PIB REAL X PIB NOMINAL
Pesquisas Acadêmicas: PIB REAL X PIB NOMINAL. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 16/6/2014 • 3.892 Palavras (16 Páginas) • 9.652 Visualizações
PIB REAL X PIB NOMINAL
A produção na economia pode aumentar de um ano para outro, mas os preços também podem subir. Percebendo isso, foi preciso criar uma medida de produção que reflete os aumentos reais na produção, separados de qualquer mudança de preço que possa ter ocorrido na economia durante o ano. Estas medidas estão expressas na forma de PIB Real.
A ideia básica é que as diferenças entre o PIB nominal e o PIB real para cada ano surgem somente por causa das mudanças de preços na economia. Lembrando que, PIB nominal é aquele medido em preços correntes e PIB real é aquele ajustado para mudanças de preços. Assim, comparando o PIB real e o nominal, pode-se medir as mudanças de preços para a economia. Esta mudança é calculada através da criação de um índice, chamado de deflator do PIB ou deflator implícito da renda, que mede quanto os preços mudam com o tempo.
PIB REAL X PIB NOMINAL: ÍNDICES DE PREÇOS E INFLAÇÃO
O PIB em reais correntes (em R$) é medido pelos preços existentes quando se realiza a produção. Já o PIB a preços constantes (em R$) é medido pelos preços de um ano-base específico. Como os preços dos diferentes bens variam de formas e proporções diferentes, é estabelecida uma variação geral de preços para equiparar esses valores: o índice de preços.
Os Índices de Preços são utilizados para deflacionar, isto é, eliminar o efeito das variações dos preços. Índices de Preços são médias ponderadas dos preços de cada período nos quais cada bem ou serviço é valorado de acordo com o seu “peso” ou importância para o produto total. Um exemplo de índice de preços é o IPC – Índice de Preço ao Consumidor. O IPC é uma medida dos preços agregados, calculada como uma média ponderada dos bens de consumo finais.
IPC = g1 (Pt1/Po1) + g2 (Pt2/Po2) + … + gn (Ptn/Pon)
Onde: g = ponderação gasto médio de cada família por bem
P = porcentagem gasto médio cada família.
Exemplo: Nível de Preços (em 31/dez)
Porcentagem de gasto em 2004
1
20%
2
15%
3
10%
4
55%
Total
100%
IPC 2004 = 20 (8/8) + 15 (5/5) + 10 (800/800) + 55 (9/9) = 100
IPC 2005 = 20 (7/8) + 15 (6/5) + 10 (900/800) + 55 (11/9) = 113,97
IPC 2006 = 20 (12/8) + 15 (7/5) + 10 (1.000/800) + 55 (15/9) = 155,17
Os preços medidos pelo IPC aumentaram 13,97% entre 2004 e 2005 e 55,7% de 2004 para 2006.
IPC E INFLAÇÃO
Inflação em 2004 = [(ICP 2004 – IPC 2003) / IPC 2003] x 100
= [(149,6 – 145,2) / 145,2] x 100 = 3,0
DEFLATOR DO PIB
PIB nominal: soma dos valores agregados segundo preços de cada período.
PIB Real: obtém-se valorando os bens segundo os preços de um período tomado por base.
Deflator do PIB = (PIB nominalano t / PIB realano t) x 100
PIB Real: (PIB nominal ano t / deflator do PIB) x 100 = PY/Y = Y
Exemplo: Deflator do PIB = (PIB nominal 2005 / PIB real 2004) x 100
= (839.619 / 600.209) x 100 = 139,9
Este índice indica a evolução de todos os bens e serviços da economia.
Exemplo: Taxa de Inflação para 2005 = [(Deflator 2005 – Deflator 2004) / Deflator 2004] x 100
= [ ( 139,9 – 135,4) / 135,4] x 100 = 3,3
EXERCÍCIO SOBRE DEFLAÇÃO: Suponha que uma empresa hipotética apresente informações sobre o faturamento mensal (conforme Tabela 01 abaixo) e queira saber qual a evolução do faturamento real a preços constantes de um dado mês, digamos, janeiro. Para tanto, precisa deflacionar o faturamento nominal (a preços correntes dos respectivos meses), o que requer o conhecimento de um índice de preços, divulgado pelas instituições especializadas, como IBGE, FIPE, Dieese e Fundação Getúlio Vargas.
