Os Doutores Da Lei

OS DOUTORES DA LEI Lucas 10: 25 e 26

I. INTRODUÇÃO

O Velho Testamento era a base de toda a religião judaica (dos fariseus, saduceus – a casta administrativa / religiosa existente à época do ministério terreno do Senhor Jesus).

A lei trazia todo o relato da criação, contava a história do povo de Israel, sua libertação, sua trajetória. A lei dirigia e orientava o povo em todos os aspectos: moral, ético, social, político, econômico, além do aspecto espiritual, propriamente dito, dentre outros.

O V.T. era a lei, que consistia dos Dez Mandamentos e de outros 600 estatutos, aproximadamente. Era o Pentateuco (os cinco livros da lei de Moisés) ou Torá, principalmente, mais os livros históricos, poéticos e proféticos. A lei era uma composição de orientações que regia todo o comportamento do povo (o que se podia comer, o que não se podia, leis de todos os tipos).

Mas a LEI era, acima de tudo, a apresentação do PROJETO DE DEUS, elaborado para o seu povo, para guiá-lo com segurança. Servia para mostrar às outras nações e povos pagãos, que o povo de Israel servia ao ÚNICO DEUS, o Deus que lhes dirigia, segundo a sua vontade, fazendo deles um povo feliz. Por meio dos seus estatutos e MISTÉRIOS, o povo tinha acesso a Deus. A lei estabelecia, enfim, o CULTO ao Senhor.

Os doutores da lei, portanto, entendiam profundamente tudo o que dizia respeito aos estatutos e preceitos do V.T. A bíblia diz que “A lei e os profetas da lei duraram até João Batista”. A grande diferença entre o V.T. e o N.T. é que no V.T. o Espírito Santo pousava sobre reis, sacerdotes, juízes, profetas, em momentos determinados. Já no N.T., a partir do Petencoste, o Espírito Santo foi derramado sobre todos os servos do Senhor – “Cristo em nós, esperança da Glória!”.