o proletariado. Mostra a evolução dessas duas classes sociais até a época de publicação da obra (apesar de que muitos conceitos apresentados, ainda são válidos para a atualidade). Sobre a burguesia, explica inicialmente no que seus atos afetam (ou afetaram) o mundo, o que seus ideais capitalistas provocam.

O texto critica a produção capitalista e as conseqüências de organização social que esse tipo de produção causou. Apesar dos contras, o capitalismo é ressaltado como um pensamento revolucionário, pois acabou com a prevalência do poder monárquico e do poder religioso.

A camada da população composta por desempregados, mendigos, bandidos, é claramente menosprezada, e que a “revolução” é apenas aos trabalhadores.

Sobre o comunismo, logo de início (ainda na introdução) já o compara a um fantasma. Esta comparação é feita pois este seria uma “assombração” para os burgueses e poderosos da época.

O segundo capítulo, de nome “Proletário e Comunista”, onde são abordadas as relações entre o partido e os proletários.

O partido é relacionado no texto à outros partidos e movimentos, mostrando alguns objetivos comuns a eles, como o desejo pela queda da superioridade do poder da burguesia, e conseqüentemente a passagem do poder político ao proletariado.

Sobre as propriedades, ressaltasse que o comunismo não é contra a propriedade geral, mas sim da propriedade burguesa (ou seja, a abolição da propriedade privada). O capital e o trabalho assalariado também são abordados, e nessa parte fica claro que os comunistas sofriam com a oposição que não aceitava seus ideais.

É ainda nesse capítulo onde são listadas medidas para a aplicação do comunismo na sociedade. Tal lista é como se fosse um algoritmo2 para tornar a sociedade segundo os moldes comunistas.

A terceira parte, “Literatura Socialista e Comunista”, critica três tipos de socialismo:

● Socialismo reacionário:

- Socialismo feudal

- Socialismo pequeno-burguês

- Socialismo alemão

Possuía um ponto de vista burguês, e procurava continuar com os métodos de produção e troca.

● Socialismo conservador ou burguês

Possuía um caráter de reforma, não de revolução.

● Socialismo e comunismo crítico-utópico

Procuravam modificar a sociedade através da boa vontade e dos exemplos burgueses, sem luta política.

Já o socialismo passado por Marx e Engels é conhecido como Socialismo Científico (o oposto de utópico).

O quarto capítulo faz um apanhado geral das principais idéias do manifesto, motivando e dando um grande destaque ao apelo pela união do proletariado pela causa, como por exemplo, com a conhecida frase

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