TABELA 01: Faturamento Nominal e Real
FATURAMENTO NOMINAL
FATURAMENTO REAL
Mês
Faturamento (R$ mil)
Índice de Preços
(janeiro = 100)
Faturamento Real
(a preços de Janeiro)
(R$ mil)
Janeiro
500,0
100
(500/100)*100 = 500,0
Fevereiro
508,0
102
498,0
Março
600,0
103
582,5
Abril
630,0
105
600,0
Maio
660,0
108
611,1
Fonte: Vasconcellos e Garcia, 2008.
OBS.: Escolha do índice deflator: o índice a ser utilizado deve representar o crescimento dos preços do setor. Assim, para deflacionar uma série agrícola, utiliza-se como deflator o índice de preços agrícolas; numa série do setor metalúrgico, utiliza-se o índice de preços do setor metalúrgico. Nesta linha de raciocínio, para deflacionar o PIB, utiliza-se o índice geral de preços (IGP); para saber a evolução do salário real, que reflete a variação do poder aquisitivo dos trabalhadores, utiliza-se o índice de preços ao consumidor (IPC).
Mudança da base de comparação do índice de preços: No exercício anterior foi calculado o faturamento real a preços de janeiro. Para saber o faturamento a preços de março utilizando a mesma série de dados, é necessário fazer a conversão da série de índices de preços para março. Para fazer a mudança de base do índice de preços, utiliza-se a seguinte fórmula:
Índice de preços = Índice preços do mês corrente X 100
Índice de preços da data base
TABELA 02: Mudança de base de janeiro para março
FATURAMENTO NOMINAL
MUDANÇA DE BASE
FATURAMENTO REAL
Mês
Faturamento (R$ mil)
Índice de Preços
(janeiro = 100)
Índice de Preços
(março =100)
Faturamento Real
(a preços de Março)
(R$ mil)
Janeiro
500,0
100
(100/103)*100 = 97,1
(500/97,1)*100 = 514,9
Fevereiro
508,0
102
(102/103)*100 = 99,0
513,1
Março
600,0
103
(103/103)*100 = 100,0
600,0
Abril
630,0
105
(105/103)*100 = 101,9
618,3
Maio
660,0
108
(108/103)*100 = 104,9
629,2
Fonte: Vasconcellos e Garcia, 2008
É importante ressaltar que a alteração do mês-base afeta o valor (em R$) do faturamento real, porém não afeta a variação percentual (ou taxa de crescimento) mês a mês. Tanto com base em janeiro como com base em março (ou qualquer outro mês), as taxas entre um mês e outro são calculadas pela fórmula:
Variação percentual = [(Mês de referência / Mês anterior) – 1] * 100
A partir da expressão, utilizando janeiro como mês base, chega-se aos valores da Tabela 03, a seguir:
TABELA 03: Taxa de Crescimento
Mês
Variação Percentual (%)
Janeiro
Desconhecida1
Fevereiro
-0,3
Março
16,9
Abril
3,1
Maio
1,8
Fonte: Vasconcellos e Garcia, 2008
1: o exemplo não apresenta o mês de dezembro do ano anterior
IMPORTANTE: A atualização de valores por meio de índices de preços é muito utilizada em demandas jurídicas e para atualizações de balanços das empresas. Para ampliar os estudos referentes aos números índices, consultar o Apêndice do capítulo 09 do livro Fundamentos de Economia de autoria de Vasconcellos e Garcia.
CÁLCULO DO PIB NOMINAL, PIB REAL E DEFLATOR DO PIB
Abaixo, segue exemplo do cálculo do PIB nominal, do PIB real e do deflator do PIB.
Tomando por base o país do cachorro-quente e dos hamburgers, são calculados o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB.
