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O Uso de Objetos de Aprendizagem (OA) no Ensino de Ciências

Por:   •  8/4/2021  •  Artigo  •  2.587 Palavras (11 Páginas)  •  241 Visualizações

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O Uso de Objetos de Aprendizagem (OA) no Ensino de Ciências

Victor Hugo Silva e Silva e Swellen Tavares de Sousa

Universidade Federal do Pará, Faculdade de Física, Ananindeua – PA – 67000-000, Brasil.

Prof. Dr. Marcos Benedito Caldas Costa

Universidade Federal do Pará, Faculdade de Física, Ananindeua – PA – 67000-000, Brasil.

Resumo  O presente artigo discute sobre a utilização dos objetos de aprendizagens nas séries iniciais do fundamental  II. Dessa maneira o artigo tem como objetivo acentuar a importância dos simuladores como objeto de aprendizagem, buscando sempre uma compreensão mais significativa para o aluno. Este estudo foi desenvolvido com alunos do 8ºano de uma instituição privada localizada no municio de Barcarena/PA. Portanto, espera-se que a pesquisa realizada possibilite grandes reflexões sobre como o professor pode abordar tais assuntos, principalmente na área de Ciências Naturais, onde existe uma alta exploração de assuntos podendo envolver o cotidiano de quaisquer alunos.

Palavras-chave  Ciências Naturais, Simuladores, Objetos de Aprendizagem.

  1. INTRODUÇÃO

A educação básica brasileira ainda é repleta de metodologias monótonas e arcaicas, principalmente envolvendo as ciências, deixando o aluno preso a um tipo de pensamento e privando-o da liberdade do questionamento. Dessa forma, procuramos coagir essa situação utilizando a ideia de David Ausubel, apresentando uma proposta de ensino através da aprendizagem significativa.

O conhecimento de si mesmo é um ponto crucial na aplicação da metodologia proposta. O idealizador do conceito de aprendizagem significativa a todo o momento prevê a necessidade de o aprendiz se colocar como sujeito ativo e não passivo em seu processo de aprendizagem. Portanto, entende- se que cada indivíduo, dentro de sua consciência, possui conhecimentos sobre diversos aspectos. O simples fato de nascer e viver são suficientes para inserir elementos na mente de uma pessoa, que podem ser mais ou menos desenvolvidos. Na infância, isso se chama formação de conceitos, e é realizada pela experiência própria de cada um [1].

Para que haja sucesso na aprendizagem significativa, é importante ressaltar a funcionalidade dos subsunçores, onde um conceito pré-existente na estrutura cognitiva do aluno possa servir de ancoradouro para uma nova informação, e assim dando origem a um novo conceito.

No processo de aprendizagem significativa as relações não arbitrárias e não literais que ocorrem entre os subsunçores e novo conteúdo não são uma mera conexão, é algo mais “forte”, sendo que, tanto a nova informação quanto aquela que o aluno já possui se modificam no processo de aprendizagem. Com isso, a principal função dos organizadores prévios é superar o limite entre o que o aluno já sabe e aquilo que ele deverá aprender - são uteis na medida


em que funcionam como pontes cognitivas. Eles “permitem prover uma moldura ideacional para incorporação e retenção do material mais detalhado e diferenciado que se segue na aprendizagem”. [2].

Levando em consideração a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), as propostas exercidas pela a mesma leva em consideração a discussão e relações entre a ciência e tecnologia, trazendo para o aluno os fenômenos que a ciência impacta em sua vida cotidiana.

Interpretar e discutir relações entre a ciência, a tecnologia, o ambiente e a sociedade (p.152). O  objetivo geral da educação em Ciências da natureza é tornar os estudantes dominadores de conhecimentos mínimos capazes de aprender e buscá-los e competentes para usá-los [3].

Partindo dessa premissa, buscamos como proposta a utilização de Objetos de Aprendizagem (OA), sendo esse artificio os Simuladores de Efeito Estufa e Geleiras, ambos fornecidos pela Plataforma Phet (Tecnologia Educacional em Física).

A plataforma Phet, um programa da Universidade do Colorado que pesquisa e desenvolve simulações na área de ensino de Ciências. Nas simulações, o grupo procura conectar fenômenos diários com a Ciência que está por trás deles e oferecendo aos alunos modelos fisicamente corretos de maneira acessível.

Repositórios de OA proliferam na Internet, colocando à disposição do usuário recursos educacionais para facilitar a aprendizagem tanto no ensino a distância quanto no apoio ao ensino presencial [4].

A falta de ímpeto vindo por parte de professores nos assuntos exclusivamente de ciências, está fazendo lacunas na construção da aprendizagem, acarretando problemas, principalmente no modo em como o aluno pode usufruir de tais temas abordados. Desse modo, a significância do ensino- aprendizado fica ineficiente.

[...] Saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, as suas inibições, um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a ele ensinar e não a  de transferir conhecimento [5].

Para que o aluno possa ter um ensino de ciências proveitoso é de suma necessidade o pensamento científico fazer-se presente no cotidiano e que seja exercitado pelo mesmo, porém, é necessário que a ciência possa estar em seu alcance e visando isso, uma parcela significativa de

professores dessa área, não procuram utilizar meios viáveis e de fácil acesso, para que além da teoria, o discente possa vislumbrar o entendimento do fenômeno proposto através da sua realidade.

Os professores costumam relatar que o ensino experimental é importante para melhorar o ensino- aprendizagem, mas sempre salientam a carência de materiais, número elevado de aluno por turma e carga horária muito pequena em relação ao extenso conteúdo que é exigido na escola [6].

Esse artigo tem como objetivo, acentuar a importância dos simuladores como objeto de aprendizagem, buscando sempre uma compreensão mais significativa para o aluno, e mostrar como o ensino de ciências pode se tornar algo mais atrativo quando visamos o aluno como o protagonista.

O propósito do artigo é apresentar um método de ensino onde a construção da aprendizagem seja perspicaz, buscando no aluno o ponto de ignição através do seu conhecimento prévio do assunto a ser tratado, levando em consideração a utilização dos simuladores da plataforma Phet e das considerações postas pela BNCC. Dessa maneira, esmiuçar resultados que comprovam a efetividade do conceito apresentado de antemão no artigo.

  1. METODOLOGIA

As atividades foram realizadas em uma escola privada do município de Barcarena/PA no dia 06 de Fevereiro de 2020, em uma turma do oitavo ano do ensino fundamental contendo 30 alunos. O modelo de pesquisa utilizado para averiguar os objetivos impostos pelo artigo foi através do método quantitativo, utilizando-se de um acervo considerável de alunos presentes em sala de aula esse é o meio mais viável para essa pesquisa, foram utilizadas quatro perguntas fechadas para obtenção dos resultados.

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