O crescimento das cidades e a periferização - Sala de notícias-Canal Futura

Fichamento vídeos:

É o que eu penso e é o que eu vejo

Quais são os desafios da cidade?

O crescimento das cidades e a periferização - Sala de notícias-Canal Futura

A cidade é um organismo vivo e dinâmico que se modifica constantemente, e crescendo de forma horizontal, e na direção dos grandes centros colocando a pobreza sempre na periferia. Temos a cidade compacta que traz todos os serviços em suas proximidades, trazendo menos deslocamentos de pessoas, contribuindo assim para a diminuição da degradação do meio ambiente. Esse processo de urbanização acaba sendo um processo de exclusão, que onde temos uma melhora de uma área, temos a retirada das populações mais pobres desses locais que é a cidade neoliberal, onde o mercado se sobrepõe sobre tudo e todos segregando e aprofundando as desigualdades, no vídeo ‘’ É o que eu penso e é o que eu vejo “ temos exemplos de famílias que moram em assentamentos irregulares e que vivem com medo de que a prefeitura venha retirar o pouco que foi construído por eles . As residências formais que são as que tem serviços de saneamento básico não é acessível a todos, o que faz com que essas populações ocupem o que for possível, consequentemente a falta de serviços públicos essenciais nessas áreas. Todos têm direito à moradia digna, mas a moradia digna não está ligada só a um teto e sim um conjunto de elementos que formam a moradia digna para cada ser humano.

O Planejamento Urbano deveria ser um instrumento que evitasse esses tipos de segregação, onde os pobres têm a periferia como destino. A cidade deveria ter uma qualidade urbanística básica, promovendo polos de desenvolvimento econômico, com mais oportunidades de trabalho, fazendo com que se quebre essa tendência de deslocamento periferia para o centro.

O crescimento urbano desordenado que trouxe o homem das áreas rurais para as áreas da cidade, se deu de forma caótica resultando em cidades com exclusão e desigualdades. A necessidade básica de qualquer ser humano e ter um teto, mas o homem da periferia não tem a cidade no seu todo.

A cidade tem seu valor como espaço público, onde ela seja um lugar de encontro onde as pessoas possam conviver, e a recuperação desses espaços lutando contra a privatizações que está submetida a cidade. O Estatuto da Cidade que está em vigor desde 2001 e muito dos instrumentos não foram aplicados até hoje.

Plano Diretor é quem dá as diretrizes para uso e ocupação do solo, que deveria ser construído com a participação da cidade, onde se compatibiliza adensamento e verticalização com capacidade de suporte da infraestrutura viária e de transporte coletivo. Não há um modelo ideal de plano diretor e cidade pois cada lugar tem sua diversidade tendo que cada lugar deve ter o seu processo próprio de acordo com a sua realidade, as politicas de planejamento que vem das capitais tem uma visão limitada para os municípios de natureza rural que tem diferentes realidades assim como os modelos de mobilidades devem levar em consideração a singularidade de cada lugar.

O meio ambiente deve ser levado em consideração, pois não a planejamento sem se considerar o saneamento básico que é fundamental para