PROINTER III Gestão Publica III
Casos: PROINTER III Gestão Publica III. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 11/6/2014 • 921 Palavras (4 Páginas) • 1.621 Visualizações
Teoria Política
O Estado é uma das mais complexas instituições sociais criadas ao longo da história. Para Max weber, Estado é “uma instituição política que, dirigida por um governo soberano, detém o monopólio da força física, em determinado território, subordinando a sociedade que nele vive”.
Neste sentido, podemos conceber que um Estado só existe a partir do momento em que o quadro administrativo de uma nação, em um movimento de organização e de soberania sobre determinado território, passa a deter o monopólio dos meios de violência.
Falando mais especificadamente, o Estado enquanto instituição social, além de possui o monopólio da força deverá garantir a manutenção das leis, da ordem e da estabilidade nacional, sendo responsável por promover o bem-estar da nação e responsável também por resolver seus conflitos internos e externos.
O estado, hoje, é uma instituição bastante recente, cujo surgimento está localizado no período renascentista ocorrido na Europa, e a partir do século XV, onde os indivíduos passam a se identificar muito mais com a figura do rei e transferir para ele a fidelidade antes focada nas comunidades, nas cidades e nos senhores feudais.
O rei torna-se o senhor absoluto do território nacional e estabelece todo um aparato administrativo, incluindo o monopólio da força e dos meios de coerção física destinado à organização e manutenção do território, em linhas gerais, temos a formação do Estado absolutista, onde a figura do rei personifica o Estado.
Com a Revolução Francesa e o pensamento liberal, passou a associar o conceito de nação com ideais de liberdade e igualdade, tornando-se Estado nação, nele a soberania do rei é transferida para todo o povo, onde esse se torna soberano.
Hoje após passar por várias formatações, o Estado nação constitui-se na instituição política internacional de maior destaque, a ONU, por exemplo, só reconhece nações que se constituem em Estados organizados e com total soberania sobre seu território.
Ciências Políticas e Teoria Geral do Estado, uma definição abrangente de Estado seria “uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita”. È dirigido por um governo soberano reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força e da coerção.
De acordo com esse conceito de Estado, podemos conceituar analiticamente o Estado através de seus elementos constitutivos: o Estado é uma sociedade de pessoas chamada população, em determinado território, sob autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetivo, o bem comum.
Podemos então, conceituar Estado pelos seus elementos constitutivos:
População, Território e Governo. População é diferente de povo, a população consiste no conjunto de todos os habitantes do território do Estado, quer com ele mantenham vínculos políticos ou não, mas mantendo sempre vínculos jurídicos uma vez que é regido por leis. População, em outras palavras, consiste no total aritmético das pessoas que vivem dentro dos limites de um determinado Estado. Já, povo é o conjunto de cidadãos que mantém vínculos políticos e jurídicos, definindo sua nacionalidade naquele Estado.
Território para Hans Kelsen “é o espaço para o qual, segundo o Direito internacional geral, apenas uma determinada ordem jurídica está autorizada a prescrever atos coercitivos, é o espaço dentro do qual apenas os atos coercitivos estipulados por essa ordem podem ser executados”. Outros grandes mestres definem território, tanto quanto a população e o governo como condição para a existência de um estado. Para a Constituição da República e da Legislação Ordinária constituem território:
esperando-se que tal poder seja soberano e exercido pelo povo. Governo consiste no poder do estado, sendo divididos em funções, conjugadas, constitui um Governo, essas funções são representadas pelos Poderes: executivo, Legislativo e Judiciário. As formas de governo podem varias, mas o governo sempre será necessário para impedir que o arbítrio de cada um desvie a sociedade política de seu fim, o bem comum.
Maquiavel ao refletir sobre a realidade de sua época elaborou não uma teoria do estado moderno, mas sim uma teoria de como se formam os Estados, de como na verdade se constitui o Estado moderno, isso é o começo da ciência política ou no mínimo, da teoria e da técnica da política.
O Estado para Maquiavel, não tem mais a função de assegurar a felicidade e a virtude, segundo afirmava Aristóteles, para ele, o Estado passa a ter suas próprias características, faz políticas, segue sua técnica e suas próprias leis. Maquiavel compreendeu que a política é a arte do possível e que leva em conta como as coisas estão e não como elas deveriam estar. Assim, começava a surgir o estado Moderno.
Uma Monarquia é um regime de governo em que o Chefe de estado é o monarca. O poder é transmitido ao longo da linha sucessória, seguindo os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade, podendo haver algumas exceções.
O regime monárquico desenvolveu-se como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais primitivos, entretanto, na propagação da monarquia europeia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre o nobre que poderia reunir e comandar um exército mais eficazmente. A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais velho quando o rei morre ou abdica.
A República democrática indireta ou representativa, deflagrada a impossibilidade da aplicação na modernidade até a contemporaneidade da democracia direta, encontrando-se na democracia representativa uma solução racional que se firmou com a Revolução Francesa. È por via eleitoral que o povo elege seus representantes para o exercício das funções legislativas, exec
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