PREÇOS E QUANTIDADES
ANO
PREÇO DO
QTDE DE
PREÇO DO
QTDE DE
CACHORRO-QUENTE
CAHORRO-QUENTE
HAMBURGUER
HAMBURGUER
(em R$)
(em R$)
2008
1,00
100
2,00
50
2009
2,00
150
3,00
100
2010
3,00
200
4,00
150
ANO
CÁLCULO PIB NOMINAL
2008
(R$ 1,00 por cachorro-quente x 100 unidades) + (R$ 2,00 por hambúrguer x 50 unidades) = R$ 200,00
2009
(R$ 2,00 por cachorro-quente x 150 unidades) + (R$3,00 por hambúrguer x 100 unidades) = R$ 600,00
2010
(R$ 3,00 por cachorro-quente x 200 unidades) + (R$ 4,00 por hambúrguer x 150 unidades) = R$ 1.200,00
ANO
CÁLCULO PIB REAL (ANO-BASE = 2001)
2008
(R$ 1,00 por cachorro-quente x 100 unidades) + (R$ 2,00 por hambúrguer x 50 unidades) = R$ 200,00
2009
(R$ 1,00 por cachorro-quente x 150 unidades) + (R$2,00 por hambúrguer x 100 unidades) = R$ 350,00
2010
(R$ 1,00 por cachorro-quente x 200 unidades) + (R$ 2,00 por hambúrguer x 150 unidades) = R$ 500,00
ANO
CÁLCULO DO DEFLATOR DO PIB
2008
(R$ 200,00/R$ 200,00) x 100 = 100
2009
(R$ 600,00/R$ 350,00) x 100 = 171
2010
(R$ 1.200,00/R$ 500,00) x 100 = 240
QUADRO 01: Cálculo PIB Nominal, Real e Deflator.
Fonte: Elaboração própria.
Fazendo-se a análise do resultado do deflator obtêm-se os seguintes resultados: de 2008 para 2009 houve um crescimento nominal dos preços na economia do país na ordem de 71%. Comparando-se 2010 com 2008, o crescimento nominal dos preços da economia do país foi de 140%. Realizando o comparativo entre 2009 e 2010, observa-se um crescimento nos preços da economia no valor de 69%.
O PIB COMO MEDIDA DO BEM-ESTAR
A discussão em torno do PIB como medida de bem-estar é bastante ampla. Muitos economistas argumentam que o PIB não mede adequadamente o bem-estar da população, pois não reflete as condições sociais de um país e não expressa a situação econômica verdadeira das classes de indivíduos. As razões apontadas por Vasconcellos e Garcia (2008, p. 141) são:
não registra a economia informal;
não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico, tais como custos ambientais e sociais;
não considera diferenças na distribuição de renda entre os vários grupos da sociedade.
Para ampliar a medida de bem-estar da população, a Organização das Nações Unidas (ONU), através do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), criou um indicador chamado de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Esse indicador, além de levar em consideração um indicador econômico (PIB per capita) e inclui dois indicadores sociais: índice de expectativa de vida e índice de educação.
O índice de expectativa de vida (anos de esperança de vida ao nascer) tem por função indicar indiretamente as condições de saúde e saneamento do país. O índice de educação é uma média ponderada, composta pela taxa de alfabetização de adultos e pela taxa de escolaridade (parcela da população em idade escolar que está estudando).
O IDH é uma média aritmética dos três indicadores, e varia entre 0 e 1: quanto mais próximo de 1, maior é o padrão de desenvolvimento do país. Para ilustrar
TABELA 04: IDH BRASIL – 2005
2005
*Esperança de vida ao nascer (anos)
71,7
*Taxa de alfabetização de adultos (% 5 anos e mais)
88,6
*Taxa de escolaridade bruta no 1º, 2º e 3º graus (%)
87,5
*PIB per capita (dólares PPP)11
8.402
Classificação
67º
*IDH
0,800
Classificação
70º
Fonte: PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – Relatório 2007-8 (www.undp.org.br).
Apud Vasconcelos e Garcia, 2008
TABELA 05: IDH BRASIL – 1975 - 2005
Ano
IDH Brasil
1975
0,649
1980
0,685
1985
0,700
1990
0,723
1995
0,753
2001
0,789
2002
0,790
2003
0,792
2004
0,792
2005
0,800
Fonte: Relatório de Desenvolvimento Humano, PNUD, vários anos.
