ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Artigos Científicos: ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jpsgyn • 3/6/2014 • 2.430 Palavras (10 Páginas) • 510 Visualizações
Anhanguera – UNIDERP Interativa (Pólo MACE)
Disciplina: História da Educação e da Pedagogia.
Prof. Ead Ma. Mariciane Mores Nunes
Acadêmicas:
Diojanes Moreira de Abreu. RA 198898
diojanesmoreiradeabreu@gmail.com
Isabel Cristina Moraes da Cruz. RA 219342
e-mail – belmoraescruz@gmail.com
Leila Santos Pereira. RA 284523
e-mail – leila_pera@hotmail.com
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Para começar vamos fazer uma viagem no tempo e citar os principais marcos desta história:
Período Jesuítico (1549 – 1759)
A primeira grande ruptura na história da educação no Brasil travou-se com a chegada dos portugueses ao território do Novo Mundo.
Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
Quando os jesuítas por aqui chegaram não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
A primeira escola elementar brasileira foi fundada em Salvador, onde o ensino era dedicado a propagação da Fe religiosa.
O ensino jesuítico não se conteve somente em Salvador, estendeu-se também para o Sul.
Alem do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, para formação de sacerdotes.
Este modelo de ensino perpetuou-se por 210 anos, ate a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal.
Com isso a educação brasileira vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
Período Pombalino (1760 – 1808)
Os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferenças de objetivos com os interesses da Corte. Com a expulsão dos jesuítas, acabou-se também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum.
Pombal pensava em organizar a escola para servir aos interesses do Estado, para isto criou aulas régias de latim, grego e retórica, criou também a Diretoria de Estudos.
Apesar de seu esforço a educação no Brasil estava estagnada e Portugal teve de intervir instituindo o “subsidio literário” para manutenção dos ensinos primários e médios, se tratava de uma taxação, ou um imposto, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o vinagre e a aguardente. Mas não resolveu, pois alem de ser exíguo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores ficavam longos períodos sem receber vencimentos à espera de uma solução vinda de Portugal.
O sistema jesuítico foi desmantelado e nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado para dar continuidade a um trabalho de educação.
Período Joanino (1808 – 1821)
Para atender as necessidades da vinda da família Real ao Brasil, D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e sua iniciativa mais marcante em termos de mudança foi a Imprensa Régia.
O surgimento da imprensa permitiu que os fatos e as idéias fossem divulgados e discutidos no meio da população letrada, mas ao mesmo tempo a educação continuava a ter importância secundaria.
Período Imperial (1822 – 1888)
D. Pedro I proclama a Independência do Brasil e cria a primeira Constituição brasileira, no qual dizia que a “instrução primaria é gratuita para todos os cidadãos”.
Como eram poucos os professores instituiu-se o Método Lancaster, onde um aluno treinado ensinava um grupo de dez alunos sob rígida vigilância de um inspetor.
Em 1826um Decreto instituiu quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primarias), Liceus, Ginásios e Academias. Já no ano seguinte um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e vilas, alem de prever o exame na seleção de professores, para nomeação e também propunha a abertura de escolas para meninas.
Em 1834 as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário, com isto surgiu à primeira Escola Normal do país, em Niterói.
Em 1837 foi criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário.
Apesar de todas estas medidas, durante sua gestão o Imperador D. Pedro II pouco fez para que se criasse, no Brasil, um sistema educacional.
Período da Primeira Republica (1889 – 1929)
Na organização escolar percebe-se influencia da filosofia positivista. A Reforma de Benjamim Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primária.
Esta reforma foi bastante criticada pelos positivistas, já que não respeitava os princípios pedagógicos de Comte, pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias cientificas as tradicionais, tornando o ensino enciclopédico.
A Reforma Rivadávia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Os resultados desta reforma foram desastrosos para a educação brasileira.
A Reforma João Luiz Alves introduziu a cadeira moral e cívica na educação, com a intenção de tentar combater os protestos estudantis contra o governo do presidente Arthur Bernardes.
Alem destas foram realizadas diversas reformas, no que se refere a educação, de abrangência estadual, como as de Lourenço Filho (no Ceará em 1923), a de Anísio Teixeira (na Bahia em 1925), a de Francisco Campos e Mario Casassanta (em Minas em 1927), a de Fernando de Azevedo (no Distrito Federal em 1928) e a de Carneiro Leão (em Pernambuco em 1928).
Nos anos de 1922 a 1927
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