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OS INSTRUMENTOS METEREOLÓGICOS

Por:   •  23/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.423 Palavras (6 Páginas)  •  91 Visualizações

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Universidade Tecnológica Federal Do Paraná

Campus Medianeira

Engenharia de Ambiental

Turma M71

INSTRUMENTOS METEREOLÓGICOS

PAMELLA VISSOTO - 1579576

MEDIANEIRA, 2021

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................3
  2. HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO E APLICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS................................................................................................3
  3. ARTIGOS QUE UTILIZARAM OS INSTRUMENTOS METEREOLÓGICOS COMO PRINCIPAL FONTE................................................................................5
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................6

  1. INTRODUÇÃO

Instrumentos meteorológicos são equipamentos nos quais são utilizados para alcançar dados meteorológicos. Os mesmos para fins científicos devem atender aos seguintes requisitos: regularidade de funcionamento, precisão, comodidade de manejo e solidez de construção.

De acordo com a maneira de realizar a leitura, os instrumentos meteorológicos podem ser divididos em duas categorias: instrumentos de leitura direta e instrumentos registradores. Os primeiros são mais precisos, porém cada medida necessita de uma leitura. Os instrumentos registradores permitem um registro contínuo do valor da medida.

A reunião desses instrumentos em um mesmo local, é denominada estação meteorológica.

  1. HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO E APLICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Alguns dos equipamentos metereológicos mais utilizados são:

  • Pluviômetro

O pluviômetro é um instrumento meteorológico utilizado para recolher e medir a quantidade de líquidos ou sólidos como chuva ou granizo (e também neve para os países onde ocorre). Como o equipamento mensura a quantidade de chuva que precipita, é elementar para estudos meteorológicos e hidrológicos em conjunto com o sensor de temperatura. É muito usado em estações meteorológicas.

A criação do Pluviômetro possui várias histórias, uma delas seria a que o filho do Rei Sejong, o Grande , um membro da Dinastia Choson que reinou de 1418 a 1450, inventou o primeiro pluviômetro. O rei Sejong buscou maneiras de melhorar a tecnologia agrícola para fornecer alimentos e roupas adequadas aos seus súditos.

Ao melhorar a tecnologia agrícola, Sejong contribuiu para as ciências da astronomia e meteorologia. Ele inventou um alfabeto e um calendário para o povo coreano e ordenou o desenvolvimento de relógios precisos. Quando as secas assolaram o reino, o Rei Sejong ordenou que cada aldeia medisse a quantidade de chuva.

  • Pluviógrafo

São aparelhos que possuem as mesmas características do pluviômetro, porém registram em gráfico o total de precipitação acumulada ao longo do tempo. São indispensáveis para estudos de precipitação de curta duração. Tanto os pluviômetros quanto os pluviógrafos, costumam ter superfície receptora circular com área entre 200 e 500 cm2 e são geralmente instalados a 1,50 m do solo. Devem ser instalados de tal forma que não sofram influências de árvores, prédios ou outros obstáculos.

O pluviógrafo é uma invenção do século XIX e existem vários tipos diferentes, sendo que novos modelos deste instrumento ainda são desenvolvidos devido as novas tecnologias que surgem, como o microcontrolador Arduino com sensor ótico, o que faz o custo dessas novas invenções seja mais viável que os patenteados encontrados no mercado, tendo uma precisão similar quanto ao registro dos dados.

Também são mais utilizados em estações metereologicas, porém nas mais modernas, que possuem instrumentos adequados ao pluviográfo, pois ele serve para referenciar dados registrados por radares ou mesmo por instrumentos automáticos instalados em solo.

  • Psicrômetro

Leonardo da Vinci construiu o primeiro higrômetro bruto em 1400. Francesco Folli inventou um higrômetro mais prático em 1664.
Em 1783, o físico e geólogo suíço Horace Bénédict de Saussure construiu o primeiro higrômetro usando um cabelo humano para medir a umidade. O tipo de higrômetro mais conhecido é o Psicrômetro.

O psicrômetro é um instrumento de medição que avalia a temperatura do bulbo úmido (TBU) e do bulbo seco (TBS), que são parâmetros utilizados para que, através de cálculos, se obtenha a medição da umidade relativa do ar e do ponto de orvalho.

As primeiras versões deste instrumento são compostas por dois termômetros, que ficam lado a lado. Um deles dará a medida do TBU e o outro do TBS. Como funciona: O termômetro de bulbo úmido possui uma malha porosa de algodão. Depois de mergulhado em água destilada, a evaporação do líquido contido na malha promove a perda de energia, o que resulta na medida mais baixa de temperatura em relação ao outro termômetro (que mede o bulbo seco, ou seja, a temperatura ambiente).

Hoje possuímos uma nova versão de psicrômetros, os digitais, que são mais utilizados do que o modelo original e conseguem medir diversos parâmetros, mais ainda quando são dois equipamentos em um.

Ele é muito utilizado em:

  • Segurança de trabalho: para garantir que o ar do ambiente de trabalho esteja dentro das condições especificadas por lei;
  • Agricultura: para garantir que as condições que certos cultivos necessitam estejam dentro do esperado, como no caso de produção em estufas;
  • Pecuária: manter o ambiente de criação de animais apropriado para que eles cresçam saudáveis;
  • Controle ambiental: usado em análise de instituições de preservação do meio ambiente;
  • Controle das condições de estoques: alguns produtos só se mantém em bom estado se a temperatura e a umidade do ar estiverem controladas de acordo com um parâmetro;
  • Laboratórios: para que as condições do ambiente não sejam influenciadores em análises mais críticas.

  • Estação meteorológica automatizada

Uma estação meteorológica automática é uma estação meteorológica, localizada num local fixo ou móvel, dotada de sensores que reportam em momentos predefinidos uma série de dados meteorológicos sem intervenção humana. Estas estações foram desenvolvidas para serem utilizadas em locais de difícil acesso (por exemplo, boias meteorológicas em mar alto ou localizadas em áreas remotas), mas estão a substituir cada vez mais as estações que exigem a presença de técnicos, devido ao seu custo mais baixo de operação.

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