OS AGENTES DE RISCOS E OS POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE DO TRABALHADOR

INSTITUIÇÃO DE ENSIONO

OS AGENTES DE RISCOS E OS POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE DO TRABALHADOR

NOME DO ALUNO

Cidade, XX de xxxxxx de 2014

SUMÁRIO

Introdução.....................................................................................................................3

Agentes Físicos............................................................................................................4

Agentes Químicos........................................................................................................5

Agentes Biológicos.......................................................................................................6

Riscos Ergonômicos.....................................................................................................6

Riscos de Acidentes.....................................................................................................7

Referências bibliográficas............................................................................................8

INTRODUÇÃO

Neste trabalho faremos será realizada uma análise do agentes de riscos que compõem as classes dos Riscos Físicos, Químicos, Biológicos, Ergonômicos e de Acidente. Abordando os principais agentes de riscos que compõem as classes mencionadas e os possíveis danos a saúde causados pelos agentes de riscos, bem como as possíveis medidas de controle.

Inicialmente é importante ressaltar a redação da NR-9 em seu subitem 9.1.5 consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Agentes Físicos

A NR-9 em seu subitem 9.1.5.1 considera os agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. A seguir analisaremos os agentes de riscos e os possíveis danos à saúde do trabalhador, bem como suas medidas de controles.

A exposição a níveis de ruído acima dos limites saudáveis e/ou por longos períodos pode levar a perda auditiva total ou parcial do trabalhador. Todavia, é importantíssimo considerarmos também os efeitos extra-auditivos do ruído, que segundo José Marcelo de Oliveira Penteado vão desde distúrbios do sono, vertigens, distúrbios da marcha, dilatação das pupilas, tremores nos olhos, tremores nas mãos, mudanças no humor, dores de cabeça, impotência sexual, estresse, ansiedade, distúrbios digestivos, vasoconstricção periférica, hipertensão arterial, sobrecarga cardíaca, alterações hormonais com elevação do cortisol e dos índices de adrenalina, entre outros. As medidas de controle dos níveis de ruído a eliminação da fonte causadora, quando possível. O isolamento acústico da fonte causadora. E caso ainda não tenha sido possível a eliminação total do risco a utilização de protetores auriculares.

A exposição à vibração é um agente pouco conhecido. Conforme palavras de Antonio Carlos Vendrame, cada parte do corpo humano vibra numa frequência característica; quando uma vibração externa de mesma frequência atinge aquela parte, ocorre o fenômeno da ressonância (amplificação da vibração). Pode ocasionar como repercussão à saúde do trabalhador lesões osteomusculares e síndromes vasculares.

As pressões anormais podem ser hiperbárica quando o trabalhador está submetido a pressão maior que a pressão atmosférica nos casos de mergulhadores. Ou pode ser hipobárica quando a pressão for menor a pressão atmosférica, por exemplo nos casos de pilotos de avião ou trabalhadores e carregadores em grandes altitudes. As doenças mais frequentes são Perfuração da membrana do tímpano, Labirintite e Embolia traumática. Os métodos mais eficazes para evitar e corrigir os ricos com pressão são a pressurização das cabines e trajes e a descompressão gradual da pressão.

Em diversas profissões encontramos o risco de temperaturas extremas. Em relação ao frio o mais comum são trabalhadores de câmaras refrigeradas e trabalhadores que desenvolvem suas atividades ao ar livre em temperaturas muito baixas. As doenças mais relacionadas frio extremo são a hipotermia, congelamento total ou parcial das extremidades.

Em relação ao calor nos casos de trabalhadores de usinas de fundição, cozinheiros, padeiros, fabricantes de vidros e mineiros. Quanto ao calor às doenças mais comuns são estresse, fraqueza, depressão, dor de cabeça, tonturas, náuseas, ansiedade e dificuldade de concentração; podendo agravar para desidratação, câimbras, náuseas, confusão mental, delírio, perda da consciência, convulsões e coma. Em ambos os casos a utilização de vestimentas adequadas e controle da exposição ao risco são as soluções adequadas.

O excesso umidade ambiente de trabalho como, por exemplo, em atividade em locais alagados, com a utilização de água para limpeza, podem acarretar doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele e doenças circulatórias ao trabalhador. Para o controle da umidade devem ser adotadas primeiramente medidas de proteção coletiva para minimizar a exposição ao risco, como colocação elevação do trabalhador em relação a água e ralos para escoamento, bem como adoção de Equipamentos de Proteção Individual como luvas de borracha, botas e avental impermeáveis.

Agentes químicos

Os Riscos Químicos previstos no subitem 9.1.5.2 da NR-9 são conceituados como substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

As poeiras pequenas partículas presentes nos ambientes decorrente do depósito em camadas de sujeiras de maquinários e equipamentos. Podem desenvolver doenças