O PROCESSO FORMATIVO ESCOLAR INTEGRALIZADO: UMA NOVA VISÃO PARA A ESCOLA CONTEMPORÂNEA
Por: Diesca Tristão Meroto • 8/8/2016 • Resenha • 2.805 Palavras (12 Páginas) • 536 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA SERRA - FASE
LICENCIATURA EM LETRAS
DIESCA TRISTÃO MEROTO BELISARIO
O PROCESSO FORMATIVO ESCOLAR INTEGRALIZADO: UMA NOVA VISÃO PARA A ESCOLA CONTEMPORÂNEA
SERRA - ES
2014
A CASTELLANOS, Angel Rafel Marino; NOGUEIRA, Juliana de Oliveira. O processo formativo escolar integralizado:uma nova visão para a escola contemporânea. Vitória: A&A Profex, 2013
O PROCESSO FORMATIVO ESCOLAR INTEGRALIZADO: UMA NOVA VISÃO PARA A ESCOLA CONTEMPORÂNEA
Devido as novas demandas cientificas e sociais, bem como o contexto tecnológico tem se feito necessário reconstruir o cotidiano escolar. Para tanto, as pesquisas pedagógicas deverão apresentar a delimitação do paradigma cognitivo-comportamental a ser seguido como proposta formativa escolar de acordo com a idade e ao nível escolar de cada aluno.
Tais pesquisas auxiliaram na construção de um caminho de transformação do aluno, onde o seu processo de formação escolar será personalizado, e fará com que cada um desses se desenvolva plenamente.
Assim, caberia ao cunho pedagógico planejar e concretizar um processo formativo centralizado no desenvolvimento individual de cada aluno, transformando-o em cidadãos independentes e idôneos.
O processo formativo escolar deve ser planejado com a perspectiva de favorecer a intervenção do aluno num papel muito além da simples recepção e reprodução de conhecimentos. Faz-se necessário criar um sistema de metas formativas, cuja consecução obrigará as escolas a serem dosificadas nas distintas fases, processos, atividades, ações e conteúdos, avançando a um estágio superior da aprendizagem escolar. Desta maneira, o resultado não será o mais importante no processo escolar e sim como se aprende e a qualidade desse aprendizado.
Para uma formação escolar avançada precisa-se de uma integralização de atividade, conteúdos e experiências que valorizará o saber, a busca, a descoberta e a solução de problemas teóricos, sociais, científicos e tecnológicos pelos alunos, garantido-se desde os inícios dos estudos o vínculo com a realidade social.
A escola precisa propiciar ilimitadamente o desenvolvimento dos alunos, deve ensiná-lo a conhecer a si mesmo, a ser conscientes de seu nível de preparação e aptidão em face das tarefas e situações. Deve-se estimulá-los nas atitudes idôneas, pois neles recairá a missão de continuar garantindo o futuro.
Tais atitudes idôneas requerem mudanças comportamentais, cognitivas e afetivas. E adquirindo-as eles mesmos se transformarão em sujeitos melhores, inovadores e capazes perante o novo.
Contudo, a criação dessas atitudes no aluno seria o resultado de um processo progressivo e gradativo de atividades e ações integralizadas, onde estes vão adquirindo conhecimento, habilidades, competências e aptidões que se concretizariam nessas atitudes idôneas, que é o fim do processo formativo escolar, ou seja, a sua meta central.
Busca-se com o processo formativo escolar integralizado conduzir à autotransformação do aluno que aprende, libertando-o da necessidade de assistência do professor, tornando-o seu próprio orientador, formulando interrogações e buscando as respostas.
Para tal processo ser bem sucedido é necessário rever as práticas pedagógicas, as maneiras de lecionar, de aprender, mas também é necessário mudanças nos âmbitos gnosiológicos e metodológicos. É necessário inserir atividades e ações próprias do ensino, propiciando um contato com o mundo e a realidade social.
O vínculo que a integralização proporciona ao aluno com a prática científico- tecnológica, a realidade social imediata e as demandas de qualidade no saber deverão sempre serem relacionadas com os interesses, necessidades, desejos e ideais dos alunos.
2 CARACTERIZAÇÃO
O processo formativo escolar integralizado, como o próprio nome já diz, busca a integralização em todos os momentos de atividades, procedimentos e ações como modelo didático-metodológico.
Este modelo de integralização de aprendizagem possui alicerces didático-teleológico que leva o processo formativo escolar a se voltar a criação e ao desenvolvimento das atitudes idôneas nos alunos e a utilizar para tanto, uma estratégia didático-metodológica de integralização de conteúdos, habilidade, temas, ações e atividades, compreendendo as atividades extracurriculares como curriculares, e destacando o ativismos dos alunos.
3 PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O processo formativo escolar integralizado tem como marco teórico referencial os diferentes paradigmas educacionais, os resultados de pesquisas na área educacional, pedagógica, psicológica e social, assim como publicações e produções relativos à educação, ao processo formativo escolar e a aprendizagem.
Sua proposta teórica faz crítica ao padrão atual de formação escolar centralizado no ensino, na capacidade do professor de ensinar e transmitir conhecimentos, ao currículo fechado que deixa os alunos rematados aquilo predefinido.
Para desenvolver-se essa teoria do processo formativo escolar integralizado teve-se por base paradigmas educacionais, resultados e debates educacionais conhecidos como o paradigma tradicional Behavorismo ou condutismo Um de seus fundadores no século XX ‘e Watson, porém mais tarde se apegou com as teorias neocondutistas, sendo a mais relevante o condutismo operante de Skinner que caracteriza-se por fazer uma defesa aos aspectos mais radicais da teoria condutista: o antimentalismo e o ambientalismo externo.
Neste paradigma, o aluno é visto como ser passivo, isolado, cuja participação ‘e restringida por programas altamente estruturados e sofisticados controles ambientais.Os conceitos são definidos de acordo com as etapas, ou através da observação, da medição e da quantificação, deixando poucas possibilidade de se fazer julgamentos subjetivos de qualquer tipo.
O Paradigma Cognitivista tem como base as idéias da psicologia cognitiva e algumas de suas teses são poderá ser conhecida a natureza e o funcionamento do sistema cognitivo humano; o ser humano ‘e um planejador ativo e participa do desenvolvimento do conhecimento, diferentemente de ser reduzido apenas a atender certos aspectos tradicionais de repetição, memorização para resolver problemas; defende o pluralismo metodológico.
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