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Por:   •  13/3/2014  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  868 Visualizações

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Texto No. 7 ORGANOGRAMA

1. CONCEITO

 É um gráfico representativo da estrutura formal da organização em dado momento (ARAÚJO, Luiz César G. de).

 É o instrumento usado para configurar e estabelecer a estrutura formal de uma empresa ou de uma de suas partes em um determinado momento; é uma forma estática de configurar a empresa ou uma de suas partes (ALVAREZ, Maria E. Ballestero)

 É a representação gráfica e abreviada da estrutura da organização (CURY, Antonio )

 É o gráfico que representa a estrutura de uma instituição, configurando seus diversos órgãos com suas posições e respectivas interdependências, via hierárquica, linhas de autoridade, vinculação e subordinação (FARIA, A . Nogueira de)

 É um gráfico representativo dos órgãos ou unidades que integram uma determinada empresa e de suas interdependências, ou seja, das respectivas relações hierárquicas de autoridade, subordinação, coordenação, vinculação e serviço. (MATOS, Alexandre Morgado)

2. OBJETIVOS

 Proporcionar a visualização da estrutura de um órgão, possibilitando melhor entendê-lo, numa única análise, através da percepção de todos os seus elementos componentes.

 Oferecer uma rápida demonstração da estrutura da instituição, facilitando a preservação da disciplina e da hierarquia, a compreensão da interdependência e das linhas funcionais de comunicações, assim como fornecendo o embasamento para avaliação, descrição de funções e posterior classificação de cargos.

3. IMPORTÂNCIA - Serve de base para a organização de qualquer instituição, bem como para melhor compreensão e visualização do todo organizacional.

4. TIPOS - Segundo MORGADO (1975), é quase infinita a variedade de representação gráfica mediante a qual se pode desenhar um organograma.

Para FARIA (1977) os tipos de organogramas mais conhecidos são: clássico, em setores, em barras e radial.

Na prática, isto é, em termos de utilização, o que se observa é que o organograma clássico ou tradicional, o mais antigo e conhecido, é o mais utilizado, seguido do organograma matricial – o mais recente e moderno, os demais, raramente são vistos.

A respeito do organograma matricial, ARAÚJO (2001), observa que, de todos os tipos de organograma, ele é o que representa a estrutura mais sofisticada. A essa afirmativa, podemos acrescentar a expressão moderna, complementando, com justiça, a grande aceitação desse tipo de organograma nos tempos atuais. É importante destacar que nesse tipo de organograma coexistem dois tipos de estrutura em um só gráfico: a clássica e a de projetos. CURY (2000) ressalta que a estrutura matricial é o estágio mais desenvolvido das estruturas contemporâneas.

5. VANTAGENS DO EMPREGO

 Permite rápida e total visualização da divisão do trabalho na estrutura.

 Demonstra a importância relativa dos órgãos em função da hierarquia e das atividades que exerçam por especialização.

 Auxilia a identificar ou analisar o fluxo de autoridades, da localização das responsabilidades e dos relacionamentos formais, de caráter hierárquico ou funcional.

6. LIMITAÇÕES DO EMPREGO

 Quando o organograma fica desatualizado, passa a ser fonte de informações errôneas.

 Apresenta uma dificuldade relativa de conter todas as situações possíveis da estrutura sem tornar o gráfico complexo.

 Não permite a visualização das relações informais.

7. DENOMINAÇÕES HIERÁRQUICAS - A escolha das denominações hierárquicas que rotulam os diversos níveis hierárquicos, definindo a linha de autoridade, é variável de empresa para empresa, não existindo uma denominação padrão.

As denominações hierárquicas mais comuns são, independentemente de nível hierárquico, que é definido em cada empresa:

Diretoria, Superintendência, Presidência, Seção, Departamento, Setor, Gerência, Secretaria, Divisão, Coordenação, Serviço, Escritório, Filial, Equipe, Núcleo, Conselho, Assessoria, Consultoria, Comitê, Centro, Agência.

8. ORIENTAÇÕES PARA DESENHO DO ORGANOGRAMA CLÁSSICO:

1. Representar os órgãos através de retângulos (horizontais ou verticais, com prioridade para os horizontais), que representam frações organizacionais. Alguns autores admitem que os órgãos de apoio e "staff" sejam também representados por círculos, entretanto esta prática raramente é observada.

2. Representar a hierarquia formal por meio de linhas.

3. Definir claramente a linha condutora do organograma (linha vertical que parte da maior autoridade representada).

4. Desenhar os órgãos de linha, conectando-os a linhas verticais e os de apoio e "staff" a linhas horizontais.

OBS.: Alguns autores sugerem que a linha horizontal que define a subordinação do órgão de "staff" seja pontilhada, procedimento julgado desnecessário pela maioria dos profissionais da área.

5. Evitar, sempre que possível, os cruzamentos de linhas.

6. Evitar, também, as linhas diagonais..

7. Representar os diversos tipos de autoridade utilizando linhas diferentes: as ligações hierárquicas por linhas contínuas e as funcionais e de cooperação por linhas interrompidas (diferentes, caso ambas estejam presentes num mesmo organograma).

8. Evitar a utilização de siglas e abreviaturas dos órgãos,

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