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OBJECÕES E DICOTOMIAS DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

Trabalho Escolar: OBJECÕES E DICOTOMIAS DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/7/2014  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  1.630 Visualizações

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OBJECÕES E DICOTOMIAS

• Forma e Conteúdo: A primeira dicotomia é a oposição entre forma e conteúdo. Essa proposta seria conteudista e consideraria as formas, os processos e os métodos pedagógicos. A especificação “crítico-social” da “pedagogia dos conteúdos” tem dado margem à objeção de que a proposta é centrada nos conteúdos e não nas formas e processos. Saviani enfatiza que a questão central da pedagogia é a questão dos métodos, dos processos. O conteúdo, o saber sistematizado, não interessa à pedagogia como tal, ou seja, um cientista se interessa em avançar na sua área de conhecimento enquanto o professor se interessa em fazer o aluno progredir, isso quer dizer que um geógrafo não necessariamente será o melhor professor de geografia. O professor precisa saber pra que serve ensinar determinada disciplina ao aluno, o que é relevante ensinar para esse aluno. Surgindo o problema da transformação do saber elaborado em saber escolar, ou seja, é selecionado, do conjunto de saber sistematizado, os elementos relevantes para o aprendizado/assimilação dos alunos.

• Socialização x Produção do saber

• Saber x Consciência: Afirma que a pedagogia histórico-crítica estaria dando mais importância à aquisição do saber que da consciência crítica. Essa objeção pressupõe que é possível desenvolver a consciência à margem do saber, ou seja, o acesso ao saber pode ser de forma inconsciente.

• Saber acabado x Saber em processo: Essa dicotomia diz que a pedagogia histórico-crítica tem uma visão do saber como algo definido e acabado que é apenas transmitido. Essa definição é imprópria pois se afirmar que o saber é produzido socialmente então ele não é um saber acabado. A produção social do saber é histórico, cada geração tem sua contribuição. É um processo.

• Saber erudito x Saber popular ou Ponto de partida x Ponto de chegada: Essa dicotomia afirma que a pedagogia histórico-crítica valoriza a cultura erudita mais que a cultura popular, centrando-se no ponto de chegada e desconsiderando o ponto de partida. Essa dicotomia entre saber erudito como saber da dominação e saber popular como saber autêntico próprio da libertação é uma dicotomia falsa. A cultura popular incorpora elementos da ideologia e da cultura dominante que, ao se converterem em senso comum, penetram nas massas.

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