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Os Lusíadas

Por:   •  31/8/2015  •  Dissertação  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  517 Visualizações

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Síntese Geral de “Os Lusíadas”

Canto 1

Proposição (1-3); Invocação às musas (4-5); Dedicatória a D. Sebastião (6-18); Início da narração (19); Concílio dos deuses no Olimpo (20):

  1. Convocação dos deuses, viagem e chegada (20-23);
  2. Discurso de Júpiter (33-34);
  3. Oposição de Baco (30-32);
  4. Vênus adere à opinião de Júpiter (33-34);
  5. Os deuses discutem com calor (35);
  6. Marte segue o parecer de Vênus (36-40);
  7. Júpiter resolve a favor dos portugueses e dissolve o concílio (41).

A frota lusa navega no Oceano Índico e detém-se nas águas do Canal de Moçambique; são recepcionados a bordo da nau capitânea alguns mouros desta ilha de Moçambique; estes informam que os portugueses estão em Moçambique, ponto de escala das embarcações que demandam Quíloa, Mombaça e Sofala; na armada, aguarda-se a visita do régulo. A noite é de luar; visita do régulo, o qual é acolhido por Vasco da Gama; descobrem os mouros que os portugueses são cristãos e disfarçam o ódio que lhes despertam; baco desce a terra e denuncia-os perante o régulo, resolvendo esse destruir os portugueses; pela manhã do dia seguinte desembarcam os portugueses, cautelosamente, reagindo prontamente ao ataque dos mouros, para abastecer-se de água. Entram em ação as bocas de fogo, que arrasam a povoação. Os mouros fogem e os portugueses podem fazer aguada tranquilamente. O régulo, ante o triunfo de Gama, manda pedir-lhe desculpas, enviando um piloto que recebera instruções secretas de levar as naus à perdição; vênus afasta a armada da costa de Quíloa, anulando este traiçoeiro objetivo, por meio de “ventos contrários”; novas tentativas do mouro e nova intervenção de Vênus; descrição de Mombaça ; chegada a esta cidade, cujo rei o deus Baco “muito avisara” para aniquilar os portugueses. Os navios lançam ferro ao largo do porto. Termina o canto com exclamações do poeta referentes aos perigos que assoberbam o homem .

Esclarecimento: D. Sebastião- o desejado, décimo sexto rei de Portugal, neto de D. João III e do Imperador Carlos V, nasceu em 1554. Quando seu avô morreu (1557), D. Sebastião tinha três anos e meio. Em 1573, empreendeu sua primeira expedição africana sem resultados práticos. Em 1578, sendo completamente destroçado pelos mouros o luso exército, D. Sebastião, no fim da luta, vendo tudo perdido, embrenhou-se nas fileiras inimigas e nunca mais tornou a aparecer.    

Canto II

É feito pelos mouros um insidioso convite do rei de Mombaça para a armada do Gama entrar no porto. Para isso os mouros vão a bordo dos navios, levando os cumprimentos e oferecimentos do seu rei; prudentemente, Vasco da Gama desembarca apenas dois dos condenados que trazia para aventurar em casos perigosos, encarregando-os de colherem informações ; o deus Baco, desejando iludir os portugueses, prepara um altar em terra e finge estar celebrando o sacrifício da santa missa. Por isso, os dois portugueses realmente acreditam que existem cristãos na terra, trazendo assim, falsas informações; entretanto a deusa Vênus, que observa tudo, desce ao mar, pede a ajuda de Nereidas e, juntamente com estas opõe o peito a nau capitânea, impedindo-a de entrar no porto de Mombaça, apesar de haver ventos favoráveis a essa operação; fazem os marinheiros grande alarido, vendo seus esforços malogrados.Com receio de serem descobertos os seus desígnios, o falso piloto embarcado em Moçambique e seus companheiros, atiram-se ao mar; Vasco da Gama compreende, finalmente, que esta ajudado por celestiais forças e agradece à “Divina Providência”, suplicando-lhe indicar a terra que busca; Vênus sobe ao Olimpo, e queixa-se a Júpiter da falta de proteção dispensada pelos deuses aos portugueses; Júpiter acede aos rogos da filha, e vaticina feitos gloriosos aos Lusos; o deus dos deuses envia mercúrio à Terra para preparar excelente recepção em Melinde e que apareça em sonhos, a Vasco da Gama e o previna dos perigos que o aguardam, indicando-lhe o caminho a seguir; fazendo os navios ao largo e aprisionam um mouro que aconselha os portugueses a demandarem o porto de Melinde; magnífica recepção é dada aos navegantes quando da sua chegada a Melinde, sendo os navios providos de refrescos; o Gama envia à terra um “embaixador prestante”, encarregado de concertar as pazes com o Rei; este acolhe favoravelmete o representante luso; manifestações de contentamento são feitas na frota e em terra; o rei de Melinde vai a bordo visitar Vasco da Gama e sua armada; o rei pede ao Gama que lhe conte a história de Portugal.

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