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O Peso Do Ambiente

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Por:   •  15/3/2014  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  280 Visualizações

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O peso do ambiente

Nada é tão determinante na construção de um líder do que o ambiente. Isto é, existem forças físicas e metafísicas que moldam o perfil que um líder deve seguir. O líder nunca aparece antes da necessidade de se ter um pois, neste caso, a essência de liderança precede a existência do líder. O líder, por sua vez, pode ou não possuir tais características essenciais que um determinado ambiente demanda, haja vista que a subjetividade do ambiente pode abarcar questões puramente naturais, como a beleza e o carisma ou puramente técnicas, como habilidades linguísticas ou a habilidade de escrita, logo liderar não é para qualquer um.

Sabe-se que o ganho corporativo (coletivo) advém da vontade do indivíduo de melhorar o seu próprio bem-estar, ou seja, até o mais ferrenho dos egoístas contribuirá com a “massa” se houver ambiente propício para isso, isto é, mesmo trabalhando em ganho próprio e visando apenas o seu lado, o indivíduo contribuirá com todos a partir do momento que cumprir as funções a ele atribuídas. Ou seja, o foco do líder não deve ser, necessariamente, um grupo em especial e, sim, no indivíduo que, certamente, possui os mesmos anseios que todos os outros: a optimização do bem-estar, logo a acepção de uma visão estratégica baseada numa concepção liberal, menos sindicalizada e mais descentralizada pode gerar ganhos se aplicada corretamente.

Apesar de estarmos no século XXI, ainda existem muitos grupos que acabaram ficando no inicio do século XX, tendo em vista o modelo tacanho de administração: há centralização de poder, níveis hierárquicos em demasia e uma burocracia que fica distante do conceito elaborado por Max Weber e acaba endossando o conceito do imaginário popular. Ou seja, a não adaptação do líder às novas técnicas de administração pode custar caro, literalmente.

Diz-se que administrar é lidar com pessoas, logo qualquer entidade que demanda liderança terá que possuir indivíduos que saibam tratar com pessoas. A naturalização das preferências, isto é, a transformação de determinadas habilidades em ponto cerne para galgar rumo ao sucesso é a

peça fundamental para entender as ações dos ambientes interno e externo, esse fenômeno ocorre quando há uma idiossincrasia bem construída em uma determinada estrutura: numa sociedade capitalista ter habilidades empresariais é obrigatório para qualquer líder, numa sociedade burocrática saber tratar com pessoas de nível hierárquico superior é importante, numa sociedade de cultura de massa é importante ter carisma. Enfim, cada ambiente demanda um tipo de habilidade em especial.

O líder, portanto, não é um ser com poderes especiais, mas, sim, um indivíduo que possui alta carga de autoconhecimento e contorna com êxito todos os problemas advindos das relações humanas, através da divisão do trabalho, da motivação, da estratégia e da capacidade de se adaptar a ambientes voláteis.

Edileusa T. Da Silva Martimiano – RA:

Raquel dos Santos – RA:

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