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Os Gestors E E A Qualidade Na Educão

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Por:   •  29/10/2014  •  1.766 Palavras (8 Páginas)  •  267 Visualizações

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Os Gestores e a Qualidade na Educação Infantil

Justificativas:

Esperamos com esse trabalho entender melhor qual o papel e a importância do gestor dentro da escola, e como uma gestão democrática pode melhorar a qualidade de ensino, principalmente pelo fato de que, dentro de uma democracia todos são ouvidos e todos podem contribuir para um desenvolvimento mais amplo da escola e consequentemente no aprendizado do aluno.

Segundo Libâneo (2001) a tarefa dos gestores educacionais visa dirigir e coordenar o andamento dos trabalhos, o clima do trabalho, a eficácia na utilização dos recursos e os meios, em função dos objetivos da escola.

Como outras instituições de uma maneira geral, a instituição escolar requer o planejamento de ações organizacionais em que as experiências de aprendizagem ocorram continuamente. A postura do gestor escolar e a sua forma de atuação no contexto interno da escola, principalmente no aspecto cognitivo dos alunos, diz muito sobre a

concepção que o mesmo tem do seu papel articulador do processo pedagógico.

Nesse sentido, Mezomo (1994) destaca uma série de condições necessárias para que a gestão escolar tenha como resultado a qualidade nas aprendizagens, relacionando dentre essas condições, a importância de a escola ter uma identidade definida, baseada na ética, como também conhecer os seus “clientes” e as necessidades dos mesmos,

sendo criada “uma estrutura adequada” para execução das atividades previstas, bem como o comprometimento “em obter os resultados“, sendo os mesmos avaliados permanentemente.

Objetivos:

Demonstrar que devemos avançar na maneira como a escola é administrada, já que atualmente o funcionamento tradicional das escolas não é mais suficiente para se alcançar uma educação de qualidade.

Segundo a regulamentação dada a partir da LDB aponta três princípios que norteiam a Gestão Democrática; a descentralização, a participação e a transparência. No primeiro principio, as decisões e as ações devem ser elaboradas e executadas de forma não hierarquizada. No segundo aponta para a lógica do envolvimento de todos os envolvidos no cotidiano escolar; professores, alunos, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e toda a comunidade do entorno escolar. E o último princípio diz respeito à socialização de qualquer decisão e/ou ação tomada ou implantada na escola.

A construção da qualidade da educação e qualidade de ensino da escola Pública no Brasil, entre outros aspectos, relaciona-se à construção de uma gestão democrática, tendo em vista que a escola é local de formação de cidadão e construção da cidadania. Mas, de que qualidade se está a falar? Formação de qual cidadão? Construção de que cidadania? Problematizar, a partir dessas questões parece ser um caminho importante a ser trilhado na construção da qualidade da educação, tão difundida nessa nova década.

Sem esses conhecimentos e essas preocupações não é possível construir uma Pré–Escola que traga uma contribuição efetiva para o desenvolvimento da criança. É possível afirmar que é dever do diretor/gestor/educador, conhecer a criança neste sentido para atuar proporcionando um ensino significativo e de qualidade, que proporcione as crianças o acesso ao conhecimento e a construção da cidadania.

Situação Problema:

Alguns gestores ainda sentem dificuldade em aceitar essa nova maneira de se pensar em educação e gestão democrática, está tão acostumada ao poder que temem perdê-lo, e se esquecem de que seu papel é visar o bem dos alunos, e manter sua equipe empenhada em fazer o melhor para o bem da escola. Mas somente irão caminhar para um ensino de qualidade quanto perceberem que a e as decisões referentes à escola e aos alunos devem ser tomadas por todos que dela fazem parte e não apenas pelos gestores, como acontece hoje em que temos uma gestão autoritária e centralizada.

O movimento da gestão em educação reconhece a necessidade de unir algumas mudanças estruturais e de procedimentos que, de acordo com Luck (2000) são os seguintes: a) participação da comunidade escolar na seleção dos diretores da escola; b) criação de um colegiado/ Conselho Escola que tenha tanto autoridade deliberativa quanto poder decisório; c) repasse de recursos financeiros as escolas e consequentemente aumento de sua autonomia.

Publico Alvo:

Gestores, Supervisores, diretores, professores, funcionários, pais, alunos e comunidade.

Embasamento Teórico:

Texto do Referencial Curricular para a Educação Infantil, Secretaria de Educação Fundamental e Proposta Curricular para a Educação Pré – Escolar.

O gestor é o grande articulador da gestão pedagógica e o primeiro responsável pelo sucesso, auxiliado, nessa tarefa, pelos apoios pedagógicos.

“Sua função envolve atividades de mobilização, de motivação e de coordenação, dirigir uma escola implica colocar em ação os elementos do processo organizacional (planejamento, organização, avaliação) de forma integrada e articulada. assim o gestor é a figura que deve possuir a liderança, no clima de organização da escola que pressupõe a liberdade de decidir no processo educativo e não nos gabinetes burocráticos”. (BORGES, 2008, p.83).

Percurso Metodológico:

Não podemos acreditar que uma educação de qualidade se constrói em cima de um currículo já montado, se nosso papel é formar cidadãos atuantes e críticos, não podemos simplesmente aceitar o que nos é imposto.

Temos que buscar novos métodos para ensinar e isso só será possível quando a gestão passar a ser democrática e participativa.

São imprescindíveis políticas adequadas para que se tenha uma educação de qualidade e com comprometimento.

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