Apud Vasconcelos e Garcia, 2008
O Brasil está pouco mais bem posicionado em termos de PIB per capita (conceito “econômico”), do que pelo IDH (conceito “sócio-econômico”), mas em 2005 atingiu pela primeira vez o “status” de país com Alto Desenvolvimento Econômico, como são classificados os países com IDH igual ou acima de 0,800. Antes, era classificado como país com Desenvolvimento Econômico Médio (IDH entre 0,500 e 0,799). Abaixo de 0,499, estão os países com Desenvolvimento Humano Baixo.
A nova metodologia adotada pelo PNUD segue os seguintes critérios para classificação do país no IDH:
0 < IDH < 0,470 => desenvolvimento humano baixo
0,471 < IDH < 0,669 => desenvolvimento humano médio
0,670 < IDH < 0,785 => desenvolvimento humano alto
0,786 < IDH < 1,000 => desenvolvimento humano muito alto.
Nesta nova metodologia, o Brasil aparece no rankink na 73ª posição, com IDH 0,699, o que corresponde à desenvolvimento humano alto.
Pode-se concluir que, apesar de algumas limitações, a medida do PIB é um indicador útil tanto para comparações internacionais como para medir o crescimento do país ao longo dos anos, captando o grau de desenvolvimento social e econômico. Entretanto, é sempre oportuno considerar também outros indicadores, como grau de distribuição de renda, analfabetismo, mortalidade infantil, expectativa de vida, leitos hospitalares per capita, consumo de calorias e proteínas per capita, para que se tenha uma avaliação completa da real condição sócio-econômica de um país.
PIB EM DÓLARES
Para comparações internacionais, utilizamos o PIB em dólares, mas não os dólares correntes, que são muito afetados pela política cambial de cada país.
Por exemplo, em janeiro de 1999, o PIB brasileiro era de aproximadamente R$ 900 bilhões, que equivalia a cerca de US$ 750 bilhões (o dólar era cotado a R$ 1,20). Houve um aumento de taxa de câmbio para R$ 1,80, o que reduziu o PIB do Brasil para US$ 500 bilhões.
Embora tenha caído o poder de compra dos brasileiros na compra de produtos importados, isso não significou que o Brasil ficou 50% mais pobre (a renda interna, salários, lucros, aluguéis não caíram em 50%).
Para sanar esse problema, a ONU criou, para comparações internacionais, o conceito de dólar PPP – purchasing Power parity, ou paridade do poder de compra, que toma como valor de referência os preços dos produtos dos Estados Unidos, assim:
Ou seja, tornam-se as quantidades produzidas em cada país, mas não a preços desses produtos do país em dólares (dólar corrente), mas aos preços dos Estados Unidos.
Como o próprio nome diz, esse procedimento supõe que o dólar tenha o mesmo poder de compra em todos os países. Para esse cálculo, considera-se uma cesta de produtos homogênea, consumida em todos os países.
De acordo com as Nações Unidas (PNUD – Relatório de Desenvolvimento Humano 2007-8), em 2005, o Brasil apresentou um PIB de 796,1 bilhões de dólares correntes, colocando-se em 10º lugar, e um PIB de US$ 1.566,3 bilhões, em dólares PPP, colocando-se em 9º lugar na economia mundial. Outro exemplo é a China, que é a 4º economia em dólares correntes (US$ 2.234,3 bilhões). Significa que, nesses dois países,a moeda nacional está desvalorizada perante o dólar (o dólar compra mais produtos no Brasil e na China que nos Estados Unidos).
Fonte para consulta: VASCONCELLOS, Marco Antônio S. de; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de Economia. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008. cap. 09.
EXERCÍCIOS
01) Abaixo apresentamos alguns dados relativos ao país do leite e café:
ANO
PREÇO DO LEITE (R$)
QTDE LEITE
(LITROS)
PREÇO DO CAFÉ (R$)
QTDE DE CAFÉ (KG)
2001
1
100
2
50
2002
1
200
2
100
2003
2
200
4
100
A) Calcule o PIB Nominal, O PIB Real e o deflator do PIB para cada um dos anos, tomando 2001 por base;
B) Interprete os resultados.
