O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 ROTEIRO A ESCOLA 4

3 ANALISE DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO 6

4 CONCLUSÃO 7

5 REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo analisar a proposta da escola expressa no projeto político pedagógico quanto à diversidade e ao processo de inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais.

Constituição federal de 1988 art. 205 “A educação direito de todos e dever do estado’’ Tal lei tem deixado muito a desejar quando vemos a atual realidade das escolas brasileiras em contraste com a diversidade humana. Atualmente é inexistente países que não tenham em seus textos legais o acesso de seus indivíduos á educação básica, afinal esta é o pilar para toda sociedade e a reinserção do cidadão para a vida profissional.

Ao falar em educação de qualidade temos que ter em mentes vários fatores e destaco três desses Como a Diversidade, o processo de inclusão e o PPP (projeto político pedagógico); Imagine se os mais de 6,5 bilhões de habitantes do planeta fossem iguais, aspectos culturais, físicos, como vestimentas, ornamentos corporais, estatura, cor de pele, cabelos e olhos, não teria graça, não é mesmo? A diversidade é uma das principais riquezas do ser humano no planeta e a existência de indivíduos diferentes numa cidade, em um país, com suas diferentes culturas, etnias e gerações fazem com que o mundo se torne mais completo.

Porém essa convivência só se torna possível se todas as diferenças forem respeitadas, o artigo II DUDH ( Declaração universal dos direitos humanos), aprovada na assembleia geral das nações unidas em 10 de dezembro de 1948, diz que não deve haver em nenhum momento, discriminações de todos os tipos como, raça, cor, gênero, nacionalidade, opinião ou qualquer outro motivo e afirma no artigo VII que “todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção de lei’’ . Neste sentido é indispensável compreender que a educação está baseada na aceitação das diferenças e na aceitação do individuo, portanto devemos aproximar essa reflexão de nossas vidas, de nossas organizações, dando oportunidades iguais para todos, abrindo espaços, incluindo, compor equipes caracterizadas pela diversidade é um passo muito importante para sermos justos e reconhecermos na pratica a dignidade de todas as pessoas.

2 ROTEIRO A ESCOLA

A inclusão social é uma forte tendência no sistema educacional contemporânea. Instituições de ensino e profissionais da educação em geral têm se adaptado para realizá-la da melhor maneira possível e dentro deste contexto, a escola Estadual Gilvan Sampaio implantou o projeto “Mãos que falam”, realizados com alunos portadores de necessidades especiais.

Sabemos que na maioria das vezes, o preconceito e a discriminação a determinadas pessoas surgem em função de características consideradas social e/ou culturalmente negativas em relação a outras. Cor da pele, orientação sexual, gênero, necessidades educacionais são exemplos em que a diferença se transforma em desigualdade.

No dia 14 de Maio de 2014, visitei a escola Estadual Gilvan Sampaio e realizei uma entrevista com a pedagoga Núbia Soares da Costa, e direcionei a ela as seguintes perguntas:

1) A escola desenvolve projetos sobre a diversidade e a inclusão? Quais? Conte-me um pouco sobre a proposta dos projetos.

Sabendo que esses projetos são grandes desafios da nossa instituição para oferecer aos nossos alunos um ensino de qualidade, onde o desenvolvimento dos mesmos aconteça levando-se em consideração a formação de cidadãos participativos, críticos e conscientes de seu papel na sociedade.

2) Como o preconceito, a discriminação e o bullying são tratados na escola? Como você tem orientado os professores?

O preconceito a discriminação e o bullying são assuntos que estão sempre em destaque ma nossa unidade escolar, onde tem um comprometimento de professores, funcionários, alunos e família, requerendo ainda grande parceria com a sociedade em que se insere nas responsabilidades de suas tarefas. Os professores são orientados pelos coordenadores pedagógicos e o grupo gestor a abraçarem este trabalho, buscando encontrar soluções para as inúmeras dificuldades.

3) A escola oferece o atendimento educacional especializado através das salas de recursos multifuncionais?

A educação inclusiva vem se tornando uma realidade cada dia mais desafiadora para os sistemas de ensino brasileiros, pois o direito à educação não se configura apensas pelo acesso, materializado na matrícula do aluno junto ao estabelecimento escolar, mas também pela sua participação e aprendizagem ao longo da vida.

É atendido no Colégio Estadual Gilvan Sampaio, vinte alunos público-alvo da educação especial, conforme estabelecido na Política Nacional da Educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto Nº 6.571/2008. No atendimento educacional especializado são atendidos alunos com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) transtorno opositor desafiador, surdez, intelectual, baixa visão, síndrome de down e retardo mental.

4) O PPP é construído e realimentado com frequência por meio de um trabalho coletivo?

As mudanças necessárias não acontecem por acaso, mas faz parte da vontade política do coletivo da unidade escolar, explicitadas no nosso Projeto Político Pedagógico (PPP) e vividas a partir de uma gestão escolar democrática.

O Ensino do Colégio Estadual