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Orientações para Observações

Por:   •  29/5/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.021 Palavras (5 Páginas)  •  220 Visualizações

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Instituto Federal de Brasília

Campus São Sebastião

Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa

Disciplina: Prática de Ensino 03

Professor: Dr. Gustavo Arnt

Aluna: Áquila Borges

RELATÓRIO PRÁTICA DE ENSINO 03

O este relatório diz respeito a observações feitas na escola Miguel Arcanjo. O objetivo desta visita foi observar uma aula de português no sexto ano e a turma possuía 40 alunos, quantidade de alunos dificulta o trabalho do professor, devido o aglomerado de alunos em relação ao espaço, o ambiente não se torna propício para aprendizagem por ser muito pequeno, abafado, a sala não possui nenhum sistema de isolamento acústico, onde todos os barulhos externos  dispersa a atenção dos estudantes.

A aula ministrada pelo docente, tratava-se de dígrafos, os objetivos da aula ficaram subtendido, devido que teoricamente objetivo tem por finalidade desenvolver a habilidade  +  qual a razão de desenvolver essa habilidade. A aula foi ministrada através de anotações feita no quadro de maneira extremamente tradicional, o professor fez anotações de uma apostila, enfatizando os conceitos, exemplos e na sua explicação lia o que já havia escrito. Em muitos momentos fazia menções  a conteúdos lecionados anteriormente, porém os alunos não conseguiam relembrar e nem associar ao novo conteúdo.

De acordo com Rubem Alves, A escola ideal - o papel do professor, evidencia que o professor frequentemente só tem que repetir aquilo que já vem nas apostilas, mais adiante ressalta que recebeu uma carta de um menino, relatando o modo com que a professora trabalhava os livros literários de sua autoria, restringindo-se somente em circular os dígrafo e encontro consonantais em sua obra. O escritor aponta que o professor deve causar espanto e a educação deve está diretamente ligada a vida.

Percebo que não existe força de vontade dos profissionais da rede pública para desenvolver um trabalho com seriedade e "adapta-se" de maneira mais produtiva, onde o aluno de fato não é visto como mero objeto ou um ser vazio, mas que possui conhecimento que necessitam ser aprimorados. Existe uma série de limitações em relação ao espaço físico, sendo que a maioria dos profissionais possuem um quadro branco, pincel de má qualidade e um "péssimo livro didático" que não teve se quer  a sua  participação para escolher o mesmo, mas acredito que quando o profissional possui capacitação, consegue alternativas para lidar  com essa realidade se estiver comprometido com a educação.

Os alunos veem os reflexos do ensino de má qualidade, uma fala durante a aula de uma aluna foi muito pertinente: " não sei porque, mas a aula de ciências passa muito rápido e a de português demora um século!" o professor faz uma interjeição dizendo o seguinte: " deveríamos ter aula de português o turno todo", os alunos de forma unanime  dizem:  " Deus me livre" outros " Deus é mais", isto é extremamente sério. Temos que repensar seriamente nas práticas de ensino, talvez a aluna que  fez está afirmação, por ter associado a matéria de ciências com o seu cotidiano o dia-a-dia, enquanto português torna-se uma matéria abstrata.

As perguntas feitas em sala de aula para o professor é a mesmo em todos os instantes da aula: " professor posso beber água?", os alunos não consegue associar o conteúdo, ir para fora da sala é mais interessante do que aprender  que está sendo ensinado, o docente explicando o conteúdo  faz  referencia a fonética por exemplo, sendo que os alunos não sabe o que é isso, do que se trata e para que serve, conforme está metodologia os discentes jamais vão atrelar o conhecimento a sua realidade, sendo que não faz sentindo algum e não vai ter  aplicabilidade.

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