ANO
PREÇO DO LEITE (R$)
QTDE LEITE (LITROS)
PREÇO DO CAFÉ (R$)
QTDE DE CAFÉ (KG)
2001
R$ 1,00
100
R$ 2,00
50
2002
R$ 1,00
200
R$ 2,00
100
2003
R$ 2,00
200
R$ 4,00
100
PIB NOMINAL
PIB REAL
ANO
ANO
VALOR
VALOR
2001
R$ 200,00
2001
R$ 200,00
2002
R$ 400,00
2002
R$ 400,00
2003
R$ 800,00
2003
R$ 400,00
DEFLATOR DO PIB
ANO
DEFLATOR
2001
100
2002
100
2003
200
Fazendo-se a análise do resultado do deflator obtêm-se os seguintes resultados: de 2001 para 2002 o crescimento nominal dos preços na economia permaneceu estável. Comparando-se 2003 com 2001, o crescimento nominal dos preços da economia do país foi de 100%. Realizando o comparativo entre 2009 e 2010, observa-se um crescimento nos preços da economia no valor de 100%.
02) Dados do PIB para uma economia simples:
ANO
PREÇO DOS CARROS (R$)
QTDE CARROS
(UnID.)
PREÇO DOS COMPUTADORES (R$)
QTDE DE COMPUTADORES (UNID.)
2004
10.000
4
5.000
1
2005
12.000
5
5.000
3
A) Calcule o PIB Nominal, O PIB Real e o deflator do PIB para cada um dos anos, tomando 2004 por base;
B) Interprete os resultados.
ANO
PREÇO DOS CARROS (R$)
QTDE CARROS (UNID)
PREÇO DOS COMPUTADORES (R$)
QTDE DE COMPUTADORES (UNID.)
2004
R$ 10.000,00
4
R$ 5.000,00
1
2005
R$ 12.000,00
5
R$ 5.000,00
3
PIB NOMINAL
PIB REAL
ANO
VALOR
ANO
VALOR
2004
R$ 45.000,00
2004
R$ 45.000,00
2005
R$ 75.000,00
2005
R$ 55.000,00
DEFLATOR
ANO
ÍNDICE
2004
100,00
2005
136,36
Fazendo-se a análise do resultado do deflator obtêm-se os seguintes resultados: de 2004 para 2005 o crescimento nominal dos preços na economia foi de 36,36%.
03) Dados:
Meses
Faturamento do setor mecânico (R$ milhões)
Índice de preços por atacado de produtos mecânicos
FATURAMENTO REAL (R$ MILHÕES
jan/06
R$ 300,00
100
R$ 300,00
fev/06
R$ 342,00
180
R$ 190,00
mar/06
R$ 324,00
180
R$ 180,00
abr/06
R$ 323,00
190
R$ 170,00
mai/06
R$ 370,00
200
R$ 185,00
jun/06
R$ 420,00
210
R$ 200,00
a) determinar o faturamento real do setor, a preços de janeiro/2006.
04) Utilizando o ano de 1998 como ano-base, calcule o índice deflator para a seguinte série de dados:
Ano
Salário (em R$)
Índice Deflator
1996
540
90,00
1997
550
91,67
1998
600
100,00
1999
620
103,33
2000
640
106,67
2001
660
110,00
2002
700
116,67
2003
750
125,00
2004
800
133,33
2005
850
141,67
OBS.: O cálculo do índice deflator é realizado através da fórmula: (ano corrente/ano-base)*100.
Faça a análise dos resultados encontrados.
05) Suponha que a empresa Alfa Ltda apresente informações sobre o faturamento mensal na seguinte ordem:
Meses
Faturamento (R$ mil)
Índice de Preços
(Janeiro =100)
Faturamento real
(a preços de janeiro – R$ mil)
Janeiro
350
100
R$ 350,00
Fevereiro
380
102
R$ 372,55
Março
410
103
R$ 398,06
Abril
450
105
R$ 428,57
Maio
425
107
R$ 397,20
Junho
390
110
R$ 354,55
Lembrando que o cálculo do faturamento real é feito pela fórmula: (Faturamento do Mês/índice de preço) x 100.
Calcule o faturamento real da empresa.
...