OS RADICAIS LIVRES
Por: FRANNFUCHS • 25/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 593 Visualizações
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FRANCIELE FUCHS DE ALMEIDA
RADICAIS LIVRES E ENVELHECIMENTO:
CAUSAS E TRATAMENTO.
CARAZINHO
2015
O envelhecimento é ligado ao excesso de radicais livres no corpo. Quanto menos radicais livres tivermos, mais jovens somos.
Os radicais livres são moléculas que surgem como resultado de reações químicas normais do organismo são grupos orgânicos substituintes que possuem um elétron livre desemparelhado. Esses radicais instáveis e reativos, ligando-se facilmente a outras espécies de carga positiva que estejam próximas.
A obtenção dos radicais livres acontece por meio de uma ruptura de ligações covalentes, um rompimento igualitário dos dois elétrons da ligação, sendo que cada átomo fica com um dos elétrons que estavam compartilhando antes.
O nosso organismo produz radicais livres na respiração e na queima das células. São produzidos em nosso organismo porque em certos casos são benéficos e são usados como meio de defesa, atacando corpos estranhos que conseguem entrar em nosso organismo.
Esses radicais também são espécies químicas tóxicas, que agridem as células de nosso organismo podendo levá-las à morte. Essa agressão provoca, um aceleramento no envelhecimento, uma vez que os radicais se ligam a outras espécies do nosso corpo, danificando as células sadias e produzindo compostos tóxicos e indesejáveis. Algumas espécies que podem ser desestabilizadas são as proteínas, o DNA e os açúcares.
A formação de radicais livres conduz ao estresse oxidativo, processo que inicia uma cadeia de reações, originando alterações em proteínas extracelulares e a modificações celulares. O maior dano causado pelo estresse oxidativo é a peroxidação dos ácidos graxos constituintes da dupla camada lipídica que leva à morte celular. Para evitar esse processo a pele possui seu próprio mecanismo de defesa tais como: enzimas, vitaminas e agentes quelantes de íons metálicos. Entretanto, a capacidade protetora desse mecanismo diminui com o envelhecimento, então, compostos exógenos como enzimas, antioxidantes e compostos fenó- licos reforçam a proteção natural pela limitação das reações oxidativas.
A teoria de que o envelhecimento é resultado de danos causados por radicais livres é creditada a Denham Harman que, em 1956, baseou-se na observação de que a irradiação em seres vivos levava à indução da formação de radicais livres, os quais diminuíam o tempo de vida desses seres e produziam mudanças semelhantes ao envelhecimento.
Oxidações químicas e enzimáticas envolvendo a formação de radicais livres aceleram o fenômeno do envelhecimento por danos ao DNA e por atuarem na desidrogenação, hidroxilação e na glicação proteica que envolve a perda das funções biológicas de proteínas, como o colágeno e, resultam em alterações da estrutura da membrana e aumento da flacidez da pele. A fonte desses radicais livres pode ser endógena, associada à reações metabólicas (reação de oxidação na mitocôndria, fagocitose durante o processo de inflamação, ativação do metabolismo do ácido araquidônico) e exógena (devido à radiação ultravioleta –em especial o UVA que reage com fotossensibilizadores e com cromóforos da pele como a melanina–). A principal fonte de radicais livres em sistemas biológicos é a molécula de oxigênio, que é fundamental para o metabolismo celular e para a produção de energia. Sendo assim, a mais abundante fonte endógena geradora são as mitocôndrias (que usam cerca de 90% do oxigênio usado pelo corpo humano) onde o oxigênio é reduzido em etapas sequenciais para produzir água. e participa da cadeia de transporte de elétrons da mitocôndria.
Antioxidantes
Os antioxidantes são responsáveis pela proteção do organismo contra a ação dos radicais livres, que danifica as camadas da pele, ocasionando a formação de depressões que são pequenas fendas chamadas rugas. Os antioxidantes podem ser encontrados no organismo e em alimentos como vitaminas A, C e E, selênio, zinco, bioflavonóides, licopeno, isoflavonas, catequinas.
Dentre os principais antioxidantes estão às vitaminas que são indicadas para aplicação de uso tópico combatendo várias doenças da pele,para ajudar a prevenir certas mudanças degenerativas associadas ao processo de envelhecimento.
A aplicação tópica de antioxidantes neutraliza alguns radicais livres, levando a diminuição ou a prevenção dos sinais do envelhecimento cutâneo. Para a administração tópica de antioxidantes ser efetiva na prevenção do envelhecimento da pele, a estabilidade do produto é crucial, pois antioxidantes são instáveis, podem oxidar facilmente, tornando-se inativos antes de alcançar seu objetivo, e devem ser corretamente absorvidos na pele para alcançar seu tecido de objetivo de forma ativa, e permanecer lá ate ter os efeitos desejados.
A Vitamina A, na foram de retinol, desde que em concentrações de 0,3% até 4%, e o retinaldeído, nas concentrações de 0,05% a 1%, são permitidos nos produtos cosmecêuticos e demonstram eficácia no tratamento do envelhecimento. Já a Vitamina C é útil desde que usada na forma de ácido ascórbico levógiro e nas concentrações de 5% a 15%, sendo ideal no mínimo 10% .
A ação antioxidante da Vitamina E, conhecida como α-tocoferol se dá tanto por inibição direta da peroxidação lipídica .
Os polifenóis do Chá Verde são obtidos da planta Camellia sinensis e as epicatequinas, comumente chamadas de polifenois, impedem à penetração da radiação UVB, evitando os seus efeitos sobre as células. Têm, portanto, propriedades antioxidante, anti-inflamatória e anticarcinogênica demonstradas em estudos in vitro ou em animais.
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