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O RDA COMO NOVO CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO: COMO SURGIU E QUAIS SUAS DIFERENÇAS COM O AACR2

Por:   •  21/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.913 Palavras (8 Páginas)  •  355 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

JULIA BORGES

O RDA COMO NOVO CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO: COMO SURGIU E QUAIS SUAS DIFERENÇAS COM O AACR2

CAXIAS DO SUL

2018

JULIA BORGES

O RDA COMO NOVO CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO: COMO SURGIU E QUAIS SUAS DIFERENÇAS COM O AACR2

Projeto de Pesquisa apresentado como avaliação à disciplina de Seminário de Pesquisa da Universidade de Caxias do Sul (UCS)

Professor: Luís Fernando Biasoli

CAXIAS DO SUL

2018

SUMÁRIO

1 TEMA        4

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA        4

3 PROBLEMA        4

4 OBJETIVOS        4

5 JUSTIFICATIVA        4

6 METODOLOGIA        5

7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        5

7.1 O RDA NO MARC 21  PARA REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS        6

7.1.1 Campo Lider        6

7.1.2 Campo 040        6

7.1.3 Campo 020        7

7.1.4 Campo 100 e 700        7

7.1.5 Campo 245        7

7.1.6 Campo 250        8

7.1.7 Campo 264        8

7.1.8 Campo 300        8

7.1.9 Campo 336, 377 e 338        9

7.1.10 Campo 490        9

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS        9

REFERÊNCIAS        10


1 TEMA

        RDA: Resource Description and Access.

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

        O RDA como novo código de catalogação.

3 PROBLEMA

        

        O RDA é um novo código de catalogação que vem aos poucos tomando espaço em várias bibliotecas do Brasil e do mundo. O novo código possui semelhanças com o AACR2, mas difere-se em vários aspectos do mesmo, podendo ser estudado para o apontamento dessas semelhanças e diferenciações.

4 OBJETIVOS

        Estudar  como surgiu o novo código de catalogação que vem aos poucos tomando espaço em várias bibliotecas e entender quais as principais diferenças entre o RDA e o AACR2.

5 JUSTIFICATIVA

        Os catálogos são importantes ferramentas para a recuperação da informação por parte do usuário. Uma vez que os dados são inseridos erroneamente, com divergências nos códigos de catalogação, isso pode resultar em uma dificuldade ou demora da busca para o usuário.

Visando uma das cinco leis da Biblioteconomia que diz que devemos poupar o tempo do leitor, esse estudo se propõe e analisar as diferenças entre os códigos de catalogação AACR2 e RDA, para que os catalogadores utilizadores deste novo código possam construir seus catálogos de maneira a facilitar o seu usuário final na busca da recuperação da informação.


6 METODOLOGIA

        Para a realização da presente pesquisa bibliográfica, serão analisados os códigos de catalogação AACR2 e RDA em sua integridade, a fim de levantar as principais diferenças entre ambos os códigos.

        Primeiramente serão apontados os elementos do RDA em MARC 21 para registros bibliográficos, e após os elementos do RDA em MARC 21 para registros de autoridade.

7 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

        O RDA (Resource: Description and Access) surgiu como uma atualização do AACR. Inicialmente o comitê de Direção Conjunta para Revisão do AACR pretendia aprimorar as regras para lançar uma terceira edição do código, que seria intitulada AACR3. Durante este processo, percebeu-se que o ambiente digital atual é diferente daquele no qual o ACCR2 foi constituído, tornando-se inadequado. Sendo assim, o seu processo de desenvolvimento  migrou para um novo padrão, com um contexto teórico voltado essencialmente para o FRBR e o FRAD, mas sem perder muito a essência do antigo código.

        Em Junho de 2009, o JSC (Comitê Misto de Direção) enviou a edição completa do RDA, sendo que ele foi lançado apenas em 2010 na ferramenta on-line RDA Toolkit, que apresenta todas as instruções do novo código de catalogação.

        Um dos principais objetivos do RDA é a capacidade de responder às necessidades dos usuários, ou seja, os registros feitos no RDA devem os recursos de forma que o usuário possa realizar uma série de tarefas. Oliver (2011), afirma que este objetivo se torna real em cada seção do RDA, que apresenta em cada seção os seus objetivos e os princípios funcionais.

        Ainda sobre o objetivo do RDA, Teixeira  (2013), ressalta que o RDA trata-se de um código projetado para o usuário e nas tarefas que o mesmo executa no processo de busca em um catálogo on-line, onde a catalogação  de um registro é apenas um processo que visa auxiliar a tarefa de descobrimento.


7.1 O RDA NO MARC 21  PARA REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS

Na momento do processamento técnico dos registros bibliográficos, alguns campos são imprescindíveis para as buscas que os usuários fazem nos catálogos. Além deste elementos essenciais, ainda há outros que apesar de opcionais, são de muita importância para facilitar a tarefa do usuário de encontrar, identificar, selecionar e obter um recurso bibliográfico.

Portanto, trataremos a seguir as diferenças entre o AACR2 e o RDA no preenchimento dos campos do MARC 21 que possuem maior relevância para a catalogação de livros.

7.1.1 Campo Lider

Os campos do líder continuam iguais aos catalogados em ACCR2, com exceção dos campos:

Lider 07 - Nível Bibliográfico: Esta posição do Líder não sofreu alteração, porém agora existe uma regra específica no RDA para ela, sendo a 2.13 - “Modo de publicação”.

 Existem quatro modos de publicação: única unidade; Monografias em multipartes; Séries, e Recurso Integrado. Para estas quatro opções a posição 07 do Líder no MARC oferece três opções: m - para Unidade única ou monografia em multipartes; s - para publicações seriadas; e i - para recursos integrados. A posição para livros impressos é sempre m.

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