Os primeiros passos na construção das ideias e práticas de criação de crianças pequenas
Seminário: Os primeiros passos na construção das ideias e práticas de criação de crianças pequenas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: flaier • 28/9/2014 • Seminário • 811 Palavras (4 Páginas) • 448 Visualizações
“Os primeiros passos na construção das idéias e práticas de educação infantil"
História
infância é uma construção histórica e social.
o cuidado e a educação das crianças foram entendidos como tarefas de responsabilidade da mãe e de outras mulheres.
a criança pequena era vista como pequeno adulto, assim que se passava o período de dependência total de outros para a satisfação de suas necessidades físicas, começava a ajudar nas atividades cotidianas.
nas classes sociais mais privilegiadas, as crianças eram vistas como objeto divino, misterioso.
Denominações das instituições de guarda e educação da primeira infância
crèche – francês – manjedoura, presépio.
asilo nido – italiano – ninho que abriga.
escola materna – atendimento de guarda e educação fora da família a crianças pequenas.
Atendimento de crianças em situação desfavorável
Idade Antiga - “rodas”: cilindros ocos de madeira, giratórios em igrejas e hospitais de caridade para o recolhimento de bebês
A responsabilidade por esse recolhimento ficava a cargo de entidades religiosas, que conduziam os enjeitados a um ofício quando crescessem.
As idéias de abandono, pobreza, culpa, favor e caridade impregnam, assim, as formas precárias de atendimento a menores nesse período.
Não tinham uma proposta instrucional formal, adotavam atividades de canto, memorização de rezas e passagens bíblicas.
Tais atividades voltavam-se para o desenvolvimento de bons hábitos de comportamento, de regras morais e de valores religiosos, da promoção de rudimentos de instrução.
Acreditavam que a criança nascia sob o pecado e que portanto, deveria ser corrigida desde pequena.
Defendiam um rigoroso planejamento do tempo nas escolas, uma rígida rotina e a idéia de autodisciplina.
A partir de 6 anos, a leitura e a escrita eram ensinadas a partir do ensino religioso.
Outras instituições foram criadas para atender crianças acima de 3 anos, com a preocupação de combater as péssimas condições de saúde dos grupos mais desfavorecidos.
O básico para os filhos dos operários era o ensino da obediência, da moralidade, da devoção e do valor do trabalho, sendo comuns propostas de atividades realizadas em grandes turmas ( aproximadamente 200 crianças).
Nas salas de asilo parisienses, era freqüente que grupos de até 100 crianças obedecessem a comandos dos adultos dados por apitos.
Uma nova concepção de educação infantil na Europa iniciou-se na fase avançada da Idade Moderna.
O desenvolvimento científico e tecnológico, decorrentes da expansão comercial, geraram condições para a formulação de um pensamento pedagógico para a era moderna.
A discussão sobre a escolaridade obrigatória enfatizou a importância da educação para o desenvolvimento social.
A criança passou a ser o centro do interesse educativo dos adultos e começou a ser vista como sujeito de necessidades e objeto de expectativas e cuidados.
O mesmo não acontecia com as crianças mais pobres, para as quais era proposto apenas o aprendizado de uma ocupação.
Havia os defensores da educação como um direito universal.
Os pioneiros da educação infantil buscavam conciliar novas formas disciplinadoras que eliminassem as punições físicas.
A questão do “como ensinar” adquiriu proporções significativas.
Vários autores, preocupados com crianças que vivenciaram situações sociais críticas, cuidaram de elaborar propostas de atividades que compensassem eventuais problemas de desenvolvimento.
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