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O Mercador De Veneza

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Por:   •  26/3/2014  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  568 Visualizações

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O mercador de Veneza: Resenha

A história central se passa na cidade de Veneza, no século XVI onde dentro o contexto histórico, as atividades econômicas e comerciais passavam por uma importante ascensão.

Observo no início do filme o aspecto social, é uma imposição forte de leis e princípios aos estrangeiros, uma grande discriminação do povo judeu pelos cristãos, judeus que moravam na periferia.

O filme nos traz uma controvérsia sobre a essência do ser humano onde se confrontam intolerância, lucro e vingança a amizade, paixão e justiça.

Sob a ótica jurídica o que observo é um contrato feito entre Shylock (judeu que emprestava dinheiro a juros) e que sofreu humilhações por Antonio (mercador, cristão que beirava a falência).

O contrato estabelecido por ambos dizia que Shylock emprestaria a Antonio a quantia de três mil ducados a serem pagos no prazo determinado, deixando claro se caso Antonio não pagasse teria como multa uma libra de sua carne tirada por um judeu proximo, sendo este seu amigo Bassânio que pretendia viajar para conquistar a jovem Pórcia.

O contrato é selado entre Shylock e Antonio sob os aspectos descritos, mas a garantia que Antonio tinha era sua frota de barco, que por sua vez não retornara, exaurindo-se o prazo o judeu Shylock busca a justiça para execução do contrato.

Analisando as características do contrato, temos como definição de contrato “o acordo de vontades com a finalidade de produzir efeitos jurídicos”, assim o que percebo é uma liberdade no estabelecimento do contrato, onde António e Shylock concordam com as condições contratuais.

Dessa forma o contratado firmado é considerado válido tendo como princípios a liberdade contratual e a obrigatoriedade do cumprimento do contrato.

No julgamento o judeu quer vingança e que o contrato seja executado, os membros da corte pede piedade, Bassânio oferece pagar o triplo, mais Shylock está irredutível.

O contrato, é uma ação e que se não fosse cumprido traria grande insegurança jurídica para Veneza.

Baltazar exclama.

Há uma questão. São palavras expressas: “uma libra de carne”. Tira, pois, como combinado: uma libra de carne. Mas se derramar, na hora de fazer o corte, uma gota de sangue cristão, todos os bens, pelas leis da Veneza, para o Estado passarão por direito”. A interpretação gramatical feita por Baltazar foi decisiva para resolução do litígio, e o judeu aceita o acordo.

• Trazendo o para os dias de hoje, o contrato passa a ser relevante, mas a clausula que determinava a garantia do mesmo, é considerada nula devido á falta de boa fé por parte de Shylock. E por ferir o direito constitucional da dignidade humana. Logo a garantia do contrat

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