O lixo eletrônico
Por: Tamires Silveira • 22/10/2016 • Tese • 504 Palavras (3 Páginas) • 288 Visualizações
O lixo eletrônico e os “Países lixeiras”
Com a evolução do sitema capitalista e das tecnologias, nos encontramos num momento em que os aparelhos eletrônicos duram cada vez menos e são produzidos cada vez mais, esse fenômeno relacionado ao funcionamento de curto prazo de eletrônicos se chama obsolescência programada, ou seja, as fábricas já produzem os aparelhos com um tempo útil de vida, eles são literalmente programados para dar pane em determinado momento de uso, o que faz com que haja uma enorme produção de lixo eletrônico.
Você pode estar se perguntando “Qual o problema de descartar o que não já não funciona?”, com certeza não há nada de errado em colocar os nossos despejos em seu devido lugar, pelo contrário, devemos zelar por um ambiente mais limpo. Porém, não existe ainda um estrutura adequada para a eliminação desse tipo de lixo e nos questionamos novamente “Para onde vão esses entulhos?”, a resposta é a dura realidade de países que recebem, clandestinamente, milhares de toneladas de lixo eletrônico que são jogados em aterros sanitários ou que são incinerados.
Segundo pesquisas da ONU, a China gera seis milhões de toneladas de rejeitos eletônicos por ano, a cidade Guiyuy é considerada a capital de reciclagem de e-lixo e, por consequência, aumentou a problemática ambiental e o risco à sanidade física humana. Em outubro de 2015, o jornal G1 divulgou dados de uma pesquisa realizada por cientistas da Iniversidade Médica de Shantou, que disse sobre os efeitos sa presença desses resíduos na cidada chonesa “(...) A contaminação por metais pesados tornou tóxicos o ar e a água e as crianças têm altos níveis de chumbo no sangue.”
Além da China, Gana, Índia e Nigéria, outros países emergentes também recebem o lixo eletrônico, os mesmos não possuem condições para reter a imensa quantidade desses resíduos. Nota-se que as nações mais ricas e maiores produtoras de e-lixo, como os EUA, tornam os países mais pobres na mira para descarregar sua irresponsabilidade ambiental, precarizando tais locais e aproveitando da pobreza de centenas de famílias, induzindo-as a trabalhar com reciclagem desses materiais tóxicos.
No Brasil foi criada a lei 12305/2010, “Política Nacional dos Resíduos Sólidos”, ela estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, as responsabilidades dos geradores, do poder público, e dos consumidores, bem como os instrumentos econômicos aplicáveis. Há com a criação da lei um estímulo ao desenvolvimento de cooperativas para reciclagem desses materiais, principalmente a coleta seletiva. A lei diferencia rejeito e de resíduo, admitindo a disposição final apenas do primeiro.
Em síntese, o lixo eletrônico é um problema socio ambiental que requer atenção e solução. Portanto, é necessário que todos os países decretem leis que tratem desse ponto e possa proibir o transporte clandestino desses resíduos eletrônicos para outros países e torne o desenvolvimento de projetos de reciclagem uma responsabilidade de cada país, assegurando a integridade física dos responsáveis pela reciclagem do e-lixo.
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