Mercador De Veneza
Pesquisas Acadêmicas: Mercador De Veneza. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andre260 • 27/11/2013 • 1.180 Palavras (5 Páginas) • 657 Visualizações
Resumo: O Mercador De Veneza
O filme se passa na cidade de Veneza, no ano de 1596, onde a intolerância judaica era um fato corriqueiro no século dezesseis, os judeus eram obrigados a viver no gueto da cidade, de dia serem identificados por um gorro vermelho e à noite eram trancados no gueto, a usura era proibido por lei mais os cristãos faziam vista grossa, os usurários eram considerados como ladrões . Antônio um cristão que amava muito seu amigo Bassânio fez um empréstimo para ajuda-lo a conquistar uma jovem rica Portia, um empréstimo de três mil ducados a ser devolvido em três meses com juros consideráveis, a garantia da devolução se deu no contrato estabelecido entre as partes, que o não cumprimento do que outrora combinado implicaria na retirada de um pedaço da carne de Antônio equivalente a uma libra. Antônio era um mercador bem sucedido e todo seu dinheiro estava em alto mar, mais por ironia do destino todos seus barcos não conseguiram chegar a tempo de Antônio cumprir com o contrato. Chylock um Judeu cheio de ódio e rancor dos cristãos devidos a vários fatores que influenciaram esse sentimento queria a qualquer custo cumprir o contrato tirando do peito de Antônio uma libra de carne mesmo que isso não lhe trouxesse nenhuma vantagem material mais satisfaria sua sede de vingança. Bassanio conseguiu conquistar Portia era muito rica e ao saber de toda a história ofereceu uma quantia bastante considerável para a quitação da dívida de Antônio ao qual foi recusado de prontidão. Já no júri o advogado tentou de todas as formas convencerchylock de aceitar o triplo do valor e perdoar a divida mais sem sucesso.
Depois de examinar com cuidado a lei o advogado muito esperto e conhecedor das leis de Veneza achou uma lacuna no contrato dizendo que o judeu tinha direito a uma libra de carne mais somente uma únicalibra, que não deveria nem derramar uma gota de sangue e nem tirar uma grama a mais que seja da carne do mercador, se tirasse todos os seus bens seriam confiscados, pois a lei de assim o permitiria o governo ficaria com 50% e a outra metade iria para um depositário fiel para entregar ao homem que roubara sua filha. Então o judeu aceitou, mesmo assim a sua atitude estava contra as leis de Veneza então ele perderia de qualquer forma tudo, mais Antônioo perdoou 50% de sua dívida com ele a outra metade foi para um depositário fiel para entregar ao homem que lhe roubara a filha, com a condição dele se tornar cristão o mesmo aceitou a condição e então assim a dívida de Antônio perdoada .
Filme: O Mercador De Veneza
Diretor: Michael Radford
Atores Principais: Lynn Collins (Portia), Joseph Fiennes (Bassanio), Jeremy Irons (Antônio) e Al Pacino (Shyloch).
Ano:2004.
Companhia: Califôrnia Filmes, ArchlightFilms e MovisionEntertainmentLimited.
Análise Direito Cívil
O contrato celebrado entre o Judeu Shylock e o Mercador Antônio, previa o tempo de três meses para o pagamento da dívida de três mil ducados. A garantia do pagamento se deu na estipulação de uma cláusula no contrato que dizia que, se o Mercador não pagasse a dívida a tempo o Judeu teria direito a um pedaço equivalente a uma libra de carne do corpo de Antônio de onde ele bem o quisesse tirar. Nos nossos dias esse contrato seria totalmente ilícito pois devido os direitos personalíssimos como absolutismo, intransmissibilidade, não limitação, imprescritibilidade, impenhorabilidade, o não direito a desapropriação, vitaliciedade e o Direito a Integridade Física que é a proteção jurídica do próprio do corpo. Ninguém tem o direito de dispor do próprio corpo.
Direitos Fundamentais e Direitos Humanos
A injuria era bastante evidente devido ao preconceito que os Cristãos tinham dos judeus, eles não podiam sair à noite e quando saiam (de dia) tinham que ser identificados por um gorro vermelho. O princípio da dignidade da pessoa humana também foi muito ferido neste filme, pois diz na CF que todos são iguais perante a lei, sem nenhuma distinção
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