PRODUÇÃO DE PISCO PURO A PARTIR DA VITIS VINIFERA L. VAR. ITÁLIA
Trabalho Escolar: PRODUÇÃO DE PISCO PURO A PARTIR DA VITIS VINIFERA L. VAR. ITÁLIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ENGQUIJANAINA • 4/11/2014 • 4.294 Palavras (18 Páginas) • 377 Visualizações
PRODUÇÃO DE PISCO PURO A PARTIR DA VITIS VINIFERA L.
VAR. ITÁLIA
PRODUCTION FROM PISCO PURO OF VITIS VINIFERA L. VAR. ITALY
Izabella Helena Werneck Soares Rezende∗, Felipe Avelar Silva, Rafael Botelho Macedo,
Janaina Lorena Moreira, Amanda Silvestre Viana, Laisy Garcia Ribeiro Lima, João Victor
Christianne Garcia Rodrigues – Mestre – cg.rodrigues@hotmail.com
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG
Engenharia Química
∗ izawerneck@hotmail.com
RESUMO: Como a caipirinha no Brasil, o Pisco é a bebida tradicional do Peru e Chile. É uma aguardente obtida da
destilação do caldo fresco da fermentação do mosto de uva (suco de uva). A produção desta forma está
documentada desde o início do século XVI. Pertencente à família do conhaque e do armanhaque, o pisco é incolor
ou tem um ligeiro tom âmbar; o seu sabor é forte, porém agradável e rico em matizes. Geralmente tem entre 38 a
48 graus de teor alcoólico, variando de acordo com o local de elaboração e com o tipo de uva utilizada. Os quatro
tipos de pisco são produzidos com dois tipos de uvas, as aromáticas (Moscatel, Albilla, Torontel e Itália) e as não
aromáticas (Quebranta, Uvina, Mollar e Negra Criolla) e podem ser classificados como Pisco Puro, produzido com
uvas não aromáticas e aromáticas, Pisco Acholado (Mestiço), produzido com dois ou três tipos de uvas e o Pisco
Mosto Verde, produzido a partir da destilação dos sumos incompletamente fermentados. Utilizando a uva Itália,
que se destaca como a mais importante uva de mesa com sementes cultivada no país, este trabalho teve como
objetivo produzir, em escala piloto, o Pisco Puro e verificar a sua qualidade mediante análises físico-químicas e
posterior comparação aos padrões de aguardente de frutas existentes na legislação brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Pisco, teor alcoólico, destilação, uva Itália
ABSTRACT: As a caipirinha in Brazil, the Pisco is the traditional drink of the P eru and Chile. It is a liquor obtained by
distilling the fermented juice of fresh grape must (grape juice). The production of this form is documented since the
early sixteenth century. Belonging to the family of Cognac and Armagnac, the robin is colorless or has a slight
amber tone, its flavor is strong but pleasant and rich hues. Usually has between 38 and 48 degrees of alcohol
content, varying according to the place of preparation and the type of grape used. The four types of pisco are
produced with two types of grapes, aromatic (Muscat, Albilla, Torontel and Italy) and non-aromatic (breaks, Uvina,
Mollar and Negra Criolla) and can be classified as Pisco Puro, produced with grapes not aromatic and aromatic
Pisco Acholado (Mestizo), produced with two or three types of grapes and Pisco Mosto Verde, produced from the
distillation of fermented juice halfway. Using the grape Italy, which stands as the most important table grapes with
seeds grown in the country, this study aimed to produce, on a pilot scale, the Pisco Puro and check its quality by
means of physical-chemical and subsequent comparison to standards of fruit spirit existing in the Brazilian
KEYWORDS: Pisco, an alcoholic strength by distilling grape Italy
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A produção de uvas de mesa representa um dos mais
importantes agronegócios da fruticultura brasileira,
destacando-se o polo Petrolina-PE e Juazeiro-BA
como o maior produtor nacional de uvas finas, com
uma área colhida de 10.151 ha em 2008 (IBGE, 2009),
respondendo por 39,3% da produção de uva para o
consumo in natura do país e por 98% das exportações
brasileiras de uvas (IBRAF, 2009).
e-xacta, Belo Horizonte, Vol. X, N.o Y, p. aa-bb. (ano). Editora UniBH.
Disponível em: www.unibh.br/revistas/exacta/
A uva Itália é a mais importante variedade de uva fina
comercializada no Brasil. Por se tratar de um fruto
perecível, a uva é susceptível à ocorrência de danos
de diversas origens (CASTRO et al., 2003).
Para se obter êxito na comercialização de uvas in
natura, os frutos devem apresentar boa qualidade em
nível de consumidor e as perdas pós-colheita devem
ser baixas. No Brasil, essas perdas são elevadas, da
ordem de 20 a 95% (CHOUDHURY; DA COSTA,
2004), e são caracterizadas pela perda de peso,
escurecimento da ráquis, amolecimento das bagas,
degrana
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