O Petróleo
Seminário: O Petróleo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: taah96 • 9/6/2014 • Seminário • 3.225 Palavras (13 Páginas) • 122 Visualizações
O Petróleo
Pércio de Moraes Branco
O que é?
Origem
Jazidas
Extração
Transporte
O refino
Principais produtores de petróleo
Reservas mundiais
Petróleo no Brasil
Tipos de petróleo
Usos
Importância econômica e política
ATENÇÃO !
CURIOSIDADES
O que é
O petróleo é um líquido natural, inflamável, oleoso, de cheiro característico e com densidade menor que a da água. É uma mistura complexa de hidrocarbonetos, ou seja, de substâncias orgânicas formadas apenas por hidrogênio e carbono. Na sua mai-oria são hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos.
O petróleo pode conter também quantidades pequenas de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos, principalmente de níquel e vanádio.
Sua cor pode variar do incolor ao marrom ou preto, passando pelo verde e marrom-claro.
É a principal fonte de energia da atualidade, daí sua enorme importância.
Existem petróleos leves, médios e pesados, além de óleos extraídos de areias impregnadas de alcatrão.
A palavra petróleo vem do latim petroleum, de petrus (pedra) e oleum (óleo).
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Origem
Das muitas teorias sobre o surgimento do petróleo, a mais aceita diz que ele se formou a partir da decomposição de matéria orgânico (principalmente algas), decomposição esta causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Esses seres te-riam se acumulado no fundo dos mares e lagos e, com o passar de milhões de anos, o peso dos sedimentos sobre eles depositados teria promovido compactação e aquecimento, levando às transformações que deram origem ao petróleo. A temperatura mínima para deflagrar esse processo é 49 ºC, mas ela pode chegar a 177 ºC. Isso corresponde a profundidades de 1.500 e 6.400 metros, respectivamente. Se a matéria orgânica for levada a profundidades maiores, ou seja, submetida a temperaturas superiores a 177º C, transforma-se em gás ou grafita.
Esse processo de formação é, como se viu, extremamente lento, daí se considerar o petróleo um recurso não renovável.
A rocha onde o petróleo se forma é chamada de rocha geradora. Dela, ele migra para cima até ficar aprisionado na rocha reservatório (se não chegar até à superfície), de onde é extraído. As rochas geradoras mais comuns são folhelhos negros.
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Jazidas
Ao contrário do que muitos pensam, o petróleo não é encontrado na natureza como um lago subterrâneo ou preenchendo grandes cavidades nas rochas. Ele é um líqui-do que ocorre entre os grãos de rochas sedimentares porosas e permeáveis, como a-renitos, por exemplo, ou em cavidades interconectadas de rochas como calcário. Uma jazida de petróleo assemelha-se, portanto, muito mais a uma esponja encharcada do que a uma caverna com líquido.
Como ele tende sempre a migrar para cima, atravessando as rochas que o recobrem através de fraturas ou espaços
Exemplos de trapas (Taioli, 2000)
Exemplos de trapas (Taioli, 2000) entre os grãos, acabará chegando à superfície da Terra se não encontrar no caminho uma rocha impermeável (rocha capeadora) que o detenha. Se a encontra, forma-se a jazida. Folhelhos e camadas de sal são rochas capeadoras comuns.
Nesta situação, diz-se que há uma armadilha ou trapa (do inglês trap) estratigráfica. Mas, o óleo pode ser contido também, em sua ascensão, por uma deformação da rocha, caso em que se diz haver uma trapa estrutural.
Não sendo barrado em sua migração, o petróleo chega à superfície, onde começa a perder seus componentes voláteis, transformando-se em asfalto natural. Asfaltos desse tipo foram usados pela humanidade já três mil anos antes de Cristo.
Como as camadas de rocha do continente podem se estender mar a dentro, jazidas de petróleo podem ser encontradas no fundo do mar. E é justamente de poços submarinos que vem a maior parte da produção brasileira desse combustível fóssil.
Na rocha reservatório, é comum haver água salgada, acima dela o petróleo e acima do petróleo, gás natural.
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Pesquisa
O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e estudos complexos. Há setecentas bacias sedimentares no mundo, das quais cerca de metade foram pelo menos parcialmente exploradas em busca desse combustível.
Esses estudos começam selecionando as bacias sedimentares onde há maior pro-babilidade de se encontrar petróleo. Para isso, reúnem-se geólogos, geofísicos e paleontólogos, entre outros especialistas. O estudo é realizado com levantamentos geofí-sicos, tanto aéreos quanto terrestres, que podem ser de três tipos diferentes: levantamentos sísmicos, que consistem em provocar pequenos abalos sísmicos, os quais são registrados em sismógrafos, e que mostram a estrutura das rochas subjacentes na-quela região; levantamentos gravimétricos, que medem variações na aceleração da gravidade, e magnetométricos, que registram variações nas propriedades magnéticas das rochas.
Nessa pesquisa, usam-se tanto fotografias aéreas convencionais quanto imagens de satélite.
Isso tudo define se existem, na área estudada, estruturas geológicas favoráveis à concentração de petróleo. Existindo, são feitos furos de sonda, chamados poços exploratórios, pois só eles confirmarão ou não a existência do petróleo. Numa fase ante-rior, quando ainda pouco se sabe sobre a geologia de uma região, pode ser feito um poço estratigráfico, com a finalidade apenas de conhecer a sequência de rochas da área. Neste caso, toda a sequência atravessada pela sonda
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