PROJETO INTEGRADOE

1.1 A influência do setor de Recursos Humanos no ambiente empresarial

A ARH (administração de Recursos Humanos) refere-se ás práticas e as políticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados ás pessoas no trabalho de gerenciamento, especificamente á contratação, ao treinamento, á avaliação, á remuneração e ao oferecimento de um ambiente bom e seguro aos funcionários da empresa. Entre essas práticas e políticas estão: conduzir análise de cargo, prever as necessidades de trabalho, recrutar e selecionar candidatos, orientar e treinar novos funcionários, gerenciar recompensas e salários, oferecer incentivos e benefícios, avaliar desempenho, comunicar-se entrevistando, aconselhando, disciplinando, treinar e desenvolver. (ver figura 1)

Uma das principais funções da área de recursos humanos é viabilizar a capacidade de mudar e se adaptar no ambiente de trabalho, onde a gestão de pessoas procura facilitar esse processo de mudanças organizacionais, pois as organizações estão evoluindo e ajudando seus colaboradores a evoluírem também, consequentemente se obtém profissionais mais comprometidos com sua missão.

De acordo com Ulrich (1998, pág. 12), “a gestão de recursos humanos deve desempenhar quatro papéis dentro das empresas, administração de estratégias de RH que precisam estar ajustadas à estratégia empresarial; administração da infraestrutura da empresa, ou seja, racionalização dos diversos processos de RH; administração da contribuição do funcionário, ou seja, ajudar os funcionários na resolução de seus problemas e necessidades para com isso obter maior envolvimento e competência dos mesmos e administração da transformação da mudança para traçar planos de ação fazendo com que a mudança aconteça”.

Figura 1: O subsistema de suprimento de RH em relação ao sistema de ARH.

Fonte: Os campeões de recursos Humanos: Inovando para obter melhores resultados, ULRICH. São Paulo, 1998.

É uma área que envolve atividades de atrair, manter e desenvolver pessoas na empresa, assim requer necessariamente, a conjunção de duas realidades, empresas e pessoas. Sem as empresas e pessoas não haveria a ARH, no qual está sempre preocupada em fazer com que o relacionamento entre empresas e pessoas seja excelente, fazendo com que a empresa crie um conteúdo no qual as pessoas se sintam bem, ao mesmo tempo em que faz com que elas agreguem valor ao trabalho que executam e permite que a empresa alcance os resultados pretendidos pela administração, ou seja, se preocupada basicamente em tornar melhor a empresa e a qualidade de vida no trabalho dentro dela. A boa empresa é aquela que produz mais valor, agrega riqueza e oferece mais resultados enquanto a qualidade de vida representa o grau de satisfação de cada pessoa com relação ao ambiente ao redor do seu trabalho.

Segundo Dessler (2003, pág.02) o RH passou por várias fases, “no inicio do sec. XX, os primeiros departamentos de recurso humanos controlavam as demissões e as admissões feitas pelos supervisores, dirigiam o departamento de pagamentos e administravam planos de benefícios. Era esse o trabalho que em grande parte consistia em assegurar que os procedimentos fossem seguidos. Quando a tecnologia em áreas como teste e entrevista começou a surgir, o departamento de recursos humanos passou a desempenhar um papel maior na seleção, no treinamento e na promoção de funcionários” (Berliner e McClarney 1974, pág.11).

Hoje, a área de pessoal está rapidamente entrando em uma boa fase, e seu papel esta mudando de protetora para planejadora e agente de mudanças. A metamorfose do departamento de administração em recursos humanos reflete o fato de que nas organizações atuais achatadas e competitivas são os funcionários altamente treinados e comprometidos que geralmente constituem a grande chave para a competitividade da empresa. Tudo isso significa que é mais importante do que nunca contratar as pessoas certas e treiná-las e motivá-las efetivamente. E isso por sua vez, demanda um sistema de RH mais efetivo.

Quando se soma competitividade, globalização e desregulamentação, percebemos que qualquer organização, ou seja, qual for seu tamanho ou área de atuação, precisa aprender a lidar com ambiguidade e risco. Ao mesmo tempo, precisa continuamente encontrar soluções criativas e inovadoras para driblar a concorrência. O modo praticamente unânime, executivo e analista acredita que o único recurso das empresas – o chamado capital humano das organizações. Segundo Chiavenato (2009, pág.38) “o capital humano faz parte do capital intelectual,