PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE UMA ESCOLA E UM AMBIENTE NÃO-ESCOLAR
Por: alienkappa • 12/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 462 Visualizações
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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE UMA ESCOLA E
UM AMBIENTE NÃO-ESCOLAR
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2014
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PROETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE UMA ESCOLA E
UM AMBIENTE NÃO-ESCOLAR
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2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3
2 OBJETIVOS .............................................................................................................4
2.1 Gerais ...................................................................................................................4
2.2 Específicos ..........................................................................................................4
3 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................5
3.1 Referencial Teórico .............................................................................................5
3.2 Método ..................................................................................................................6
4 RESULTADOS ESPERADOS .................................................................................8
5 CONCLUSÃO ..........................................................................................................8
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO
Em nosso período histórico, desde o início da modernidade, observamos constantes mudanças e transformações sociais, sendo que é muito difícil para alguns setores da infraestrutura, da economia ou até da política acompanharem este fluxo, permanentemente em movimento, das relações que temos uns com os outros, com o espaço em que vivemos e com nossa própria imagem. O campo da educação não está fora dessa situação, e muitos apontam nos últimos tempos para muitas crises nesse pilar da sociedade, em que a escola está perdendo cada vez mais sua eficiência. Assim, estudantes devem procurar outros espaços e vivências educativas em busca de realização pessoal e de sua consciência social, e a dificuldade é justamente encontrar e se apropriar destes lugares. Finalmente, para contribuir com essa pesquisa, apresentarei aqui um projeto de integração entre um ambiente não escolar e um escolar, isto é, irei sugerir uma forma pela qual a educação não formal do primeiro ambiente pode ajudar a formação na escola.
2 OBJETIVOS
2.1 Gerais
Expandir os limites da educação formal para fora da sala aula, através de uma proposta pedagógica de integração de um ambiente educacional escolar com um ambiente não escolar determinados.
2.2 Específicos
Estimular nos estudantes a capacidade de observação e abstração do espaço e da sociedade que o cerca, tornando concretos conceitos das disciplinas escolares através do contato direto com a realidade fora da escola, fortalecendo e clarificando assim a relação dos alunos com seu próprio processo educativo.
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Referencial Teórico
Compreender os conceitos e o conhecimento oferecido nas escolas vai muito além das provas, dos livros, da lousa e da voz dos professores. Não há como percebermos a realidade olhando para ela de fora ou sem nos envolvermos com ela, já que dela somos parte integrante. A ciência se constrói assim pela tentativa de uma percepção sistemática do mundo que é ao mesmo tempo consciente de seus próprios métodos. Para o estudante, não há fixação e contentamento em apenas saber identificar diferentes tipos de orações ou calcular triângulos de diferentes maneiras em situações pré-estabelecidas dentro da escola, mas ele somente alcança tais realizações quando o conhecimento que detém é pertinente ao próprio espaço que habita, em contato direto com sua vida, percebendo-as em constante movimento. Paulo Freire (1996) aponta essa crítica também do ponto de vista de um educador, sob o subtítulo “Ensinar exige apreensão da realidade”:
A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido. A memorização mecânica do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso, o aprendiz funciona muito mais como paciente da transferência do objeto ou do conteúdo do que como sujeito crítico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do objeto ou participa de sua construção. É precisamente por causa desta habilidade de apreender a substantividade do objeto que nos é possível reconstruir um mal aprendizado, o em que o aprendiz foi puro paciente da transferência do conhecimento feita pelo educador. (FREIRE, 1996, p.28)
Além disso, devemos ter a consciência da importância de tal empreitada, que por estarmos observando diretamente a dinâmica entre todos os estudantes e destes com o meio, iremos lidar com indagações que são, em comparação a sala de aula somente, muito mais expressivas.
Uma observação interessante é que as crianças e jovens de classe alta e média acabam tendo nas “atividades” de educação não-formal que realizam uma opção a mais, é como se essa outra educação fosse um adicional em sua formação, atuando como um diferencial. Já em relação as crianças e jovens das classes pobres, a educação não-formal é vista como aquela que vai oferecer o que falta, aquilo que as crianças e jovens não tiveram condições de receber em sua formação, seja escolar ou familiar. Em uma situação é uma educação que amplia, que aumenta. Em outra, no máximo iguala, ou tenta igualar. (GARCIA, 2008, p.9)
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