O Trabalho Contabilidade FGV 06/2019
Por: Caleb Costa Ribeiro • 28/6/2019 • Trabalho acadêmico • 2.025 Palavras (9 Páginas) • 319 Visualizações
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CONTABILIDADE FINANCEIRA
Porto Seguro Seguros
Maio/2019
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Elaborado por: Caleb Costa Ribeiro
Disciplina: Contabilidade Financeira
Turma: 0419-9_2
Introdução
Objeto de estudo desse trabalho, a Lojas Americanas, reconhecida como a maior rede de vendas online da América Latina, passa por uma análise contábil sobre seus exercícios nos anos de 2016 e 2017. Foram usadas as demonstrações contábeis divulgadas pela empresa, haja vista que deve ser transparente com seu investidores e com o público em geral. Essa análise, visa concluir se seria viável investir ou não na empresa, usando de embasamento a saúde financeira da marca.
Além disso, a análise criteriosa de seus investimentos, custos, lucros e patrimônios é primordial para que se possa traçar estratégias nos demais setores, como marketing, produto e comercial, de forma a melhorar as formas de captação de recursos e aumentar receitas, bem como dominuir gastos e direcionar os investimentos para os locais adequados no tempo certo.
- Análise Vertical
Como objeto de estudo deste trabalho, os quadros 1, 2 e 3 apresentam o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício da empresa Lojas Americanas S/A nos anos de 2016 e 2017.
Quadro 1 - Balanço Patrimonial - Ativos
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Conforme observado no quadro 1, as contas mais significantes nos ativos do ano de 2016 foram os Investimentos (20,87%), Estoque (16,81%) e as Aplicações financeiras (15,60%), pois juntas represetam mais da metade de todo o ativo da empresa, haja vista que o Imobilizado representa 18,38% dos ativos, porém, como o ativo imobilizado compreende os bens tangíveis que a empresa deve manter para seu exercício, esses não estão sendo levados em consideração. O imobilizado sofre depreciação até quando não contribuir mais para o rendimento do exercício da empresa.
No ano de 2017, as contas mais relevantes continuaram a mesmas, porém com variações de importância. Os investimentos representaram 18,33% dos ativos, apresentando uma queda de 2,54 pontos percentuais, mas ainda liderando. As aplicações financeiras cresceram 1,73 ponto percentual, assumindo a segunda maior importância nos ativos. Em seguida aparece os ativos imobilizados, com 16,15%, apresentando uma queda. Já estoque também caiu, descrescendo 3,01 pontos percentuais, o que pode ser enxergado com uma boa fase comercial da empresa, já que houve um crescimento na receita, podendo-se entender que as vendas tem atingido os estoques rapidamente.
Quadro 2 - Balanço Patrimonial - Passivos e Patrimônio Líquido
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O quadro 2 apresenta o detalhamento dos passivos no mesmo período. Em 2016, os Fornecedores (19,08%) e o Empréstimos e financiamentos (49,39% PNC + 9,66% PC) representam quase que a totalidade do passivo total, ou seja, são as maiores contas que a empresa tem e são indispensáveis para gerar sua operação. No patrimônio líquido, o mais relevante é o Capital social de 11,29%.
Em 2017, o patrimônio líquido da empresa subiu e, consequentemente, o capital social saltou para 22,57%, se tornando ainda mais relevante, haja vista que os acionistas tem um melhor retorno e, assim, queiram investir mais na empresa. Os custos com Empréstimos e financiamentos diminuíram para 40,24%, no passivo não circulante, e aumentaram no passivo circulante para 12,47%, mostrando que a empresa tem preferido realizar empréstimos a prazos maiores. O custo com fornecedores também diminuiu sua participação no total, caindo 3,57 pontos percentuais.
Observa-se, no quadro 3, que o custo dos bens e serviços da empresa mantém uma importância muito parecda nos dois anos, variando poucas casas decimais. Esse custo representa em média 64,5% do faturamento. As despesas operacionais também não sofreram grandes variações, se mantendo nos 22% de representação do faturamento. Nota-se que apenas 2,16% da receita da empresa, em 2017, representa o lucro líquido, apresentando um leve crescimento em relação ao ano de 2016 (2,04%).
Quadro 3 - Demonstração do Resultado do Exercício
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- Análise Horizontal
De acordo com o quadro 4, o ativo disponível cresceu 592% no de 2017, mostrando que a receita gerada tem sido por recebimentos a curto prazo, o que elevou o ativo total da empresa também. Com isso, as aplicações financeiras também cresceram 51,38%, no ano de 2017. Outras informações interessantes é que as contas a receber em curto prazo também aumentaram em 8,03%, projetando uma melhora no próximo exercício. Único fator que não foi positivo em 2017 no ativos foram as despesas antecipadas, que diminuiram, apesar de ser bem próximo do valor usado em 2016. As despesas antecipadas podem ser vistas como benefícios para a empresa, haja vista que custeiam serviços ou bens do exercício seguinte a preços atuais. Os investimentos e o imobilizado da empresa cresceram na casa dos 19%, o que mostra o poder de compra e movimentação da empresa em boa fase.
Quadro 4 - Balanço Patrimonial - Ativos 2
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No quadro 5, observa-se que também cresceram no ano de 2017 os custos da empresa. O passivo circulante subiu 27,29%, porém isso pode representar uma boa fase da empresa também, já que as obrigações sociais e trabalhistas também subiram 69,58%, representando um aumento no quadro de funcionários ou melhoria nos salários, por exemplo. Os custos com fornecedores também aumentaram 10,79%, mostrando uma maior necessidade de matérias ou serviços para manter o exercício. Com todo esse crescimento nos gastos, houve também um crescimento nos empréstimos ou investimentos, que aumentou 75,89%. O melhor de tudo isso é que diminuíram os dividendos a pagar em relação ao ano de 2016.
O patrimônio líquido da empresa também cresceu devido ao crescimento do capital social, que teve um salto de 172,36%, aumentando também as reservas da empresa, como as reservas de capital que subiram em 55,14%.
Quadro 5 - Balanço Patrimonial - Passivos 2
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Por último, analisando o quadro 6, observa-se uma crescente na receita da empresa do ano de 2016 para 2017 de 6,05%. Obviamente, o custo dos bens e serviços oferecidos pela empresa também cresceram na faixa dos 6%. De forma geral, houve um pequeno aumento em todos os lucros e despesas, com exceção do resultado de equivalência patrimonial que diminuiu em 13,77% e o imposto de renda que cresceu quase que 100%. As despesas financeiras também apresentaram uma melhora, decrescendo em 0,53%. Por fim, o lucro líquido do exercício apresentou um crescimento de 12,27%, ou seja, R$25.971.000,00.
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